Carro elétrico e água: existe algum risco para a segurança do condutor?
Uma dúvida que ainda paira na cabeça de alguns motoristas é a relação do carro elétrico com a água. Afinal, eles podem ou não ter contato
Uma dúvida que ainda paira na cabeça de alguns motoristas é a relação do carro elétrico com a água. Afinal, eles podem ou não ter contato
O carro elétrico já está há alguns anos no mercado – embora ainda não seja muito comum no Brasil -, mas ainda existem inúmeras dúvidas à cerca dessa ‘nova’ propulsão.
É sabido que água e eletricidade não combinam muito. Por isso, algumas pessoas ainda têm dúvidas em relação ao funcionamento dessa motorização e perguntam se esses modelos podem transitar livremente em trechos molhados ou dias chuvosos, e se eles podem dar choque nas pessoas.
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A verdade é que, apesar da eletricidade, o carro com motor a bateria pode ser utilizado em dias chuvosos e terrenos molhados assim como os a combustão. Na verdade, é possível dizer que o zero emissões é até melhor.
O medo de combinar água e corrente elétrica não se aplica aos modelos a bateria. Esses veículos têm um sistema de proteção eficiente, em que os conectores ficam em uma espécie de couraça que fica selada, e foi projetada para não ter contato com água. Por isso, o risco de estrago é consideravelmente menor.
Para atravessar um trecho de alagamento o carro elétrico também é melhor. No caso do motor a combustão, para enfrentar o trecho, ele precisa engatar uma marcha mais forte e manter o giro alto para que o a água não entre pelo escapamento. No caso do zero emissões, esse problema não existe, já que ele não tem o cano de descarga.
Mas existem cenários em que o veículo a bateria pode sofrer com a água, mas ainda assim não resultaria em uma descarga elétrica no motorista. Caso a vedação do sistema esteja comprometida – seja em decorrência de desgaste, ou uma falha que seja – as baterias foram projetadas para evitar qualquer situação de risco caso entre em contato com a água.
Por isso, existe uma conexão de emergência entre o carro e as baterias que é desativado assim que um problema no é detectado. Assim, ele age como um disjuntor, desarma os polos da bateria e o carro para de funcionar. Nesse caso pode até ser que haja um curto-circuito, mas ele nunca será sentido pelos ocupantes que estão no habitáculo.
Caso o problema de vedação citado anteriormente não seja presente em seu carro elétrico, ele tem boas chances de sobreviver a um alagamento. Se isso acontecer, basta levar o exemplar até o mecânico para que ele seque alguns componentes e troque a vedação.
Existe sim um risco, mas ele é reduzido de forma considerável se o eletroposto tiver sido construído seguindo as normas de instalação.
A chance de levar um choque ao tocar em uma superfície úmida que contem eletricidade sempre vai existir, e por isso as diretrizes de instalação do aparelho devem ser seguidas. Com isso, a proteção irá atuar antes ou no momento da fuga da corrente elétrica, vedando ela.
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