Carro guinchado? Problema, e dos grandes!

Ter o veículo rebocado em São Paulo é uma dor de cabeça das grandes e que pode custar uma pequena fortuna ao proprietário

TESLA ROBOCAR TROCAR PNEU ESTEPE
Carros rebocados em São Paulo podem parar em pátios em cidades diferentes de onde o veículo foi recolhido (Foto: Shutterstock)
Por Chico Lelis
Publicado em 07/09/2025 às 17h00

Observando o trabalho de reboque dos veículos hoje em dia, penso que não é mais apropriado dizer que o carro foi “guinchado”, mas sim que foi “pranchado”, criando assim um neologismo, já que não se utilizam mais aqueles terríveis guinchos de piscas. Hoje, usam-se pranchas. Certo?

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O método e o equipamento podem ser diferentes agora, mas a dor de cabeça para quem tem seu carro guinchado/pranchado continua a mesma. Se no lugar onde o veículo foi deixado não houver um cavalete o substituindo, com uma inscrição informando para onde ele foi levado, o dono terá de se virar para descobrir o destino do seu quatro rodas ou da sua motocicleta, pois elas também são “agraciadas” com essa prática, quando deixadas em local não permitido.

Projeto de Lei que tramita conclusivamente na Câmara dos Deputados quer que órgãos de trânsito sejam obrigados a notificar dono de carro rebocado.

Em São Paulo, o motorista ou motociclista que tem seu veículo levado para outro município (sim, isso acontece) enfrenta sérios problemas, como um custo mais alto de taxas de remoção e diárias nos pátios. Isso sem contar que terá de se deslocar por distâncias maiores, enfrentando dificuldades de acesso.

Além disso, ainda corre o risco de não saber para onde seu veículo foi levado, cabendo, nesse caso de abuso de valores, solicitar o reembolso junto ao Detran-SP e denunciar o caso às autoridades. Isso porque as taxas cobradas nesses municípios fora da capital são muito elevadas, e os veículos não deveriam ser removidos para esses locai, mas são. Para recuperá-los, pode ser necessário até recorrer a um despachante, dada a complexidade criada muitas vezes pelos operadores desses pátios. Existe a Lei Estadual nº 15.266/2013, que é referência para o estabelecimento de valores e regras de taxa de remoção e diárias.

Para onde foi?

Para descobrir para onde seu veículo foi levado, o usuário deve acessar o Portal da Prefeitura de São Paulo (sp156.prefeitura.sp.gov.br), informando a placa. Caso não haja resposta nesse canal, pode-se ligar para a CET, no número 156, ou ir diretamente até o posto da CET em Pinheiros, na Rua Sumidouro, 740, onde é possível retirar as guias de pagamento e, em seguida, dirigir-se ao local para onde o veículo foi levado. O atendimento nos pátios funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Isso significa que, se o guinchamento acontecer na sexta-feira após as 17h, a cobrança já começa com, no mínimo, duas diárias.

Portanto, não estacione seu carro ou motocicleta em local proibido, para não ser surpreendido com um gasto extra (na maioria das vezes, muito extra) no seu orçamento.

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