Voltamos a listar uma nova leva de carros manuais com apelo esportivo que foram fabricados por aqui nos últimos 30 anos
Apesar de a transmissão automática ser maioria no mercado brasileiro, muita gente ainda se derrete pelo carro manual. Mas sejamos francos que em um engarrafamento às seis horas da tarde, nenhum amor sobrevive a tortura de debrear e sacudir a alavanca a cada dois metros.
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Mesmo assim, essa relação de amor com o carro manual é explicável por fatores como memórias afetivas e por uma libido que a conexão estabelecida entre o motorista e o carro. Assim, vamos listar (mais uma vez) alguns modelos esportivos nacionais equipados com transmissão manual e que são uma grande diversão (exceto num engarrafamento sufocante). Confira!
Desta vez listamos cinco modelos que figuraram no mercado entre os anos 1990 e a década de 2010. Qual deles o amigo (amiga) escolheria?
O Kadett foi uma grande sacada da General Motors, mesmo chegando ao Brasil com cinco anos de atraso (1989) em relação ao mercado europeu, o Kadett deu um salto qualitativo na Chevrolet.
O ponto alto foi a versão esportiva GSi, lançada em 1991i, que trazia motor 2.0 de 121 cv e 17,6 kgfm, graças a injeção eletrônica da Bosch. O motor era combinado com a “amanteigada” caixa manual de cinco marchas que a GM empregava em modelos como o Monza.
Com visual bacana, com direito a para-choques exclusivos (e na cor da carroceria), aerofólio, quadro de instrumentos digital e bancos Recaro, era o rival à altura do Gol GTI.
Depois de colocar “veneno” no Uno, a Fiat resolveu instalar uma turbina Garrett no motor 2.0 8V do Tempra. O resultado foi um ganho expressivo de potência, que saltou de 105 cv para 165 cv. O torque pulou de 16,5 para 26,5 kgfm.
Com tanto vigor disponível, a Fiat ofereceu a versão Turbo apenas com carroceria duas portas, para ficar mais estiloso. O carro ainda ganhou saias laterais e um aerofólio.
Esperto, o Tempra Turbo cumpria o 0 a 100 km/h em apenas 8,2 segundos e atingia máxima de 220 km/h. Sua transmissão era manual de cinco marchas.
O Marea é um meme de quatro rodas, mas não há como negar que foi um dos carros nacionais mais sofisticados de seu tempo. A versão Turbo era um esportivo nato, com seu motor cinco cilindros 2.0 20V turbo de 182 cv e 27 kgfm de torque.
O motor entregava todo seu torque em 2.750 rpm, que garantia aceleração brutal, com 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e velocidade máxima de 223 km/h. Como bom carro purista, ele vinha com caixa manual de cinco marchas, mas era um carro que merecia seis velocidades.
Se tivesse que escolher entre o sedã e a perua Weekend, sem dúvida escolheria a banheirona, que até hoje é linda (principalmente se estiver na garagem do vizinho).
Com apenas 99 unidades, o Golf GTI VRS foi um dos carros mais insanos que a Volkswagen produziu no Brasil. A versão anabolizada do GTI trocou a unidade 2.0 turbo de 180 cv por pelo bloco V6 2.8 de 200 cv e 27 kgfm de torque.
O danado era equipado com caixa manual de seis marchas que permitia esticar a até 209 km/h, que era mais lento que o GTI “convencional”, mas cumpria o 0 a 100 km/h em apenas 7,7 segundos.
Um dos destaques desse carro era o fato de ter sido a única versão da quarta geração do Golf (vendida no Brasil) a contar com carroceria duas portas, kit aerodinâmico e rodas de 17 polegadas. Das auto, como dizem os alemães!
O mais recente desta lista é o Renault Sandero R.S. que foi um daqueles doces devaneios que os fabricantes nos presenteiam vez ou outra.
O Sandero endiabrado foi equipado com motor 2.0 aspirado de 150 cv e 20,9 kgfm de torque. A unidade era combinada com uma caixa manual de seis marchas, que fazia desse carrinho um grande barato.
Mas a cereja do bolo do Sandero R.S estava na suspensão rebaixada e acertada pela divisão de alto desempenho da Renault. Além disso, ele ainda utilizava largos pneus aro 17 e um ronco de escapamento obsceno.
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