Os carros 1.0 mais improváveis do Brasil
O que mais temos no Brasil são hatchbacks e sedãs com motor 1.0, esses cinco carros da lista fugiram desse padrão
O que mais temos no Brasil são hatchbacks e sedãs com motor 1.0, esses cinco carros da lista fugiram desse padrão
Os incentivos fiscais para carros 1.0 nasceram para criar modelos populares e de acesso. As montadoras se aproveitaram disso para lançar outros tipos de carros com essa motorização e ter ofertas mais competitivas.
Hoje os incentivos para carros 1.0 perdeu um pouco do sentido pois existem opções de até 130 cv quando turbinado. O imposto é de popular, mas o carro é maior e mais sofisticado graças a tecnologia.
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Aqui vamos listar alguns dos carros 1.0 mais improváveis que tivemos no Brasil. Todos eles são com motor aspirado.
Quando todos achavam que o segmento dos carros 1.0 de entrada estava acabando, a Citroën lança um SUV com esse motor. O Basalt Feel, que custa R$ 89.990, usa o mesmo 1.0 Firefly de três cilindros do C3, do Fiat Argo e do Peugeot 208.
O SUV cupê compacto possui porte maior que seu irmão hatch, com generosos 2,64 m de entre-eixos. O peso de 1.120 kg é 20 kg mais pesado que o Fiat Cronos, portanto já dá pra esperar um desempenho baixo para o Basalt.
A montadora não divulgou dados como a aceleração de zero a 100 km/h. Pelo menos o motor Firefly é econômico e possui manutenção barata.
Os carros 1.0 mais comum são os hatchbacks e os sedãs. As peruas, por sua proposta familiar e por serem mais convidativas a transportar cargas, ficaram fora das prioridades.
Uma das poucas com esse tipo de motor foi a Volkswagen Parati, que usava o 1.0 16v aspirado. Esse pelo menos era o 1.0 mais potente de seu tempo.
A Fiat teve a Palio Weekend 1.0, que usava câmbio de seis marchas para compensar a falta de força do Fiasa. A Chevrolet também ofereceu uma perua 1.0 com a Corsa Wagon.
Os carros importados com motor 1.0 eram raros. Suzuki Swift, Renault Twingo e Peugeot foram alguns deles. O mais bem sucedido dos importados foi o Kia Picanto, que chegou em 2007 em uma época boa para os importados.
Esse compacto coreano era mais urbano que os populares nacionais e oferecia um opcional exclusivo: o câmbio automático. A caixa de quatro marchas não era para quem tinha pressa, o foco era dar mais conforto a quem só precisava de um carrinho para as cidade.
A segunda geração do Picanto melhorou muito no design e ganhou um moderno motor 1.0 flex de três cilindros, que depois foi usado pelo Hyundai HB20. O câmbio automático seguiu com quatro marchas e nunca foi adotado pelo irmão nacional com esse motor menor.
Por ser mais fraco, o motor 1.0 é sempre associado a um uso mais brando do veículo. Isso não impediu a Fiat de criar a Fiorino Pick-Up com esse tipo de motor.
O pequeno Fiasa, com apenas 56 cv, era mais indicado para cargas que tinham mais volume que peso. A Fiat também fez o Fiorino Furgão e Uno Furgão com esse motor.
O conceito de motor montado na transversal e com tração dianteira é o ideal para carros compactos por ocupar pouco espaço e ter poucas perdas mecânicas. A força sai do motor, passa pelo câmbio e vai direto para as rodas através dos semieixos.
O Chevrolet Chevette chegou aos anos 90 completamente defasado e pouco eficiente. A tração traseira gerava mais perdas mecânicas e seu motor já tinha um projeto antigo.
A versão Junior era a 1.0 desse carro, com míseros 50 cv e 7,2 kgfm de torque. Isso era o que o motor produzia, após passar pelo câmbio, cardã e diferencial, chegava bem menos às rodas.
A Chevrolet chegou a usar vidros mais finos e outros recursos para reduzir o peso e deixar o desempenho menos limitado. Mas nada adiantou, o Chevette Junior ficou marcado como o carro 1.0 mais lento do Brasil. E nem era tão econômico.
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É um ótimo artigo.
Mostra a impressionante e eterna compulsão das montadoras de fazer carroças para o consumidor puxar…