Estes são os últimos carros com câmbio manual vendidos no Brasil
O câmbio automático já virou preferência nacional no mercado de carros novos, as ofertas de modelos com três pedais reduziram expressivamente
O câmbio automático já virou preferência nacional no mercado de carros novos, as ofertas de modelos com três pedais reduziram expressivamente
Após décadas de preconceito, os carros com câmbio automático finalmente caíram nas graças dos brasileiros. Hoje são até maioria nas vendas de veículos novos, com as opções de carros com câmbio manual diminuindo a cada lançamento.
Atualmente, as opções se limitam a carros de entrada ou versões mais simples. Os esportivos podem ser contados nos dedos de uma mão, assim como os SUVs. Se você ainda gosta de carros com câmbio manual, listamos a seguir os derradeiros no Brasil.
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A Chevrolet é uma das marcas com maior diversidade na oferta de carros com câmbio manual. O comprador que curte trocar marchas pode levar um hatch ou um sedã com motor turbo, uma caminhonete turbinada, uma minivan ou uma caminhonete média turbodiesel.
A família Onix é uma das últimas de compactos que oferta a caixa manual com motor 1.0 turbo. Todos os carros da Chevrolet possuem câmbio de seis marchas. Curiosamente, os Onix de exportação usam uma de cinco marchas.
No caso da S10, e média é a caminhonete turbodiesel com câmbio manual com maior potência e torque do país. Rivais como a Toyota Hilux têm o torque limitado quando equipadas com três pedais.
A Citroën chegou a ofertar o novo C3 com motor 1.6 e câmbio manual, mas hoje esse motor mais forte só existe com a caixa automática de seis marchas. Agora, apenas o 1.0 Firefly de três cilindros tem três pedais.
A Fiat possui uma linha de compactos bastante diversa. Todos seus carros com motor 1.0, 1.3 ou 1.4 aspirados usam o mesmo (e famigerado) câmbio manual de 5 marchas. O Pulse, por exemplo, é o um dos poucos de seu segmento com essa oferta.
Na caminhonete média Titano a caixa é de seis marchas. Apenas a versão de entrada Endurance vem nessa configuração.
A nova geração da Ford Ranger deu um salto em modernidade na cabine. Mas na versão de entrada XL, focada no uso corporativo, a grande central multimídia contrasta com a alavanca do câmbio manual. Seu motor é o 2.0 turbodiesel EcoBlue de 170 cv.
A Honda sempre foi famosa por ter câmbio manual com acionamento leve e preciso, é referência nisso. Hoje, sua gama de carros “pacatos” são todos CVT ou híbridos sem caixa de marchas.
O único Honda manual no Brasil é o esportivo Civic Type R. No hot hatch de 297 cv há um câmbio manual de seis marchas muito preciso e com engates curtos, que torna a condução mais divertida que qualquer automático.
O Hyundai HB20 hatch é outro 1.0 turbo com opção de câmbio manual. Dentro da marca as outras opções são com o 1.0 aspirado, tanto no hatch quanto no HB20S.
Na confusa gama de ofertas da Mitsubishi L200 Triton existem ainda dois modelos com câmbio manual. São as versões mais simples e com o visual antigo, que tem foco em vendas corporativas e usam caixa de seis marchas.
A versão de entrada da Nissan Frontier usava um motor 2.3 turbodiesel. Agora ela traz o mesmo biturbo diesel das irmãs automáticas, mas com uma programação mais conservadora de 163 cv.
Assim como na Citroën, a Peugeot não oferta mais o 208 1.6 com caixa manual. Hoje, o compacto oferece três pedais apenas nas versões 1.0. A marca tem também o furgão Partner Rapid, que nada mais é que o Fiat Fiorino.
Em outros mercados, todos os esportivos da Porsche possuem a opção por câmbio manual. No Brasil ela simplificou a oferta trazendo apenas a caixa PDK de dupla embreagem.
A única exceção é o especial 911 S/T, que possui produção limitada. Ele é baseado no GT3 RS, mas com pegada mais de rua e menos de pista.
O Renault Duster é o último SUV com câmbio manual do Brasil. Ele ainda faz sucesso em vendas corporativas e frotas governamentais.
No resto da linha ainda existem os compactos com motor 1.0 e a caminhonete Oroch 1.6, que agora usa caixa de seis marchas.
O jipinho Suzuki Jimny Sierra tem opção por câmbio automático, que ajuda até no fora de estrada. Mas a montadora japonesa não tirou a oferta do câmbio manual, que vem ainda na versão de entrada 4You
A Toyota nunca foi a primeira opção dos entusiastas, isso torna compreensível o abandono do câmbio manual no Corolla e no Yaris. Mas ela está tentando mudar essa imagem com o GR Corolla, que tem motor 1.6 turbo de 300 cv, tração integral e caixa de seis marchas.
Ela oferece também a Hilux manual nas versões de trabalho. Curiosamente, o Corolla e o Yaris manuais são feitos no Brasil para exportação.
A Volkswagen já foi referência em câmbio manual. Hoje ela oferta poucos modelos, apenas os modelos mais simples do Polo, o Virtus de entrada e a linha Saveiro.
Os engates de sua caixa de cinco marchas ainda são acima da média do segmento. Mas faz falta uma sexta marcha em alguns de seus modelos.
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Esqueceram do Citroen DS3. Câmbio manual!
Nunca foi questão de preferencia….é o que tem para comprar…é igual as peruas (SW) que pararam de investir neste mercado e implementaram SUV de entrada sendo q as SW são muito melhores e são valorizadas até hoje no mercado de usados. Cambio automático para mim só serve os honda e toyota…o resto é porcaria….e pior q muutos usam do mesmo fabricante dos japoneses e não conseguem funcionar e durar como eles…fico com manual.
Gostar de câmbio CVT é só pra quem não gosta de dirigir… acabam com o desempenho de bons motores (incluindo dos japoneses citados)…