5 carros esportivos que desafiam nossa inteligência
Quem gosta de carros esportivos costuma prestar atenção em comportamento dinâmico e desempenho, mas algumas versões nem tentam disfarçar
Quem gosta de carros esportivos costuma prestar atenção em comportamento dinâmico e desempenho, mas algumas versões nem tentam disfarçar
Versões de aparência esportiva de carros comuns estão longe de ser novidade e já são visões comuns no trânsito. A proposta é remeter a carros esportivos de verdade, mas por um preço acessível. No entanto, algumas vezes os fabricantes exageram e criam modelos esportivados de carros sem um menor traço de esportividade.
Afinal, hatchbacks, sedãs e cupê são usados em corridas, ocasionalmente uma perua e uma picape. Mas você já viu uma minivan em um autódromo? Ou um carro 1.0? Separamos a seguir alguns casos que desafiam a lógica.
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Em 2009 a Chevrolet reviveu a sigla SS, que dentro da marca sempre foi sinônimo de carros esportivos de verdade. Como era o caso do Opala SS, que trazia uma versão mais forte do motor 4.1. No Astra SS, Corsa SS e Meriva SS os destaques eram a pintura vermelha, rodas de oito raios, detalhes em cinza e bancos com acabamento em vermelho. Motor e suspensão não mudava.
O Corsa e o Astra pelo menos traziam o bom comportamento dinâmico tradicionais desses modelos, porém a Meriva SS era uma minivan tão emocionante quanto uma novela das 18h. O motor 1.8 de oito válvulas também estava longe de ser emocionante, seu foco é o torque em baixa rotação e o funcionamento é áspero.
A geração E140 do Toyota Corolla talvez seja a mais “vovôrolla” de todas. Ela foi marcada por ser mais confortável que a anterior e ser equipada com direção elétrica que passa pouco feedback.
A sigla XRS era usada nos EUA e Canadá para uma versão esportiva do sedã equipada com motor 2.4, câmbio manual e suspensão mais firme. No Brasil o XRS tinha mudanças apenas visuais discretas. Hoje a Toyota continua a tradição de versões esportivadas com o GR-S, que pelo menos traz um acerto mais firme da suspensão.
A Renault brilhou quando fez o Sandero R.S. O hot hatch foi feito em conjunto com a divisão Renault Sport, na França, e trazia acerto de suspensão e câmbio prontos para quem for levar o carro para a pista. Com a virada do calendário para 2022 o esportivo morreu e seu para-choque esportivo foi parar no Sandero 1.0 S-Edition.
Essa versão com estética esportiva é a única disponível para o hatch. O compacto vem equipado com sensor de ré, central multimídia, vidros elétricos e direção assistida. Mas de esportivo só tem o para-choque mesmo, pois as rodas são de aço estampado com calotas.
A minivan compacta da Fiat também ganhou um tratamento esportivo. A Idea Sporting trazia decoração chamativa como a da Meriva SS e o motor era o 1.8 E-Torq. O acerto de suspensão não mudava, a única melhoria ficava pro conta das rodas de 16 polegadas calçadas com pneus de perfil fino.
O estilo esportivo era acompanhado de um pacote generoso de equipamentos. E como opcional ainda havia itens como o teto solar, faróis automáticos, airbags laterais e o câmbio automatizado Dualogic — que completava a ideia de esportivado com os paddle-shifters atrás do volante.
Essa tendência de usar o nome da divisão esportiva para vender carros esportivados começou com os alemães. S-Line, AMG-Line, R-Line e M-Sport indicam que a aparência é esportiva mas a mecânica é pacata. Os carros esportivos de verdade trazem apenas a sigla famosa.
Hoje a Mercedes vende o Classe C no Brasil apenas em versões AMG Line, incluindo o C200 de entrada. Chega a ser irônico ver um sedã com motor 1.5 turbo levando os emblemas da AMG, já que a divisão é famosa justamente pelos seus V8.
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Se não me engano, as versões “esportivadas” costumam ter apólices de seguro bem mais caras do que aquelas dos mesmos modelos “nornais” que as geraram. Já que as seguradoras entendem que os condutores dessas versões tendem a querer ser mais “esportivados” ao volante.
Mais atenção nos textos/matérias…”…Em 2009 a Chevrolet reviveu a sigla SS…” é uma afirmação errônea… o Astra oferecia a versão SS desde 2006 (inclusive tive um 2007, excelente veículo para a época) !
Bom dia, Bóris !
Em primeiro lugar, como eu já disse outras vezes, parabéns, pq este é o único sítio brasileiro sobre automóveis q eu conheço q me permite comentar SEM fazer aquele infame ‘login’ ! Minha idade e sua conseqüente (falta de) paciência me afasta dos outros, em q isso é exigido.
Sobre os “esportivados”, minha visão: já tive e ainda tenho alguns; Uno 1.6R, Tipo Sedicivalvole, Marea Week Turbo, Cinquecento Abarth, … Tudo Fiat ! Curioso, não ?! Exatamente por causa do q vc aponta: todos eles oferecem/ofereciam mais q só adereços. Assim, não tive um Stilo Abarth, pq era “igual” aos outros …
Isso me levou a aprender diversas coisas, a mais irritante das quais é q as montadoras usam o entusiasmo do motorista-piloto para pôr no mercado veículos ainda não bem ajustados, em que eles querem mais testes, mais volume de mercado, para avaliar como vai ficar determinada implementação. Dos meus, esse foi o caso do Uno, do Tipo e do 500, especialmente. E o q tem de prejuízo ??! Esses carros são desconfortáveis, ásperos, ruidosos e caros, quando comparados com suas versões “civis” ! E isso eu considero golpe baixo !
Logo depois do Uno 1.6R “aparar” as asperezas, a Fiat lançou o Premio com aquele motor, suavezinho, confortável, silencioso ! Quem gosta de barulho é piá ! Eu quero desempenho, silencioso e conforto !
O Tipo Sedicivalvole existiu em versão quatro portas (suprema heresia !) na Itália. E o Cinquecento Abarth, está aí, embaixo do capô do Renegade, da Toro, do Compass, … sem nenhum balangandã “esportivo” !
O único em q acertei, nesse caso, é o Marea, q anda mais q notícia ruim, não é “cabrito” e é muito silencioso !!! Ah, você dirá, mas a Fiat “amansou” o motor dele antes de colocá-lo no Marea ! Sim, exatamente ! Desenvolveu-o e poliu-o e, então, usou-o em seu carro “civil” !!!
As outras montadoras – e a GM é “especialista” nesse faz-de-conta ! – “corta caminho”: já lança, de cara, um “pinheirinho de Natal” q “anda bem” mas é econômico, silencioso e confortável !!! E eu não posso criticar !!! Porque, no fim, eu mesmo, mesmo sendo um admirador dos “verdadeiros” esportivos, quero me desfazer do Cinquecento Abarth, pq é desconfortável e barulhento demais para as minhas aspirações !!!
Só errou em falar que o Stilo era o mesmo no Abarth. Não. Ele usava o 2.4 5 cilindros do marea. Único Stilo que usou. Aliás teve o.Black Motion 4 unidades que saíram de fábrica com o 2.4