Cinco carros feitos hoje no Brasil apenas para exportação

O parque fabril de automóveis do Brasil fornece carro para toda América Latina e já fez carros que chegaram a Europa e até mesmo aos EUA

ram 700 longhorn crew cab cinza frente parada
A primeira Ram brasileira não foi a Rampage (Foto: Ram | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 03/11/2024 às 09h00

A indústria automotiva brasileira é uma das principais a nível global. Muitos dos carros feitos por aqui não são vendidos apenas no Brasil, eles também são produzidos para a exportação e chegam em diversas partes do mundo.

Geralmente a principal mudança nesses carros de exportação é não usar motor flex. Porém algumas marcas fazem carros no Brasil para exportação com mecânica diferente ou em configurações exclusivas. Veja cinco deles:

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1. Volkswagen T-Cross 170 TSI

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Na Argentina a versão de entrada se chama Trendline e usa o motor 170 TSI do Polo (Foto: Volkswagen | Divulgação)

O Volkswagen T-Cross feito em São José dos Pinhais (PR) é enviado para toda a América Latina. Havia uma versão com motor 1.6 MSI apenas para exportação, hoje esses mercados recebem do Brasil o SUV com o motor 170 TSI.

Essa configuração menos potente é usada nos modelos de entrada, que se chamam Trendline. O equivalente no Brasil é o modelo sem nome, conhecido apenas como 200 TSI.

Além do motor 1.0 com turbo menor, que entrega 101 cv na configuração que queima apenas gasolina, o T-Cross de exportação utiliza câmbio manual de 5 marchas. A frenagem autônoma de emergência é um opcional, enquanto no Brasil vem de série em todas as versões.

2. Ram 700

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A gama completa da Strada é vendida no México pela Ram e usando as nomenclaturas da marca norte-american, essa da foto é uma 700 Longhorn (Foto: Ram | Divulgação)

Enquanto no Brasil a Ram se posicionou como uma marca premium de caminhonetes, na América do Norte a imagem dela é de vender apenas utilitários em todas as faixas de preços. No México ela possui em sua gama a Fiat Strada produzida no Brasil.

A picapinha recebe o nome Ram 700, para ficar alinhada com as irmãs maiores. A gama é completa e inclui versões de cabine simples ou dupla, com motor 1.3 Firefly ou 1.0 turbo.

A mudança do modelo de exportação é limitada em trocar a grade e os emblemas. O México já recebeu do Brasil também o Promaster Rapid, que nada mais era que o Fiorino com um carneiro na grade. Alguns países da América do Sul recebem a Fiat Toro como Ram 1000.

3. Hyundai Creta 1.5 CVT

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O Creta é feito no Brasil com motor 1.5 aspirado e câmbio CVT apenas para exportação (Foto: Hyundai | Divulgação)

A atual geração do Hyundai Creta foi lançada no Brasil com motor 1.0 turbo ou o 2.0 aspirado, que agora foi substituído pelo 1.6 turbo. No modelo de exportação, que é vendido na Argentina, a única opção é um motor 1.5 aspirado com injeção direta.

Essa versão é ainda mais estranha por usar câmbio do tipo CVT. Aqui a escolha era apenas o automático tradicional, com seis marchas, e agora veio a caixa de dupla embreagem junto do motor mais potente.

4. Citroën C3 1.2

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Lembra do motor 1.2 Puretech? Ele ainda é usado no C3 nacional que é enviado para a Argentina (Foto: Citroën | Divulgação)

O motor 1.0 Firefly foi muito bem-vindo no Citroën C3 nacional, colocando-o na menor faixa do IPI. O hatch é feito no Brasil para ser vendido na Argentina também, mas as unidades vendidas lá tem o motor 1.2 Puretech na base da gama.

Esse motor é importado da França, o que encareceria o compacto caso fosse oferecido no Brasil. Outra mudança nos carros da Citroën feitos no Brasil para a exportação é a oferta do antigo 1.6 16v no Basalt e no C3 Aircross.

5. Renault Kardian 1.6

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O Kardian de entrada dos mexicanos usa o motor 1.6 SCe e o câmbio de cinco marchas (Foto: Renault | Divulgação)

No Brasil o Renault Kardian marcou a chegada de uma arquitetura nova e de uma mecânica inédita. Até mesmo o câmbio manual, que chegou meses mais tarde, é uma caixa nova.

Mas alguns países latinos ainda preferem os motores aspirados, como é o caso do México. Para esses mercados é feito o Kardian com o 1.6 16v SCe aliado ao câmbio manual de cinco marcha, mesmo conjunto que é usado pelo Duster.

Essa combinação é aplicada apenas ao modelo de entrada, as versões automáticas usam o mesmo 1.0 turbo com caixa DCT que temos no Brasil. Uma coisa que não muda é o pacote de equipamentos, os carros de exportação são idênticos aos que podemos comprar no Brasil nesse quesito.

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1 Comentário
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Luiz Adriano Falco Lemos 4 de novembro de 2024

No português correto não é ‘a nível global ‘ e sim em nivel global.

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