Argentina campeã da Copa, mas nos carros ela fracassa: seleção de 5 ‘bolas foras’
A Argentina tem um histórico de produzir bons carros, mas alguns modelos feitos por lá não conseguiram sucesso no Brasil
A Argentina tem um histórico de produzir bons carros, mas alguns modelos feitos por lá não conseguiram sucesso no Brasil
A seleção argentina é campeã da Copa do Mundo 2022! Após uma partida emocionante, os nossos vizinhos venceram a França nos pênaltis e conquistaram o tricampeonato mundial, depois de um jejum de 36 anos.
Mas quando o assunto é carro, a Argentina já deu umas bolas foras! Fizemos uma seleção com os 5 piores momentos da indústria automotiva dos hermanos.
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Em 2007 a Honda revolucionou o mercado de sedãs médios com a oitava geração do Civic. Além do design futurista, o modelo trazia um painel em dois andares que até hoje chama atenção e possui uma boa ergonomia. Meses mais tarde a Citroën lançou o C4 Pallas, que muitos apostaram que roubaria os holofotes do rival japonês.
O interior do sedã de marca francesa era ainda mais exótico, trazendo o volante de cubo fixo e painel digital montado no centro. Como a carroceria sedã foi projetada na China, o C4 Pallas tinha muito espaço no banco traseiro e porta-malas gigante, mas o desenho não era tão harmonioso quanto o do hatch.
Os brasileiros preferiram continuar apostando no Honda Civic e nos tradicionais Toyota Corolla e Chevrolet Vectra. O argentino C4 Pallas ficou como coadjuvante no segmento. Além disso, o câmbio automático AL4 ficou marcado pela fama de ser problemáticos.
A crise nos EUA em 2008 deixou a General Motors na corda bamba. A engenharia do Brasil estava desenvolvendo um sucessor para o Corsa e o Celta, mas precisou atrasar o projeto. Para não ficar com a gama envelhecida e não deixar a fábrica na Argentina ociosa, projetaram o Agile às pressas sobre a plataforma do Corsa de 1994.
O modelo trazia alguns elementos de SUV, como o capô bem alto, e tentava cativar pelo pacote de equipamentos. Mas a carroceria desengonçada, estabilidade inferior e problemas de acabamento fadaram o Agile ao fracasso. Cerca de 350 mil unidades foram produzidas na Argentina 2009 e 2016, um número baixo para uma categoria de alto volume como a de hatches compactos.
Carros que fazem sucesso com a crítica nem sempre são sucessos de vendas. O Ford Focus foi bastante aclamado pela imprensa especializada por ser um carro gostoso de dirigir e trazer suspensão traseira multilink. Mas no mercado ficou longe de incomodar os líderes.
A terceira geração do Focus foi a pá de cal do médio feito na Argentina. O carro em si era bom, trazia motor 2.0 com injeção direta e vinha bem completo. Mas o câmbio Powershift repleto de problemas — e até processos — terminou a carreira do modelo na América do Sul.
Na hora de comprar um carro novo, o brasileiro valoriza muito o tamanho e espaço interno. O Symbol chegou mais caro que o Logan, mas o consumidor não deu bola justamente por ser menor que o irmão. Ter acabamento melhor e vir mais equipado não ajudou a conquistar o público.
A Mercedes-Benz arriscou e entrou no mercado das picapes médias. A Classe X era basicamente uma Frontier com mudanças no interior e opções de motores alemães, tendo como destaque o V6 3.0 diesel. Ela foi cotada para ser feito na Argentina, mas o fracasso dela na Europa e Austrália foi tão grande que desistiram do plano.
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