O que está acontecendo com os carros franceses?
Com as relações anglo-francesas sob tensão, Jeremy Clarkson explica por que ele critica os veículos do país no programa de TV The Grand Tour
Com as relações anglo-francesas sob tensão, Jeremy Clarkson explica por que ele critica os veículos do país no programa de TV The Grand Tour
A televisão precisa de atualização constantemente. Nos dias mais sombrios da pandemia, quando todo mundo estava em casa apenas passando tempo ou trabalhando, a indústria toda tornou-se um filhote de labrador que, de alguma maneira, havia cruzado com riranossauro rex. Seu apetite por novidades se tornou voraz.
Como resultado, as pessoas que faziam os programas foram mandadas sair debaixo as mesas de suas cozinhas pelos próprios chefes e sair pelo mundo para, literalmente, fazer qualquer coisa. Uma moça é boa em xadrez? Muito bom. Alguns coreanos que colocam máscara e todo mundo leva tiro? Opa, bom também. E um fazendeiro idoso que não consegue mais trabalhar? Perfeito.
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Sei de uma equipe que foi à Austrália para filmar um ator local muito conhecido pelo seu regime para emagrecer. Eles viviam uma vida solitária nos seus quartos de hotel, fazendo o que homens fazem nessas circunstâncias, até que as filmagens finalmente começassem.
Mas, um dia, o tal australiano machucou o pé. Tiveram que voltar para o Reino Unido até que ele estivesse melhor. Então, voaram de volta para Sydney, onde passaram 10 dias em seus quartos hermeticamente selados, assistindo pornografia de 2005 porque já haviam visto tudo o que havia sido feito desde sua primeira visita. E nada de novo havia sido produzido durante todo aquele tempo.
O meu programa The Grand Tour estava com o mesmo problema. O fato de não podermos fazer uma viagem de verdade não era desculpa. Nossa audiência estava enfiada em casa, faminta de coisas para assistir, por isso tivemos que sair e fazer algo. Eu não era oficialmente considerado “trabalho-chave”, mas, na verdade, era.
Fizemos uma reunião. E rapidamente ficou claro que uma viagem ao exterior simplesmente não seria possível. Nossos orçamentos são generosos, mas não há como manter uma equipe de 50 pessoas num hotel durante 10 dias quando não estão produzindo nada. Além do que, você já sabe. O que significava que tínhamos que gravar no Reino Unido.
O resultado foi chamado pela Amazon de CARnificina a Três, o que foi um jogo de palavras inteligente, mas não o título efetivo do programa que imaginei, que era: “O que está acontecendo com os franceses?”
Eu não sabia, à época, que quando finalmente o programa saísse, estaríamos num grande problema diplomático com a marionete Johnny Frog envolvendo escalopes, submarinos e migrantes. O que é só uma coincidência, como H982 FKL*. Mas, vamos em frente.
Não entendeu o que é H982 FKL? Então assista ao vídeo do programa Patagonia Special, com Jeremy Clarkson!
A real razão para mirar nos franceses é que em toda minha vida ao volante tive carros feitos na Inglaterra, América, Japão, Bélgica, Suécia, Alemanha e Itália. Mas nunca nada feito na França. O Hammond também não. E nem o May, até ele comprar recentemente um Alpine Renault.
Por que isso? Por que iriam três sujeitos que adoram carros deixar de comprar algo do país que, de fato, inventou o esporte a motor? Foi o que resolvemos responder no programa.
Assim que a pesquisa começou, logo transpareceu que o problema não é com os carros franceses: é com os próprios franceses e sua teimosa recusa em ser como todo mundo. Ketchup, por exemplo, está banido dos refeitórios das escolas. E-mails de trabalho não podem ser enviados nos fins de semana. Antes da Covid, ninguém podia comer no escritório: você deve – é lei – sair e fazer isso corretamente, num restaurante.
Eles estão observando todos os itens metálicos aplicados nas roupas das pessoas do mundo todo serem arrastados lentamente pelo ímã que é a América, com seus hambúrgueres e suas Budweiser, e o jeito de pensar 24/7, e não simplesmente jogando bola.
E há ainda a resposta do povo francês às novas leis governamentais, que quase sempre envolve tochas, queima de ovelhas e o ocasional assassinato. Os franceses são praticamente ingovernáveis. Como disse De Gaulle certa vez, “Como se pode governar um país que tem 246 variedades de queijos?”
Quero deixar claro que tenho grande respeito pelos franceses. Admiro sua quase total desconsideração para com os sentimentos dos outros e aprecio muito estar no país deles; até comer sua caça. Mas admito que eles são um tanto esquisitos. Pode-se ver isso nos carros que fabricam.
Lá atrás, nos anos 50, a Citroën viu o que todo mundo estava fazendo com a suspensão e resolveu que, em vez de usar molas metálicas, usaria esferas cheias com algum tipo de fluido sintético. Decisão tomada após pensarem em usar uma hélice para propelir o carro. E na direção ser pelas rodas traseiras.
A Renault fez um carro que era completamente de trás para frente. A Matra produziu um carro esporte de dois lugares que tinha três bancos. E a Citroën — de novo — nos deu um carro com o estéreo montado verticalmente entre os bancos dianteiros, de modo que as migalhas do seu pão ao chocolate caíssem na fenda do cassete.
Mesmo hoje, quando o projeto dos automóveis é completamente global e homogeneizado, eles continuam. Veja um Peugeot atual, por exemplo, e note que seu volante de direção fica abaixo do quadro de instrumentos. Significa que ele tem que ser do tamanho de um botão de camisa, e isso leva à pergunta: por quê?
Todavia, há uma parte da cultura do carro francês que é bem fácil de explicar: sua vontade de se acidentar ao estacionar.
Na Inglaterra estamos sempre de olho no valor de revenda dos nossos carros. Não compramos um carro laranja claro com bancos verdes porque ele será mais difícil de vender, e se ele tiver sofrido um amassado, ficamos preocupados para o caso de o comprador notar o reparo.
Agora, imagine como a vida seria menos estressante se você ficasse com seu carro até ele acabar, ser sucateado, e então comprar outro. Se você nunca precisasse pensar no valor de usado, poderia usar os para-choques para bater e as rodas de liga leve como lembrete auditivo de ter tocado o meio-fio.
Essa é a maneira francesa de ser. Um dos nossos pesquisadores — uma francesa — disse que seus pais nunca venderam um carro, e nenhum dos seus amigos também. Eles apenas compram algo pequeno e barato e literalmente usam-no até o osso.
E isso parece independer de seu sucesso na vida. O jogador da Liga Premier francesa N’Golo tem um Mini com um para-lama afundado, na última vez que o vi. Talvez essa seja a razão de os franceses nunca terem feito um carro off-road grande. Porque será? Se você não se importa com a pintura, pode pegar o hatchback da família e ir aos Alpes com as crianças para um piquenique.
Claro que, apesar de tudo isso, os franceses têm feito um tremendo sucesso todos esses anos: quase todos os seus hatchbacks velozes eram, e ainda são, extremamente bons ao pisar fundo no acelerador.
Mas o melhor dos carro franceses, na minha lista, é o Citroën SM. Seu motor é Maserati V6, e essa mistura de fragilidade francesa e italiana fez dele um dos carros menos confiáveis até hoje. Era também difícil de consertar devido, em parte, a todos os fios dele serem pretos: nunca se sabia qual fio fazia o quê ou mesmo de onde vinha.
Mas era lindo de olhar e tinha um sumtuosamente confortável e extremamente estiloso lugar para sentar. E eu gostaria muito de usar um na nossa próxima aventura Grand Tour, quando ela puder acontecer. Eu só não ia querer trazê-lo para casa comigo depois.
* H982 FKL é a placa do Porsche 928 GT que Jeremy Clarkson dirigiu de Bariloche a Ushuaia, na Argentina, durante o programa Patagonia Special, em outubro de 2014. Ele foi altamente hostilizado porque a placa — coincidentemente — se referia à Guerra das Malvinas: o conflito ocorreu em 1982 e FKL são as iniciais de Falklands, nome das ilhas em inglês.
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Quando vejo o cara criticar um carro francês logo chego a seguinte conclusão: O cara é o tal CUPIM de ferro. Aquele tipo de sujeito que quer se aventurar em andar de carro com padrão acima da média , comprando barato, mas não tem bolso pra manter (quebradaço).
Adoro comprar um belo francês todo equipado e com preço abaixo da média tbm. É o melhor custo benefício no mercado de usados. Mantenho as revisões na CSS e só tenho alegrias. Mas meu querido, precisa ter bolso pra manter, simples assim. E sai mais barato pra mater que muito japonês.
Alguma previsão para disponibilizar a coluna da MB-AMG E 63 S Estate?
Esquece, tem no reddit já…
Sempre espero para ler a coluna do Geremy. Muito bom….A placa Fkl foi uma zoada a lá Brasil….
O jornalista inglês escreve bem demais, faz comentários exelentes, contudo ao que parece pra ele carro só são bons os ingleses, por acaso tenho um carro francês e o acho muito bom, mais fico muito feliz com os textos deste inglês irreverente e parabenizo-o pelo que faz, inclusive como fazendeiro
kkkkkk
Os franceses são incompreendidos, são os únicos no batalhão que marcham certo. Tive um captur, os botões de controle de velocidade ficavam debaixo da alavanca do freio de mão. Não sei pq as outras montadoras não fazem o mesmo?
Já tive vw, GM, Fiat e Renault. Não tive problemas com nenhum deles. Já é o segundo francês zero e só peças de desgaste normal. Se fazer manutenção preventiva, todos carros são bons. O que sobra é preconceito na internet, principalmente de quem nunca teve um e fala do que ouviu dizer…
O que o brasileiro médio não entende, ou pior, faz de conta que não entende, é que o carro e feio para o primeiro dono, aquele que compra zero km que ao fim da garantia troca por outro zero Km.
Carro novo muito raramente da algum problema, mesmo porque a montadora quer fidelizar o cliente, agora quem compra usado fora da garantia que arque com o desgaste do carro, a montadora não se importa com o segundo dono, simples assim.
Passar bem.
A montadora não se importa com o segundo dono?? O que significa aqueles planos de revisão que algumas montadoras oferece para modelos antigos (mercedes oferece um pacote fechado de 5 revisões completas, antigamente oferecia “medalhas” para quem rodava mais de 100 mil km), sem contar com a solidez de alguns veículos de marcas como Toyota, Honda e Nissan (apesar do mercado ruim deste último). Temos veículos novos e antigos na família, todos possuem a mesma “qualidade”, trocam itens básicos. O mais engraçado é que o veículo mais novo, pouco rodado e em garantia deu problema no coxim do motor e está esperando peça na css, enquanto isso um com 8 anos e 270 mil km está rodando perfeitamente sem problemas e outros mais antigos idem. O problema chama-se dono, se ele está disposto a gastar em boas peças e manutenção preventiva.
Não consigo entender estes fabricantes franceses no Brasil. Parece q estão competindo para ver qual dos dois fica em último lugar no “share”. Se já não chegaram lá.
Penso k pra tudo é preciso sorte ja tive uma 206 1.9d so começou a dar problemas aos 200000km e material d desgaste embariagem amortecedores e o eixo traseiro so parou pk 30000km dps d o por todo soudavel um louco d carro veio contra mim e direta pra sucata, tive tbm um 107 1.0 comprado novo e fiz 80000km sem qualquer problema so o troquei pk precisava dum carro maior, o ultimo francês k tive foi um 208 1.2 comprado novo tbm vendido com quase 80000km mas foi so pk nunca gostei daquele carro (tinha sido a esposa a comprar) e trocamos por um tbm frances um renault megane coupe bose edition desta vez compramos um usado com 70000km mas ja vai com 160000km e 0 problemas…outros 2 carros k tenho um é italiano e vai dando problemas mecanicos mas ja tem 320000km fiat punto 1.7 td70, outro é um ford mondeo 2.0 tddi comprado novo ja conta com 460000km e problemas so os d desgaste
Pessoal ainda tem muito preconceito com carros franceses e aí vem uma matéria dessa pra colocar mais preconceito ainda, tenho um Citroen C3 carro muito confortável, econômico, e barato devido ao preconceito paguei barato no meu, aí vem os tiozinho que só compra GM, vw e Fiat pra falar besteira,potência ele não é o mais potente mas se eu quisesse potência comprava um esportivo, eu quero um carro que me leve daqui ali eu rodo na cidade e viajo de vê em quando e o carro cumpre com a proposta, enfim muitos nunca tiveram um carro francês e já saí falando que o carro é bomba, aí vem uma que tiveram um problema no carro e já saí difamando a marca, na estrada ja vi carro novo japonês cheio de tecnologia parado no acostamento.
É o Jeremy Clarkson. Ele e suas colunas são um suco de ironia e humor.
Eu tenho um Peugeot 207 Passion, a mecânica da suspensão é um pesadelo, o preço fora da realidade e a oficina da Peugeot ruim demais. Tenho ele faz 5 anos e minha meta para 2022 é trocar e não pretendo ter outro carro francês, são bonitos esteticamente, mas em questão de mecânica e custo, são horríveis.
Eu tenho simplesmente um KWID kkkkkkkkk o carro odiado por todos, bombardeado por todos, que por algum motivo (talvez Deus) tá sendo um carrinho q n me dá problemas ja tá com mais de 40mil km rodados e até agr só fui besta na concessionária uma vez, me empurraram amortecedores antes da hora, mas tbm dps dessa n dei brecha pra eles me passarem a perna, ou eu tive muita sorte, ou a galera estica a história demais….
Comprei um Sandero uma vez. Zerinho. Com 20 dias deu pau no alternador. 22 dias parado, isso por que é fabricado em S. José dos Pinhais. É um carro confortável, gostoso de guiar, mas mecanicamente eu pelo menos não tive sorte. Tive um GM, comprado 0 também, 5 anos sem nenhum problema. Mas já vi pessoas reclamando da GM. Essa questão de carro é sorte. Vai saber o que vai acontecer. Mas não compro mais um Renault por causa do pós venda. Apesar da própria fábrica ter me ajuda a solucionar meu problema, mas a concessionária só me fez raiva.
Sim, a sorte também conta. As vezes acontece de ter problemas com carro zero de qualquer marca. O pós venda das concessionárias geralmente são apenas razoáveis. Eu faço as 2 primeiras revisões na concessionária e depois no meu mecânico de confiança.
O pós venda das principais marcas é sofrível. As montadoras japonesas e as premium possuem um atendimento excepcional. O problema é que a galera vai aceitando esse tipo de atendimento e não reclama para a montadora.
Matéria pobre de estremo mau gosto e não acrescentou uma virgula ao AutoPapo… Apaga que ainda dá tempo!
Estremo? Se você nem sabe escrever corretamente, nunca irá conseguir interpretar um texto. Talvez por isso, não tenha entendido nada.
Ainda bem que meu carro é romeno!
Gosto dos franceses e russos, acabaram com as suas monarquias. Um na lâmina da guilhotina, outro fuzilando mesmo.
Aquela realeza inglesa me dá asco.
Carro francês nunca prestou!!!!
Um zé mané falando do que não sabe
O “Joaninha” deixe eu te falar: Eu tive carros das 2 marcas de carros franceses que são as mais famosas: Renault e grupo PSG e tive sérios problemas com as 2, com referencia ao design são os carros mais bonitos e com o melhor acabamento interno de todas as marcas que já tive, porem mecanicamente foram os carros que tive maior dor de cabeça e o valor de revenda é péssimo por conta da má fama dos carros franceses e devido aos inúmeros problemas que apresentam, se vc nunca teve problemas parabéns, pode jogar na mega sena da virada que ganhara o premio sozinho ou dividira com algum outro feliz proprietário de um carro frances pois tu é um cara extremamente sortudo
O melhor carro francês até hoje sem sombra nenhuma de dúvidas pelo seu estilo, mecânica, confiabilidade e resistência foi o : __________
Os carros franceses são ruins mas os aviões (airbus)são os melhores….vai entender.
Os AIRBUS não literalmente franceses, a airbus é um consorcio britanico- frances- alemao e italiano.
Jeremy não fala a sério. Quer polêmica. Como negar as pessoas inovações dos Citroën “traction a vant” e DS ou o design inovador das peruas francesas. A crise é da indústria automobilística
Já tive 6 Peugeot. Só tenho elogios
Só alegrias também com o 206 e 207, e indo para um 2008. Só seguir o caderninho de manutenção que é sucesso 🙂
Tive 3 carros franceses um Peugeot 307 e dois Citroens sendo um Xantia Vsx e um ZX Dakar.Dos 3 o que menos aborreceu foi o Peugeot 307 e que mais aborreceu foi o Xantia com suas bizarrices.Eu até compraria outro Peugeot mais não outro Citroen.
Tenho um Cactus com 14.000km que queimou as 2 sondas lambdas, pelo menos foi isso que a concessionária informou (acho que eles não sabem tbem). Fato é que o carro vai entrar na 3a semana parado na concessionária. Minha esperança para 2022 é saúde, paz e que volte o Cactus para casa, nem que seja para vender e comprar algum japonês! Francês em casa, só pãozinho agora
Kkkkkk…torço por sua paz e saúde
Kkkkk é o que vai restar pelo visto
Interessante, o nível das desavenças. A França é um país fantástico e independente, e isso em nada prejudica a indústria automobilística. Junto com Eua e Inglaterra, é um pilar da cultura moderna, não entendo a razão das agressões. Na pátria dos bozos, qualquer alusão a direitos trabalhistas é recebida com a condenação ao socialismo, típica dos que não entendem o que significa, nem se tocam do lugar em que vivem.
Em tempo: carros franceses são excelentes, minha família sempre teve, desde os modelos antigos da Citröen (o 15 era fabuloso…)
Por acaso eu nunca tive veiculos de marcas francesas.
Deles eu sei da boa fama referente ao conforto e ao desempenho. E também da complexidade e dos preços assustadores, na hora de se fazer um conserto ou mesmo uma manutenção periódica de maior quilometragem.
Independente disso são marcas tradicionais e que já estão por aí à muito tempo, fazendo parte da história e vendendo veículos no Mundo todo. Se fossem ruins, não teriam chegado tão longe.
Quanto à “mania” dos franceses em buscar conceitos e costumes próprios, considero isso elogiavel.
Talvez mais difícil de entender para um britânico, tão acostumado à contemplar a influência da sua cultura pelo mundo afora.
Tenho um Xsara Picasso 02 manual há 2 anos. Tabela FIPE gira em torno de R$10.000,00. Concordo que a aparência do veículo, externamente, não é lá uma Brastemp, mas o que ele tem de espaço interno, conforto, mimos (bandejas e porta-trecos) e tecnologia embarcada, amigo, você pode pegar QUALQUER carro da mesma época que você não acha absolutamente NADA igual, ainda mais se comparar faixa de preço. Aliás, acha: Renault Scénic, que é concorrente direto dele juntamente com Zafira (que é bem mais cara). O carango vem com ar condicionado “dual zone”, airbag frontal e de cortina para motorista e passageiro, ABS, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, faróis com regulagem de altura, painel digital, limpador dianteiro inteligente, bancos traseiros TODOS rebatíveis, removíveis, e com regulagem de encosto, apoio de cabeça para TODOS os 5 bancos, cinto de 3 pontos para TODOS os ocupantes. É uma nave. Na estrada a 100km/h parece que tá flutuando de tão macio e silencioso.
Claro que tem uns modelos de lá pra cá que são tiro no pé. Mas estou satisfeitíssimo com o meu carango, mesmo com muita gente falando que é carro ruim e torcendo o nariz. Tem algumas coisas pra fazer, coisas bobas (ainda bem), mas só pretendo (mas nem sei se vou) me desfazer dele quando a família diminuir um pouco (filhas casarem).
Francês NUNCA mais!
Gosto não se discute. Temos um Renault 2017 na frota da família. Está à venda. Não é ruim, mas também não é aquela maravilha. E é muito difícil de vender.
Sinceramente. Porque os carros francês tem que seguir a mesma linha da maioria? Porque eles não podem ser diferentes? Cara eu adoro os carros da Peugeot. Infelizmente hoje a marca sofre somente no Brasil com esse preconceito idiota. Na minha casa já vamos para o terceiro Peugeot e não tenho o que reclamar.
Bem nunca tive carro Francês, porém gosto não si discute, eu amo o tradicional quem precisa tá tentado descobri o que é óbvio, quando um carro sai cheio de esquisitices que ninguém sabe pra que serve senão os leitores de revista automotiva, carro grande e pra duas coisa leva bagagem ou malas, carro foi feito para o dono e seu dia, dia prático e simples, viva la France, por hábitos trebieam. Maravilhoso
São os pais do socialismo. Por isso são um bando de soças desinteressantes e cheios de esquisitices.
O texto é irônico de uma forma a não ser evidente onde acaba a gozação e começa a crítica para valer. O fato é que há gente como ele que não aceita a independência cultural da França, a sua resistência em ser mais uma colônia da subcultura de produção e consumo dos EUA. E há carros franceses magníficos, as suas montadoras fazem sucesso mundial em grande escala, ao contrário das inglesas, que tem uma ou outra marca tradicional de propriedade de estrangeiros e vendendo muitíssimo menos. Décadence sans élegance…
Concordo, e ainda justifica a compra de um carro como um sonho de consumo, volúvel r ainda já pensa na cor pra vender fácil. A prepotência inglesa é marcante. E a rivalidade com os vizinhos é tão intensa quanto.
Que rivalidade? O próprio texto deixa claro que os franceses vivem no mundinho socialista deles.
Não mesmo.É o oposto. Não existe esse complô contra a França do malvado EUA. Eles é que se isolam e são também ignorados como consequência.
O texto é ruim e cansativo…. cheio de piadas e ironias sem graça…
O texto é excelente e diz a realidade.
“Eles apenas compram algo pequeno e barato e literalmente usam-no até o osso”.
Sinceramente, não consigo ver nada de errado nisso.
Tem mais: bem que eu queria ver nosso país cheio de C1s, 108s e Twingos. Não vejo nada mais belo e prático nas ruas do que esses carrinhos. Bem, talvez o Waaijenberg Mobiliteit também seria legal.
Quanto ao autor, Jeremy Clarkson, é um cara que gosto de ler e fico feliz em saber que também é um colaborador do site.
Quem gosta de caixa de fósforo é palito
Eu não quero. Carro francês é feio.
Clarkson é um velho rabugento e chauvinista, não tolera ver as ruas inglesas cheias de Renaults enquanto marcas tradicionais britânicas são compradas por empresários de ex-colônias
Claro. Ataque o mensageiro, assim talvez alguém esqueça que ele só falou verdades.
Q Zosta! Um Picasso é CHEIO de inovações e vantagens maravilhosas como poltronas de avião, prateleiras na frente para apoiar lanches, mesinhas atras com porta copos, bancos totalmente rebativeis, retiraveis e individuais, painel dá até pra cadastrar foto da familia, Citroen com volantes super funcionais com miolos estáticos mais seguros, cambio manual ao lado do volante muito melhor… fora que CItroen inventou o MONOBLOCO, ganhou titulo de “carro que não capota” com o eixo traseiro que direciona.. enfim… ao inves de louvarem Citroen e até a Peugeot que apresenta tantas outras inovações, vem um cara aqui criticar…. bando de
Sensacional
o Sr se impressiona com qualquer tentativa de ser o ironicão. Deves ser uma pessoa fácil de Ludibriar e manipular
Volta pro seu cocho!
Mecânico agradece quem compra carro frances.
Temos carros franceses na familia e AMAMOS: Citroen Picasso, C4 palas e C3… todos com cambios manuais. São carros ao redor de 30mil reais que SÃO MELHORES COMPRAS sem duvidas, confortaveis, excelente acabamento, andam bem, e manutenção baixissima com todas as peças aqui no Rio ou quando precisa se acha no Mercado Livre… os problemas são carros com cambios automaticos em geral ou motor turbo. Carros com cambio manual e motor aspirado pode comprar da Citroen e da Peugeot sem medo. Minha cunhada rodou 150mil km em estradas de terra indo pra sito todo dia com C3, o carro foi que nem tanque de guerra… vendeu e comprou um Onix. LIXO! Odiou ainda mais por ser 1.0… daí vendeu o Onix e comprou um Renault Scenic de unico dono E AMA, NÃO TROCA POR NADA, mil vezes melhor do que Onix, anda melhor, mais confortavel e cabe a familia toda, estamos completamente felizes com nossos veiculos franceses e já tive diversas marcas, Citroen quando usado é o melhor custo beneficio na hora de comprar. Manteunção facil.
Concordo totalmente quanto aos franceses bons serem os de câmbio manual. Tive três, todos manuais, só me deram alegria. Já quem compra o automático…
Os antigos automáticos(caixa AL4). Os atuais, de câmbio Aisin AT6 não são problemáticos, várias montadoras compartilham esse câmbio japonês em seus veículos, inclusive o grupo PSA(Peugeot/Citroen). Maioria que geralmente falam mau, nunca teve um ou teve um desses com câmbio AL4. Abraço!
Qq um que conhece bem a historia automobilística sabe que a industria francesa contribuiu de forma avassaladora para a evolução dos carros. Além de gênios tecnicos, são estetas e a prova disso tudo é que detêm uma fatia invejável do mercado internacional, muito à frente dos ,esses sim, bizarros e complicados veículos ingleses.
Legal são os passa panos para carros franceses de péssima revenda, manutenção CONSTANTE e piada para quem entende de carros.
Tive tres Peugeots em 10 anos.
Um zero , um semi novo e um usado.
Comprando estas “bo’e’tas” vendidas aqui – GM, Ford (rip), VW e a Fiat – Stellantis, nunca tive nenhuma satisfação. Carros caros demais e simples demais.
FrancÊs DÁ DE VINTE A ZERO NESTAS PORCARIAS, justificam a compra pela completude, beleza e tecnologia. Exigem manutenção CORRETA e não constante.
Quem não tem cultura de cuidar do que é seu q passe longe de frances, não os estrague, e não os queime o filme.
Sem dúvidas, tu nada sabes de carro. So mais um barrigudo depressivo da internet.