Os carros japoneses mais sem graça que já passaram pelo Brasil
Os carros japoneses têm muitos atributos, mas tem vez que conseguem fazer uns modelos bem sem graça; listamos cinco deles que vieram para o Brasil
Os carros japoneses têm muitos atributos, mas tem vez que conseguem fazer uns modelos bem sem graça; listamos cinco deles que vieram para o Brasil
Hoje, os japoneses se tornaram referência em carros bem feitos e duráveis. Qualidades assim ajudaram a fazer da Toyota a marca que mais vende no mundo. Mas nem sempre os nipônicos acertam no prazer ao dirigir e muitos de seus projetos são bem sem graça.
Essa fama de ter carros mundanos e sem graça é global. O jornalista britânico Jeremy Clarkson já comparou o Toyota Corolla com um eletrodoméstico, por exemplo. Aqui no Brasil, recebemos muitos carros comuns japoneses, com os esportivos sendo exceção. Confira os mais sem graça:
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O Toyota Corolla sedã geralmente é a referência nesse assunto de carro japonês sem graça, mas a geração atual do modelo melhorou bastante nisso. O novo motor 2.0 aspirado com alta taxa de compressão e a nova suspensão traseira multilink deixaram o sedã mais interessante de dirigr.
Toda essa evolução parece ter sido jogada pelo ralo com o Corolla Cross. Saiu a suspensão multilink bem acertada e veio um eixo de torção calibrado para o conforto. O desenho também ficou insosso, passando despercebido nas ruas.
O SUV não traz algum diferencial para se destacar na categoria, como é o caso da tração nas quatro rodas do Jeep Compass ou do espaço interno do Volkswagen Taos. Ele está lá como um meio-termo ou apenas para os clientes da Toyota que querem um carro altinho.
A categoria de sedãs médio-grandes já foi mais forte no Brasil, hoje eles sucumbiram a onipresença dos SUVs. O Nissan Altima foi um dos últimos a chegar ao Brasil veio tarde e hoje poucos lembram que veio oficialmente.
Esse sedã japonês veio apenas em 2013 e com motor 2.4 aspirado de 182 cv. O desempenho era modesto e o câmbio deixava o Altima ainda mais sem graça. O estilo faz ele ser confundido com o irmão menor Sentra.
Uma curiosidade sobre o Nissan Altima é que nos EUA esse carro virou meme por ter os piores motoristas. A expressão “Altima driver” virou sinônimo de barbeiro ou de dono desleixado. No Brasil não deve ter algo similar, pois apenas 1.162 unidades foram vendidas por aqui.
A Mitsubishi tem seus altos e baixos na linha de carros, mas os seus SUVs e picapes costumam ser constantemente bons. O Eclipse Cross é um dos poucos SUVs médios para entusiastas e o Pajero Sport é valente no barro, por exemplo.
A porta de entrada para o mundo de utilitários da marca destoa dos irmãos maiores. O ASX nada mais é que um crossover derivado do Lancer, com maioria das versões sendo com tração dianteira. É uma fórmula similar a do Corolla Cross, mas com um câmbio CVT que dava problemas pela falta de trocador de calor nos primeiros anos.
As versões AWD do ASX não chegam a tirar o estigma de carro sem graça do SUV japonês. Sua tração é simples e traz apenas uma função para limitar em 50% para cada eixo. A falta de um bloqueio dos diferenciais, ou simulação disso, limita o uso na terra.
Das marcas japonesas, a Honda é uma das que mais tenta fazer carros mais interessantes de dirigir. O Civic é o eterno rival do Corolla e sempre se destacou por ser mais esportivo que o concorrente. O mesmo vale para o Fit, que mesmo não sendo rápido em linha reta, diverte bem nas estradas sinuosas.
O CR-V nasceu como um suvinho do Civic e com uma pegada bem aventureira. Na terceira geração ele sucumbiu a vida de carro familiar, ganhando peso e tendo uma tração integral voltada para a exigência de lugares onde neva.
Para o Brasil foi escolhido o motor 2.0 aspirado, para pagar menos imposto. Isso deixou o CR-V ainda mais sem graça, pois o desempenho rivaliza com o de carros 1.0. Pelo menos a robustez foi mantida, fazendo dele uma boa opção de usado para famílias que não têm pressa alguma.
Você se lembra que a Mazda vendeu carros oficialmente no Brasil até o ano 2000? O seu carro de entrada era o sedã médio Protegé, concorrente direto de Corolla e Civic. Ele até teve versões esportivas bem interessantes lá fora, mas para cá foi escolhida uma configuração bem sem graça.
Ele era equipado com motor 1.8 de 122 cv e câmbio automático de quatro marchas, assim como o Corolla contemporâneo. O preço era maior que o de carros nacionais similares, além disso era em dólar. Ou seja, o valor de compra do carro dependia de como a cotação estava no dia.
Com a Mazda saindo do Brasil, o Protegé ficou ainda mais difícil de ser visto. É bem capaz que você se esqueça que esse carro foi vendido aqui após ler essa matéria.
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Toyota e Honda tem o melhor que necessitamos, qualidade. O resto faz pouca diferença.
Vc não precisava citar o antigo CRV. O novo HRV é bem feinho. O novo city tb passa desapercebido
Com exceção do Corolla Cross, os outros 04 veículos da lista são projetos muito antigos. O carro da Toyota apesar de ter que melhorar itens como a suspensão traseira, o acionamento do freio de estacionamento e a localização do abafador traseiro, tem design externo muito mais moderno que os outros da lista… sem comparação