Retrospectiva: carros importantes foram lançados em janeiro e fevereiro
2023 foi um ano que voltou a receber grandes lançamentos, nos primeiros meses já tivemos alguns modelos que seguem com bom desempenho de vendas
2023 foi um ano que voltou a receber grandes lançamentos, nos primeiros meses já tivemos alguns modelos que seguem com bom desempenho de vendas
Após a recessão causada pela pandemia, o mercado automotivo brasileiro voltou a crescer em 2023. Isso foi marcado pelo aumento na quantidade de carros lançados, com alguns bem sucedidos já chegando em janeiro e fevereiro.
Um costume no mercado é ter os primeiros meses mais fracos nesse quesito, para as montadoras o ano também começa após o carnaval. Por isso, vamos juntar os meses de janeiro e fevereiro nessa retrospectiva dos lançamentos de 2023.
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A Volkswagen atualizou a linha do Polo no final de 2022, matando os motores 1.6 MSI e o 1.0 turbo 200 TSI. No lugar deles veio o 170 TSI, o 1.0 com um turbo menor e mais econômico. A versão esportiva GTS não foi esquecida, ela ficou para janeiro.
Enquanto o resto da linha Polo foi simplificada, o GTS seguiu completo em equipamentos. Seu motor 1.4 turbo, chamado de 250 TSI, também não sofreu alterações.
No face-lift, o modelo esportivo ganhou full-LED adaptativos — como os do Taos. Mas, assim como o resto da linha, possui apenas quatro airbags. Seu preço subiu pouco desde o lançamento: chegou por R$ 145.790 e hoje parte de R$ 149.990. O resto da linha encareceu em maior proporção nesse período.
O outro lançamento do primeiro mês de 2023 foi a nova geração do BMW X1. O SUV de entrada da marca alemã veio importado da Alemanha por alguns meses até a produção ser iniciada na planta de Araquari (SC).
A BMW trouxe o modelo em três versões e com duas opções de motorização. A nova geração do X1 seguiu fazendo o sucesso da anterior, ficando como o segundo carro mais vendido da marca.
A Chevrolet já começou 2023 com um grande lançamento: a nova geração da Montana. A picape compacta cresceu e ganhou cabine dupla, tendo como foco as versões de topo da Fiat Strada.
Um grande destaque na nova Montana foi a capota marítima com vedação melhorada, que isola a caçamba melhor que as outras picapes. A Chevrolet constatou que o público desses modelos usam o carro como um SUV de caçamba, então o serviço pesado não foi o foco.
A Chevrolet Montana segue com vendas em volume constante desde o lançamento. Não chega a incomodar as líderes, porém essa constância é sinal de que há um público cativo.
Outro carro que chegou em fevereiro e vem conseguindo bom volume de vendas é o Volkswagen Polo Track. O compacto é o substituto do Gol e também uma versão ainda mais simplificada do Polo.
Como o monobloco é o mesmo dos irmãos mais caros, a solidez e a boa rodagem seguiram presentes. O motor 1.0 de três cilindros oferece boa potência, mas ao volante é mascarada pela programação do acelerador e pelas marchas longas.
Apesar do interior simples e que deve equipamentos presentes em todos os rivais, o Polo Track compensa com bom espaço interno. No lançamento o único opcional era o rádio, mas durante o ano ele se tornou padrão e uma central multimídia se tornou o upgrade.
Em outro lado da gama, a Volkswagen atualizou seu sedã compacto Virtus. Ele ganhou um banho de loja melhor que o do Polo, melhorando o acabamento e a oferta de equipamentos.
O motor 170 TSI veio para suceder o 1.6 aspirado, porém o 200 TSI seguiu nas versões Comfortline e Highline. O GTS saiu de cena para dar lugar ao Exclusive, com o mesmo 1.4 turbo, porém com decoração mais sóbria.
Agora todas as versões com câmbio automático contam com pacote ADAS, toda a linha traz painel digital e nas versões de topo existe uma faixa em vinil no painel.
Um lançamento realizado em fevereiro que ainda não engrenou foi a nova geração do Honda Civic. Agora o sedã vem importado da Tailândia, em versão única com um sistema híbrido de alta eficiência. O preço de lançamento era R$ 244.900, agora já subiu para R$ 259.900.
O valor salgado é compensado pela tecnologia embarcada. O sistema híbrido prioriza o uso do motor elétrico em velocidades baixas, com o 2.0 a gasolina entrando como gerador.
Em velocidades de rodovia o propulsor térmico atua com uma marcha direta, com menos perdas mecânicas e boas médias de consumo. O resultado disso são médias de 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada.
Segundo a Honda, todas as unidades que chegam ao país são vendidas em pouco tempo. Os números de venda seguem baixos pois a fábrica tailandesa está enviando poucas unidades para cá.
Por fim, o mês de fevereiro teve o lançamento de outro importado que está com baixo volume de vendas: o Land Rover Range Rover Velar. O SUV ganhou um face-lift na linha 2024, que teve como foco a renovação do interior.
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