Revolucionários: estes são os 5 carros mais importantes do Brasil
Podemos não notar, porém alguns lançamentos acertam em cheio com alguma inovação a ponto de alterar o custo da indústria
Podemos não notar, porém alguns lançamentos acertam em cheio com alguma inovação a ponto de alterar o custo da indústria
Se hoje o cenário automotivo brasileiro é do jeito que conhecemos, devemos isso a alguns carros que apostaram em fórmulas novas e deram muito certo. Por isso, podemos dizer que esses modelos inauguradores de segmentos são os mais importantes do Brasil.
Os SUVs derivados de carros, as picapes intermediárias e até mesmo os hatchbacks compactos já forma considerados algo de outro mundo. Quer saber quais são esses carros importantes para o Brasil? Confira na lista.
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A Ford e a General Motors estava consolidadas no Brasil desde o início do século e a Volkswagen conseguiu seu espaço nos anos 50. A Fiat chegou tarde, em 1976, e trouxe consigo várias novidades para o Brasil com o 147.
O que faz desse hatch italiano um dos carros mais importantes do país é trazer o conceito de motor transversal, que hoje é norma em veículos de tração dianteira. Isso reduz a área ocupada pelo propulsor, permitindo aproveitar melhor o espaço da cabine.
O Fiat 147 acabou inovando também de outras formas: teve a primeira caminhonete derivada de um carro de passeio do Brasil, que por sua vezes virou base para um furgão.
Caminhonetes grandes sempre foram o padrão no Brasil. Isso foi quebrado pela Fiat 147 City, que era bem compacta. O meio termo não existia por aqui, só veio com a abertura das importações nos anos 90.
Quem realmente consolidou esse segmento foi a Chevrolet S10, a primeira média de produção nacional. De início trazia apenas motores a gasolina e cabine simples, mais tarde vieram a cabine dupla e o propulsor à diesel.
Hoje as médias são as favoritas do mercado, a ponto das grandes nacionais terem saído de linha. Os modelos maiores voltaram como carros de luxo, trazendo motor V8 e preço elevado.
Jeep Renegade, Honda HR-V, Volkswagen T-Cross, Renault Duster, Nissan Kicks, Caoa Chery Tiggo 5x, Chevrolet Tracker… Todos esses SUV compactos devem sua existência ao Ford EcoSport.
O fabricante queria lançar aqui o Fusion europeu, que era uma minivan derivada do Fiesta. A equipe brasileira adaptou o projeto para um SUV, que combinava mais com o gosto brasileiro. Esse interesse pelo estilo fora de estrada já era demonstrado pelo sucesso da Fiat Palio Adventure.
O desenho inspirado no Explorer, o estepe pendurado na traseira e o preço mais acessível que o de SUVs de verdade fizeram do EcoSport um sucesso — e um dos carros mais importantes do Brasil. A segunda geração trouxe mais refino para brigar com os novos concorrentes.
Hoje ele deveria estar na terceira geração, mas a Ford preferiu encerrar a produção nacional e, assim, abandonar o segmento que criou.
O Hyundai HB20 foi o carro que aprimorou a fórmula de carros compactos que começou lá com o Fiat 147. Quando o pequeno coreano estreou aqui, nossos hatchbacks traziam desenhos simples, vinham mal equipados e muitos usavam mecânica defasada.
O HB20 chegou oferecendo um projeto moderno, com desenho que tinha apelo emocional e ainda era generoso com os equipamentos. Ele pode não ter ultrapassado os líderes na época, mas obrigou que a concorrência se movimentasse para melhorar seus carros.
Graças ao HB20, hoje temos carros de entrada mais refinados, como é o caso do Volkswagen Polo, Chevrolet Onix e Peugeot 208. Por isso ele entra na lista como um dos carros mais importantes do Brasil.
Teoricamente, esse segmento de picapes intermediárias derivadas de SUVs compactos foi inaugurado pela Renault Duster Oroch. Porém a Fiat chegou alguns meses mais tarde e riu melhor: a Toro tinha um porte levemente maior, desenho mais arrojado, vinha mais equipada e trazia o apelo do motor diesel.
Essa inovação da Fiat brasileira chamou a atenção em outras partes do mundo: a Hyundai Santa Cruz e a Ford Maverick parecem ter bebido um pouco dessa fórmula. A Chevrolet fez a nova Montana focando no lado mais urbano da Toro, com porte menor e suspensão voltada para o asfalto.
Era para ter um concorrente feito pela Volkswagen, que poderia até trazer motor diesel, mas o projeto foi congelado. A Toro continua reinando sozinha, muitas vezes vendendo mais que a Toyota Hilux.
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