Quem é Christine, o carro assassino responsável pela morte de 5 jovens
O filme e o Livro Christine - O Carro Assassino foi estrelado por esse Plymouth Fury vermelho, que era bastante ciumento
O filme e o Livro Christine - O Carro Assassino foi estrelado por esse Plymouth Fury vermelho, que era bastante ciumento
Em setembro de 1978, a cidade de Rockbridge, no estado da Califórnia, nos EUA, ficou chocada com as mortes de cinco jovens estudantes e um dono de oficina. O culpado foi o carro de uma das vítimas, um Plymouth Fury 1958 chamado Christine.
A lista de vítimas de Christine, o carro assassino, começou já na linha de montagem. Um funcionário da planta de Lynch Road, em Detroit, machucou a mão após o capô desse Fury cair sobre ela e outro trabalhador foi encontrado morto na cabine por seu supervisor.
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Essa história parece até uma fantasia. E é uma mesmo. Estamos falando do filme Christine – O Carro Assassino, dirigido por John Carpenter e baseado no romance escrito por Stephen King. Ambas obras foram lançadas em 1983.
Eles contam a história de Arnie Cunningham, um jovem franzino e inseguro que sofria nas mãos dos valentões de sua escola. Ele comprou o Plymouth Fury 1958 que viu abandonado no quintal de um senhor mais velho e ficou obcecado pelo carro.
Não é explicado, nem no filme nem no livro, o motivo do cupê vermelho ser possuído. O Plymouth Fury chamado de Christine é extremamente possessivo e tenta matar todas as pessoas que mexem com seu dono ou que o ama.
No livro é explicado que o primeiro dono, sua esposa e sua filha foram mortos intoxicadas por monóxido de carbono na cabine do carro. Uma diferença entre o livro e o filme é que no romance o carro sai sozinho pelas ruas com o cadáver do primeiro dono ao volante, enquanto nos cinemas a Christine roda por conta própria.
A Christine é um Plymouth Fury cupê hardtop 1958 com pintura vermelha, tanto no livro quanto no filme. Na vida real essa combinação seria impossível, pois esse modelo foi vendido apenas com pintura bege e acabamento em alumínio dourado anodizado.
De 1957 a 1959, o Fury foi o topo de linha da Plymouth e era tratado como uma edição especial, por isso a pintura e o acabamento eram padronizados. Paras as filmagens foram usados o modelo Belvedere, que ficava logo abaixo na gama e eram mais fáceis de serem encontrados.
Na primeira cena do filme, a da linha de montagem, é possível ver o motor V8 de 350 polegadas cúbicas (5,7 litros) Golden Commando equipado com dois carburadores de corpo quadruplo. Ele produzia 309 cv e 51,1 kgfm.
Para a época era um dos carros mais potentes disponíveis no mercado norte-americano. Ele também foi um dos primeiros a oferecer injeção de combustível, um opcional raríssimo. Já o espírito obsessor era apenas da ficção, não constava na lista oficial de equipamentos.
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