Essas dicas são para motoristas que migraram agora para esse tipo de câmbio e não quer deixar o carro sempre na oficina
O câmbio automático já é mais popular que o manual nas vendas de carros novos. Apesar de ser simples de usar, ele também exige alguns cuidados para ter maior durabilidade e não quebrar.
O reparo de um câmbio automático quebrado é mais caro que o de uma caixa manual e os danos podem vir de hábitos do motorista. Veja a seguis quais são os que podem destruir seu carro.
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O câmbio, assim como o motor, trabalha com suas engrenagens banhadas a óleo para reduzir o atrito. É preciso trocar esse lubrificante de forma periódica, o prazo é indicado no manual do carro.
Isso vale para todos os tipos de câmbios automáticos, incluindo os de dupla embreagem e os CVT. Há alguns carros onde o fabricante diz que o óleo é para toda a vida útil do veículo, mas não indicam qual é esse período.
Também é preciso ficar atento a recomendação de só trocar se for feito uso severo. Diferente do que muitos pensam, rodar na cidade por períodos curtos é classificado como uso severo.
O período dessa trocar pode ser a cada 40 mil km, como nas caixas CVT da Honda, a até 250 mil km, como na Ford Transit automática. E se o fabricante diz para fazer apenas a troca parcial, pode seguir esse procedimento. Uma troca total exige abrir a peça, o que é desnecessário em uma manutenção preventiva.
Uma das tarefas exigidas no exame para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é o controle de embreagem. Essa manobra consiste em segurar o carro parado na subida equilibrando os pedais do acelerador e do câmbio.
Fazer isso causa um grande desgaste na embreagem e só é recomendado em situações bem específicas. No dia a dia é mais prudente usar o auxílio do freio de estacionamento para arrancar em subidas caso seu carro não possua o assistente de partida em rampa.
Mas por que estamos falando sobre isso numa matéria cujo assunto é o câmbio automático? É possível fazer algo parecido com o controle de embreagem mesmo tendo apenas dois pedais, basta aplicar uma leve pressão no acelerador para manter o carro parado na subida sem ter que usar o freio.
Fazer isso causa superaquecimento do câmbio e pode danificar também o conversor de torque. Além de ser algo completamente desnecessário, já que ter apenas dois pedais permite soltar o freio com o pé esquerdo enquanto acelera com o direito. Ou só usar o freio de estacionamento mesmo.
Na pressa para manobrar ao entrar ou sair de uma vaga você deve ter saído da posição Drive para a ré sem esperar o carro parar totalmente. Essa mudança repentina de direção danifica o câmbio a longo prazo.
O mais prudente para garantir a longevidade do câmbio automático é parar o carro totalmente antes de alternar entre essas posições.
Pisar fundo em toda saída de semáforo é uma boa forma de superaquecer o fluído da transmissão. Subir o giro com o câmbio em neutro e depois jogar para drive também acelera o desgaste. Guarde isso para situações de emergência.
Todo carro possui um limite carga, que inclui passageiros mais bagagens. Exceder isso irá forçar todo o conjunto mecânica: motor, câmbio, suspensão e freio. O mesmo vale para a capacidade de reboque.
O câmbio automático irá superaquecer nessas condições. Se o seu carro não é homologado para reboque, nem tente colocar uma carretinha. Mas se for, respeite o limite indicado no manual.
Em filmes é normal ver os personagens pararem o carro, colocar o câmbio em P e sair. Nos EUA esse é um hábito comum, que é muito prejudicial ao câmbio.
A posição P, de parking (estacionamento em inglês), aciona uma trava física no câmbio. Ela ajuda a manter o carro parado, mas não é tão eficiente quanto o freio de estacionamento e só recomendável de usar no plano.
Nos filmes é possível ver o carro se movendo quando o personagem sai do carro com ele apenas em P. Para garantir que essa trava não quebre, use sempre o freio de estacionamento ao estacionar.
Nos carros modernos com freio de estacionamento eletrônico há o acionamento automático dele ao colocar em P ou ao abrir a porta.
Uma dica básica para o motorista de carro automático de primeira viagem é de puxar o freio de estacionamento com o câmbio na posição neutra, soltar o pedal do freio para apoiar o carro e só então engatar a posição P. Isso evita estragar a trava mecânica do câmbio que citamos anteriormente.
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