Concessionárias Ford devem sofrer onda de fechamentos no 2º semestre
Rede autorizada ainda mantém negociações antes de optar pelo encerramento das atividades ou pela continuidade com a multinacional
Rede autorizada ainda mantém negociações antes de optar pelo encerramento das atividades ou pela continuidade com a multinacional
Uma das consequências naturais do fechamento das fábricas da Ford em Camaçari (BA) e Taubaté (SP) é o encolhimento da rede de concessionárias. A Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif) previu que 160 das 283 autorizadas deveriam abandonar a representação da marca até o fim do ano. Entretanto, a maior parte delas deve encerrar as atividades só no segundo semestre. Motivo: ainda há negociações em andamento.
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Passados quase quatro meses desde o encerramento da produção nacional da empresa, a Abradif, consultada pela reportagem, ainda não tem números relativos ao encolhimento da rede autorizada.
Porém, informações obtidas junto às próprias concessionárias indicam que a Ford propôs duas alternativas aos distribuidores: o pagamento de uma indenização prevista pela Lei número 6.729, apelidada de Lei Renato Ferrari, ou um incentivo para que elas permaneçam em funcionamento.
Os empresários receberam um prazo para definir o próprio futuro, que expira dentro de aproximadamente dois meses. Assim, muitos deles ainda acompanham as reações do mercado antes de emitirem uma resposta. Eles também estão de olho na própria rede: quanto mais concessionárias aceitarem a indenização e encerrarem as atividades, mais fácil será a situação para as que permanecerem com a Ford.
Assim, deve ocorrer uma espécie de onda de fechamentos no segundo semestre, quando o prazo para negociações terminará. Porém, enquanto isso, algumas concessionárias já encerraram as atividades, entre as quais a tradicional Souza Ramos, localizada em São Paulo, que representava a Ford há mais de 50 anos.
Uma drástica redução do número de concessionárias é inevitável porque os modelos Ka e EcoSport, justamente os que saíram de linha com o fechamento das fábricas, correspondiam por 85% do mix de vendas da Ford no Brasil. Isso é natural, uma vez que esses veículos eram os mais acessíveis da gama.
Agora, a marca comercializa no país unicamente picapes e SUVs importados, além do esportivo Mustang, que são bem mais caros. O produto mais em conta é a Ranger, na versão de entrada XL Cabine Simples, que tem preço sugerido de R$ 170.190.
Vale lembrar que a Ford planeja atualizar a gama com novos produtos, todos importados. A multinacional confirmou o lançamento de dois veículos inéditos ainda em 2021: um deles é a van Transit; o outro é o SUV Bronco, que o AutoPapo já conheceu: assista ao vídeo!
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Adeus Fordesmanche !!!
Vai tarde !!!!
Ford nunca mais !!!
Tá parecendo a VW quando adquiriu a DKW. Disse que daria toda a assistência e deixou todo mundo pendurado no pincel. Uma pena; por sorte tenho algum conhecimento de mecânica e sei aonde levar o meu KA para fazer a manutenção preventiva.
E soube dessa estória com meu pai na época morava em Brasília ele disse que a Volks comprou a fábrica da DKW para fechar tremenda sacanagem que foi feito e o governo deixou uma pena ainda nos dias de hoje ainda se vê uma DKW rodando bem conservado eu mais moleque andei em um de colega vizinho lá em itacolomi na Ilha do governador foi legal com aquele barulhinho de motor 2 tempos isso na década de 80 foi bom morar ali enquanto durou
FORD NUNCA MAIS o que a Ford fez com com nós brasileiros só compra um Ford que não tem vergonha eu tem um Ford Ka Titanium um excelente carro ver se a segunda o carro da Ford que eu tenho me apaixonei por fora de carro e a Ford faz isso com nós mata o carro
O chato além de deixar as pessoas na mão foi as demissões e pior e que muitas concessionárias vai fechar as portas onde moro em campos dos Goytacazes fechou e soube que em São Paulo uma que tinha a tempos também acabou não tem mais modelos nacionais ai já viu
Tinha um new fiesta titanium plus, ótimo carro, mas a ford perdeu credibilidade com essa brusca saída do país, eu não compro mais “nem um carrinho de pipoca deles.”
Muito bom
Vendi o meu último Ford na semana passada, após 11 anos com a marca e 4 modelos zero km. Sobrarão poucos concessionárias e ficará difícil até fazer as revisões. Não confio mais na marca, e mesmo que tivesse dinheiro para dar o salto necessário a um modelo superior, não o faria. A Ford traiu os seus clientes.
Que linda coleção.me faz lembrar do meu pai que trabalhou com um FNM puchando madwira de Curitiba para São Paulo nos anos 60