50 anos de Honda Civic: conheça 5 curiosidades sobre o modelo
O Civic é o carro mais importante para a Honda a nível global, passou por muitas mudanças e colecionou histórias nesses 50 anos
O Civic é o carro mais importante para a Honda a nível global, passou por muitas mudanças e colecionou histórias nesses 50 anos
O Honda Civic completou 50 anos no dia 11 de julho. Ele não foi o primeiro carro da marca, mas certamente é o mais importante. Quando foi lançado em 1972 era um hatch compacto e econômico, que chegou em um momento oportuno devido a crise do petróleo.
Com o passar dos tempos o Civic cresceu, virando um carro médio e tendo o Fit ocupado a vaga de compacto da marca. Hoje ele está na 11ª geração, disponível como hatch ou sedã. Muita coisa ocorreu no meio desses 50 anos e 11 gerações, separamos cinco curiosidades sobre o modelo.
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A Honda procurou o auxílio da Mercedes-Benz para entrar no mercado sul-africano. O fabricante alemão já era tradicional por lá e a Honda não oferecia risco de roubar os clientes dos carros de luxo.
O primeiro Honda feito na África do Sul foi o Civic de quarta geração, rebatizado como Ballade. A cereja nesse bolo de parceria era a versão AMG no topo da gama do Ballade, com motor mais forte, interior mais luxuoso e acerto esportivo. Se quiser saber mais, fizemos uma matéria completa sobre a Mercedes fazer o Civic.
Lembra do Civic VTi que trazia um motor 1.6 de 160 cv que foi vendido no Brasil? Esse já era um baita hatch esportivo e sua potência específica de 100 cv/l é boa até hoje para carros aspirados. Mas os japoneses adoram guardar o melhor para o mercado interno, esse melhor era o Type-R.
O primeiro Honda Civic Type-R trazia uma versão ainda mais apimentada desse motor 1.6, que rendia incríveis 185 cv. 115,6 cv/l de potência específica, só foi superado por outro carro da marca, o roadster S2000.
Outro dado impressionante do Type-R é que a linha vermelha do conta-giros começava em 8.400 rpm e o corte era feito em 9.000 rpm. Para quem acha isso pouco, a preparadora Spoon Sports fez uma versão de corrida desse motor 1.6 que chegava a 11.000 rpm
No mercado norte-americano o Civic já era posicionado como carro compacto e econômico, mas a Honda decidiu ir além. A quinta geração estreou em 1992 e trazia a versão VX logo acima do modelo de entrada CX, para quem preferisse extrair o máximo de cada gota de gasolina.
Essa versão existiu apenas para o hatch e era um peso-pena de apenas 950 kg. O Civic VX trazia rodas de 13 polegadas feitas em alumínio ultraleve, calçadas com pneus 165/70 e o seu motor 1.5 16v trazia o sistema VTEC-E, uma versão focada em economia do tradicional comando variável da Honda.
A potência de 93 cv era menor que os outros 1.5 16v, mas ainda era mais forte que o motor de 8 válvulas do DX de entrada. O propulsor do VX conseguia funcionar com mistura mais pobre e o VTEC-E abria apenas uma válvulas de admissão abaixo de 2.500 rpm
Quanto ao consumo, o dado divulgado oficialmente pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) era de 20,4 km/l no ciclo urbano, 23,4 km/l no ciclo rodoviário e média combinada de 21,7 km/l. Mas é importante lembrar que essa metodologia é diferente da que usamos, principalmente pelo ciclo urbano de lá ter menos paradas e mais vias expressas que o nosso.
A geração seguinte também teve a versão VX, dessa vez apenas no cupê. O tratamento era similar: consistia em um pacote aerodinâmico para reduzir o arrasto, rodas de liga leve e motor VETC-E mais potente. Uma novidade para ajudar na economia e no conforto era o câmbio CVT opcional, o primeiro a ser usado em um Civic.
A oitava geração do Honda Civic foi um divisor de água no modelo. Ele cresceu em comprimento e largura, mas o que realmente marcou foi o estilo: as linhas limpas, faróis finos e traseira curta faziam dele muito elegante e por dentro havia um inovador painel em dois andares.
Na Europa o carro chefe da Honda era a carroceria hatchback do Civic. Nessa geração o fabricante preferiu reduzir os custos com o hatch e fez ele sobre a plataforma do Fit, sem a tradicional suspensão traseira independente presente desde a primeira geração.
A vantagem na plataforma do Fit estava no tanque de combustível sob o banco do motorista, que permite um melhor aproveitamento do espaço interno. O Civic hatch trazia o sistema Magic Seat de banco traseiro modular. Mas os entusiastas ainda preferiam os modelos anteriores, mesmo o hatch tendo uma versão Type-R de 201 cv.
A geração seguinte do Civic hatch continuou sendo feito na plataforma do Fit, mantendo o eixo de torção na traseira. A Europa também recebeu uma versão perua feita nessa plataforma. Só na décima geração que toda a linha voltou a ser unificada em apenas uma plataforma, com o hatch voltando a ter uma suspensão traseira independente.
A Acura é a divisão de luxo da Honda, com foco na América do Norte. Os canadenses tem uma predileção maior que os estadunidenses e, por isso, tiveram uma versão de luxo do Civic. O primeiro foi o Acura EL, que durou duas gerações.
Depois veio o CSX, feito sobre a oitava geração do Civic. Esse desenho feito para o Canadá, com faróis maiores, foi adotado pela Honda do Japão no Civic vendido por lá. Enquanto o EL trazia o mesmo motor do Civic topo de linha, o CSX era oferecido apenas com o 2.0 K20 em duas versões.
A mais mansa era a mesma encontrada no Accord da época, com 155 cv. Já o CSX Type S usa a versão esportiva desse motor com 200 cv, é a mesma mecânica do Civic Si nacional. O seu sucessor, o ILX, foi vendido nos EUA e também usava a plataforma do Civic.
A britânica Rover também fez sua variante mais luxuosa do sedã Honda. O Rover 400 era derivado do Domani, um Civic feito para ser vendido por uma rede de concessionárias diferente no Japão.
O Rover 400 trazia estilo próprio e motores desenvolvidos pela marca inglesa, a única exceção era na versão automática que vinha com um 1.6 da Honda. Ele conseguiu fazer sucesso no lançamento, mas depois foi ultrapassado em vendas pelo Volkswagen Passat e Renault Laguna.
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Sempre usei e sempre vou usar . muito bom e confiável
Certamente, um dos melhores carros já fabricados. O meu xodó era o Si, embora caro.
Se fosse para ter um carro sem nunca mais poder trocá-lo, um Si azul seria a minha escolha.