Desgaste elevado do pneu assusta donos de carro elétricos

Os consumidores não esperavam por este 'efeito colateral' dos carros elétricos: existem duas causas principais para este problema

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Carros elétricos, normalmente, utilizam pneus "especiais" (Fotomontagem: Ernani Abrahão | AutoPapo)
Por Felipe Boutros
Publicado em 28/04/2024 às 15h02

O desgaste elevado dos pneus está asssutando os donos de carros elétricos, que esperavam uma durabilidade semelhante ao dos automóveis “convencionais”, ou seja, equipados com motor a combustão, aponta estudo da consultoria J. D. Power.

Embora os custos de manutenção dos carros elétricos sejam, geralmente, considerados muito mais baixos do que os dos veículos com motor a combustão, os pneus são uma exceção, por vezes desgastando-se mais rapidamente nos modelos 100% a bateria devido ao fato de serem frequentemente mais pesados ​​e oferecerem um torque mais elevado.

E vale destacar que pneus de carros elétricos são mais caros do que os usados pelo modelos convencionais, já que exigem um tratamento acústico diferenciado e compostos especiais para reduzir a resistência a rolagem.

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“A crescente lacuna de satisfação entre os carros elétricos e os movidos a gasolina destaca uma oportunidade para fabricantes de pneus e montadoras educarem os proprietários dos elétricos sobre as diferenças de desempenho”, disse Ashley Edgar, diretora sênior de Benchmarking e Mobilidade Alternativa da JD Power.

“Além disso, devido ao conflito herdado entre maximizar a autonomia dos veículos e otimizar o desgaste dos pneus para veículos elétricos, os fabricantes de pneus e os fabricantes de automóveis precisam de trabalhar em conjunto para superar o desafio sem sacrificar completamente o desempenho dos pneus noutras áreas, especialmente à medida que o mercado de veículos elétricos continua a crescer”, completou a especialista.

A consultoria britânica Epyx já havia revelado que a durabilidade um pneu equipando um carro elétrico é 26% menor do que em um modelo convencional. Ela traduziu isso em algo mais real, mas considerou a realidade das rodovias na Inglaterra: a troca do pneu de um veículo elétrico teve que ser antecipada em 10.200 km.

Consumidores não sabiam do desgaste

O grande problema é que os consumidores não estavam esperando por essa despesa antecipada e isso está se tornando a segunda maior causa de retorno deles às revendas, ficando atrás apenas de problemas na eletrônica do carro elétrico. Este dado é da consultoria J. D. Power.

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13 Comentários
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TELESFORO MATOS 6 de maio de 2024

O trabalho do pneu no carro elétrico é exatamente igual àquele montado num carro a combustão.

A diferença é apenas de desempenho.

O torque maior faz com que a grande maioria dos motoristas tupiniquins arranque cantando pneus e pise fundo entre os semáforos e pardais….

Só isso.

Saia com uma Porsche 911 por aí cantando pneus e acelerando entre os pardais e semáforos e verá que o desgaste é igual ou maior que o pneu de um carro elétrico.

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Oliver Tal 30 de abril de 2024

O que me deixa mais espantado não é o custo excessivo e o gasto prematuro dos pneus de um carro elétrico. E nem vou entrar no mérito se é um bom negócio ou não comprar um carro elétrico. Mas sim a quantidade de erros gramaticais por pessoas com a possibilidade de adquirir um bem luxuoso.

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carlos siqueira 29 de abril de 2024

Motor Elétrico tem maior torque que motor a combustão. Compare o conforto de andar de onibus e de metrô em pé quando o condutor arranca de forma não educada. Torque de motor elétrico é força transmitida às rodas quase instantâneamente. Pneu patina mais e se desgasta mais. Se não houver um sistema para controlar isso. Solução seria um software que não deixa a roda patinar (e sem perder a segurança e prazer de uma aceleração contínua)

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Roberto Bertolossi 29 de abril de 2024

O desgaste maior é nos pneus onde esta a tração ou seja onde esta o motor elétrico no caso de um motor não acontecendo nos carros com dois motores que o desgaste é por igual. No meu caso que é um Volvo C40 a quilometragem esta em 33.000 e chega facilmente a 40.000.

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Silvio 29 de abril de 2024

Pode acontecer para alguns modelos. Não acontece no meu BYD Dolphin Plus. Aliás muita coisa contra elétricos toma como referência conceitos antigos. Já virou passado, puro mito. E um Yokohama para Dolphin Plus dá pra achar por R$ 600 mais ou menos, bem dentro da faixa para um pneu com nota tão alta do INMETRO.

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Leo 28 de abril de 2024

Ué, eu tenho Dolphin com 26 mil km e nada de ter trocar pneu até agora kkkk.

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Benedito Junior 28 de abril de 2024

Não acho 1ie seja a pior invenção do mundo, mas estamos no início, quem está comprando agora está sendo usado como cobaia , teste a euforia toma conta , aí as vendas sobem , são lindos e futuristas,. Carros, são feitos prós ,primeiros donos , quem vier, depois que se lasque e pague a dispensa salgada

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Marcio 29 de abril de 2024

Ainda não tenho coragem de investir num 100% elétrico, híbrido pode ser, mais confiável nas viagens. O que mais me intriga é como será o mercado de usados dos elétricos daqui a 5 anos?

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Rodrigo 28 de abril de 2024

Aos poucos, a cegueira coletiva vai passando e o povo vão percebendo que Carro Elétrico é a PIOR invenção do mundo.

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Waslon 29 de abril de 2024

Algumas pessoas até que conseguem ignorar a realidade, mas dificilmente conseguem ignorar as consequências da realidade.

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Ray Viana Sampaio 30 de abril de 2024

Rodrigo : qualquer tecnolgia nova sempre traz novos problemas ; para a substituição dos combustiveis fosseis que mais cêdo ou mais tarde terão que desaparecer , queiramos nós ou não . Na sua opinião excluindo o modelo elétrico que você ser a pior invenção do mundo , qual seria a sua sugestão para combustiveis num futuro próximo ???

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Paulo Martins 28 de abril de 2024

Se a consultoria britânica levar em consideração a pavimentação das nossas ruas tupiniquins, então esse pneus deverão ser trocados anualmente.

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Waslon 29 de abril de 2024

Semestralmente.

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