Você conhece as dez principais malandragens dos postos?

Muitos postos de combustíveis são verdadeiras armadilhas, com trambiques, picaretagens e malandragens que lesam o consumidor

frentista mentiroso posto ao fundo portal
Tem posto que é uma verdadeira arapuca (Foto: AutoPapo | Ernani Abrahão)
Por Boris Feldman
Publicado em 26/03/2023 às 15h03
Atualizado em 27/03/2023 às 14h10

Alguns poucos postos de combustíveis buscam a todo custo faturar mais por meio de malandragens, sem preocupar com o bolso do consumidor. Eles utilizam várias formas de elevar seu lucro, seja com produtos de qualidade inferior, ou se aproveitando da falta de conhecimento do cliente. Listamos 10 malandragens que podem acontecer quando se estaciona ao lado da bomba de abastecimento.

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1. Marca “enganosa”

O dono do posto já mostra ser mau caráter ao criar a marca: a farsa mais famosa foi uma rede “I3 R” com o “1” bem juntinho do “3” para parecer “BR”, da Petrobrás. Tem outros que mascaram seus postos com as cores, uniformes e outras “dicas” para fazer o cliente pensar de que se trata de uma outra marca famosa.

2. Bomba “Baixa”

O visor da bomba registra volume de combustível maior do que o efetivamente colocado no tanque. Então, o motorista paga mais do que levou. Tem até meios de se conferir, mas o problema é que a malandragem pode “sumir” por meio de um controle remoto dentro do escritório do posto.

3. Gasolina adulterada

Ela pode receber outros componentes como solventes, por exemplo. Que, quimicamente, são muito semelhantes à própria gasolina e só flagrados em laboratórios. \mas, apesar da semelhança podem prejudicar o motor por falta de octanagem e outras características.

4. Excesso de álcool na gasolina

O teor de etanol anidro na gasolina, autorizado pelo governo,é de 27% na comum, 25% para a do tipo premium. Entretanto, o motor flex facilitou a vida do dono de posto desonesto, pois ele acrescenta mais etanol, que custa menos.O motor não sofre, pois pode receber qualquer mistura dos dois combustíveis, e não dá sinais da fraude. Porém, o prejuízo no bolso é certo pois o consumo do etanol é bem maior que o da gasolina.

Outro problema é dos carros que não são flex (importados, por exemplo) e só podem receber gasolina: elevados teores de etanol podem danificá-los e a ANP já flagrou bomba com 63% de etanol…

5. Excesso de água no etanol

Tem também o etanol hidratado, vendido como etanol puro no posto. Neste caso, ele contem normalmente 8% de água, mas ela pode ser adicionada em maior volume, subindo este percentual. O motor sofre tanto quanto o bolso do motorista.

6. “Dedo de ouro”

Quando o motor está queimando óleo um pouco além do normal, a viscosidade deve ser alterada
Muitos golpes ocorrem na ponta da vareta de óleo, essa é uma das malandragens “clássicas” nos postos

Em alguns postos menos comprometidos com a ética, frentistas são treinados para enganar o motorista. Ao conferir o nível de óleo pela vareta do motor, as chances dão muitas.

– Com uma gotinha entre os dedos, ele diz: “Madame, acabou a viscosidade do óleo. Melhor trocá-lo imediatamente!”.

– Ou, apontando para a vareta: “Doutor, o óleo está preto e deve ser trocado logo, para não fundir o motor”. O “doutor” nem imagina que, depois de colocado no carter, o óleo fica mesmo preto depois de alguns quilômetros rodados…

– O “dedo de ouro” entra em ação ao aprofundar a vareta no carter, não permitindo que ela atinja seu limite inferior e acuse – falsamente – o nível baixo do óleo.

7. Troca de óleo é uma das malandragens dos postos

Ainda que a troca seja necessária, por limite de prazo ou quilometragem, nem todos os postos fazem a substituição correta. Podem usar um óleo reciclado, ou de outra marca, ou com viscosidade e aditivação diversas das recomendadas no manual;

8. Completar com água

Já se foi o tempo em que o sistema de arrefecimento se completava com água, mas alguns postos ainda o fazem. O correto é o fluido específico, uma mistura de água com etilenoglicol.

9. Completar fluido de freio

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Nível do fluido de freio é coisa séria e deve demanda inspeção do mecânico

“Ihhhh..doutor: olha o perigo! O nível do fluido de freio está baixo. Vamos completá-lo?” Só que este nível não se completa: se estiver baixo, direto para a oficina, pois ou tem um vazamento ou um desgaste acentuado dos componentes do freio.

10. Lavar chassis com óleo de mamona

Na volta da viagem de férias, na praia ou na montanha, exposto à maresia ou à terra, o carro é levado para uma “geral” no posto. “Deixa comigo – diz o do “Lava-Jato” – que vamos caprichar e lavar por baixo com óleo de mamona, para ficar limpinho, pretinho e brilhando”. Fica mesmo. Só que vai cobrar mais para o óleo atacar todos os retentores e borrachinhas na parte inferior…

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4 Comentários
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Mutek 27 de março de 2023

O que pesa no bolso são as recomendações desse véio kkkkkkkkkk

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Bob Pasquale 27 de março de 2023

É sim. Também serve para purificar a água de sua piscina e evitar a proliferação do mosquito da dengue, haja vista o cloro na fórmula. Dica do dia : a ABNT autorizou o uso de interrogação (?) no final das perguntas.

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Claudio 26 de março de 2023

Militek é adequado para o motor

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Jo 26 de março de 2023

Abasteço apenas em 3 postos da minha cidade, por que conheço muito bem. Na estrada eu evito. Mas se precisar, coloco só o necessário pra chegar ao destino. Trocar óleo, só em casa ou no mecânico de confiança.

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