Dia mundial sem tabaco: 5 patrocinadores de cigarro que marcaram a F1
As equipes de Fórmula 1 já ganharam muito dinheiro com a publicidade incentivando o tabaco, mas elas foram barradas em meados dos anos 2000
As equipes de Fórmula 1 já ganharam muito dinheiro com a publicidade incentivando o tabaco, mas elas foram barradas em meados dos anos 2000
Nesta quarta-feira (31/05) é celebrado o dia Mundial sem Tabaco, uma campanha criada por países membros da Organização Mundial da Saúde, e que visa combater o uso do cigarro, responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano em todo o mundo e por inúmeras doenças respiratórias.
Antes dos comerciais que incentivam o uso do cigarro serem proibidos, as equipes de Fórmula 1 recebiam muito dinheiro de patrocínio advindo de empresas de tabagistas. Curiosamente, muitos pilotos acabaram se tornando campeões com esses carros que, inclusive, tinham pinturas belíssimas.
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As marcas de cigarro, no entanto, deixaram de estampar os bólidos da Fórmula 1 em 2007, depois que a União Europeia proibiu propagandas de cigarro impressas, ou no rádio, e vetou eventos patrocinados por empresas de tabaco.
Por isso, no dia mundial contra o tabaco, o AutoPapo relembra alguns modelos icônicos que foram patrocinados por marcas de cigarro. Confira:
Se além do Mundial de Construtores e de Pilotos, tivesse a categoria ‘tabaco’, a Marlboro certamente se figuraria entre as mais vitoriosas. Isso porque a empresa americana estampou o seu nome e suas cores nos anos mais vencedores de McLaren e Ferrari.
Entre as décadas de 1970 e 1990, a Marlboro esteve junto à McLaren e viu pilotos que pertencem ao Olimpo da F1, como Niki Lauda, Alain Prost e até James Hunt e Ayrton Senna serem coroados campeões do mundo vestindo suas cores.
A empresa ainda esteve estampada no carro da Ferrari, maior equipe da história da Fórmula 1. A parceria com os italianos também foi longa, mas o auge foi entre os anos 2000 e 2004, quando Michael Schumacher dominou o esporte e, na época, se tornou o maior piloto da história.
Outra empresa de tabaco memorável na Fórmula 1 é a Camel. Também originária dos Estados Unidos, a marca ficou na memória do esporte depois de patrocinar a Lotus, mas, principalmente, as Williams “de outro planeta” que renderam títulos para Alain Prost e Nigel Mansell.
A parceria com a Lotus é um pouco menos lembrada, talvez por a disposição de cor monocromática (em amarelo) ser menos atraente, ou por o carro ter sido menos vencedor. Mas o casamento com a Williams, certamente, foi uma das mais belas que se teve na Fórmula 1.
A combinação das paletas azul, branco e amarelo caiu muito bem naquele bólido dos anos 1990, e o fato de grandes pilotos terem sido campeões com aquelas cores, também contribui para a marca ter ficado na memória dos fãs.
Campeã com Mika Häkkinen e McLaren no final dos anos 1990, a West é uma das empresas de tabaco que tem motivos de sobra para poder ser lembrada na história da Fórmula 1.
A pintura cinza e branco ‘base’ do carro, tinha um contraste muito bonito com o vermelho e preto da marca de cigarro. Além disso, o destaque principal em prata, com as cores da fornecedora de motores Mercedes, deixava tudo ainda mais bonito.
O combo McLaren/Häkkinen/West ainda foi capaz de vencer a respeitada Ferrari com Michael Schumacher, nos anos de 1998 e 1999. Com isso ela conseguiu cativar os fãs tanto pela pintura chamativa, quanto pelo histórico vencedor.
Outra empresa do ramo do tabaco que estampou seu nome e suas cores em carros belíssimos foi a Mild Seven – hoje chamada de Mevius.
A marca esteve junto à Benneton nos dois primeiros títulos de Schumacher (1994 e 1995), e também com a Renault nos dois triunfos de Fernando Alonso (2005 e 2006).
Embora a beleza dos carros da Benneton seja subjetiva (há quem goste, e há quem não seja tão afeito assim), é inegável que ele foi um divisor de águas na Fórmula 1. Além de ter colocado um fim à dinastia de McLaren/Williams, ele foi responsável pelos primeiros Campeonatos Mundiais de Michael Schumacher.
Já a Renault, por sua vez, poderia ser considerado pelo simplesmente pela sua disposição de cores. O azul e amarelo, quando combinados, pode parecer não uma combinação interessante, mas casou muito bem no bólido da equipe francesa. Além disso, esse projeto foi o responsável por frear a hegemonia de Ferrari/Schumacher nos anos 2000.
A John Player Special, marca de cigarros da Imperial Tobacco, talvez seja uma das mais vivas na lembrança dos brasileiros. Essa marca de cigarro também teve o combo perfeito para ficar marcada na memória do esporte: teve uma pintura belíssima, e pilotos foram campeões com essas cores (Emerson Fittipaldi em 1972, e Mario Andretti em 1978).
A combinação do preto com dourado, por si só, já chamava atenção pela elegância, mas ganhou um carinho a mais entre os brasileiros por causa de Ayrton Senna.
Na década de 1980, quando a popularidade da categoria crescia no Brasil, Senna defendeu a Lotus entre 1985 e 1987 com as cores da John Player. O amarelo do capacete de Ayrton casou muito bem na combinação das paletas, o que deixou tudo ainda mais atraente.
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