Um antigo estudo prático de um crash test mostrou como ficou um automóvel que colidiu em diferentes velocidades
Para quem está conduzindo ou embarcado em um automóvel, estar a 90 km/h, 100 km/h ou até a 110 km/h pode nem ser muito perceptível, mas um estudo norte-americano do Instituto de Seguros para Segurança Rodoviária (IIHS) mostrou a diferença entre colidir com um carro nas velocidades de 64 km/h, 80 km/h e 90 km/h.
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O veículo usado foi um Honda CR-V ano 2010, que mesmo sendo um modelo antigo é um automóvel bem popular e considerado de idade média dentre os veículos em circulação, segundo a instituição na época em que fez a pesquisa.
No vídeo, ficam nítidas as diferenças entre uma colisão e outra. Mesmo com pouca diferença na velocidade, gradualmente os carros ficam mais deformados e com mais probabilidades a riscos à saúde dos tripulantes.
Com 64 km/h, o CR-V aguenta bem e na colisão frontal deixa espaço para o motorista conseguir sair tranquilamente da cabine. É importante lembrar que se trata de SUV grande e que o espaço em um modelo menor pode ficar apertado.
Conforme a velocidade aumenta, os estragos ficam mais perceptíveis. A 80 km/h a cabine chega a apertar o motorista que também sofre impactos muito mais severos.
Na velocidade mais alta já mal sobra espaço para o dummy de testes, que é esmagado entre o banco e o airbag. Na parte do passageiro o painel é totalmente projetado para o banco, sem falar que o modelo sai alguns metros do chão. A estrutura do modelo fica totalmente afetada.
Como resultado final, foi constatado que na velocidade de 90 km/h o motorista teria provavelmente traumas no cérebro, face, pescoço e pernas. Para o teste de 64 km/h, o CR-V 2010 recebeu a classificação mais alta do IIHS, sendo considerado um bom modelo que aguentou bem os impactos.
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