Quais são as diferenças entre caminhões americanos e brasileiros
Legislação e demanda dos consumidores impõe as principais diferenças entre os pesados vendidos nos EUA e no Brasil
Legislação e demanda dos consumidores impõe as principais diferenças entre os pesados vendidos nos EUA e no Brasil
Se você é um apaixonado por pesados, sabe que os caminhões americanos são bem diferentes dos que são vendidos aqui no Brasil. Mas você sabe qual é o motivo disso e as principais diferenças entre os pesados gringos e brazucas?
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Uma das principais características dos caminhões americanos é que eles são bicudos, apelido esse dado aos modelos que tem um capô, ou seja o motor fica à frente da cabine.
Com isso o motorista ganha em espaço interno e, além de poder contar com um dormitório maior, ele ainda pode ter equipamentos como geladeira, microondas, cafeteira e o que mais ele precisar de colocar para o seu conforto.
Esse conforto é oferecido por causa das rígidas leis americanas, que permitem que o motorista possa trabalhar até 14 horas por dia – mas dirigir por apenas 11 horas; após essa jornada é necessário fazer uma pausa de 10 horas.
Além disso, ele não pode trabalhar mais do que 70 horas semanais, ao passar disso ele obrigatoriamente tira uma folga – muitas vezes dentro do próprio caminhão.
Essas legislações foram regulamentadas a partir dos anos 1940, porém em 1986, mudanças nessas leis tiravam o comprimento máximo do cavalo mecânico – após isso, a popularização dos caminhões bicudos foi grande, principalmente pelo aumento dos dormitórios.
O Brasil sempre contou com as duas opções – bicudos ou cara-chata, aqueles nos quais a cabine fica acima do motor. Porém, devido a nossa legislação levar em conta o tamanho máximo dos caminhões de para-choque a para=choque, com a introdução dos implementos do tipo Bi-trem e rodotrem, os caminhões bicudos foram perdendo espaço no mercado brasileiro.
Um bom exemplo disso são os dados da Scania quando ela finalizou a sua linha de caminhões bicudos em 2005. Em seu comunicado para a imprensa na época, a montadora explica que nos anos 90, a produção de caminhões bicudos globalmente representava 90% de sua produção, enquanto nos anos 2000 caiu para 10%. No Brasil a queda foi ainda maior, chegando a 96%, ou seja, apenas 4% da produção de caminhões eram de modelos bicudos.
Além disso, a legislação europeia – base de todas as fabricantes brasileiras – impede os caminhões de terem um dormitório maior, já que a cabine estava limitada a 2 metros e 30 centímetros.
Em setembro de 2020, essa legislação foi modificada para permitir caminhões com cabines maiores em 90 centímetros, desde que desses 90 centímetros 30 cm sejam usados para criar uma zona de segurança a frente do caminhão.
O primeiro modelo a ser apresentado em acordo com essa nova legislação foi o novo DAF XF, XG e XG+ que conta com mais espaço interno.
Com isso fica explicado porque os caminhões brasileiros têm cabines tão pequenas comparados aos americanos, por seguirem os padrões europeus.
Outra diferença notável entre os caminhões americanos e brasileiros são suas configurações. Na questão de chassi, os americanos têm tantas versões como as nossas, partindo do 4×2 até os 8×4 – que lá nos Estados Unidos são direcionados para o mercado vocacional, ou seja, caminhões para obras, construções e mineração.
Os americanos ainda optam por caminhões com caixas manuais, sendo a EATON 18 Fuller sendo um grande sucesso. Atualmente, as montadoras que atuam nos EUA têm oferecido mais as suas caixas automáticas, mas o tradicionalismo ainda é forte por lá.
Já na parte do motor também temos uma grande diferença. No Brasil, as montadoras oferecem os caminhões com os seus próprios motores, já nos Estados Unidos isso é diferente. A Volvo, por exemplo, oferta o seu motor Volvo D11, D13 e D13TC para a série VN (VNR, VNL, VNX, VHD e VAH). Mas também há opção do Cummins X12 G ou o Cummins X15.
Ainda falando em motor, os caminhões americanos não têm potências tão elevadas como os brasileiros. O Volvo VNL, modelo rodoviário de longas distâncias,por exemplo, pode ser equipado com o motor Volvo de 405 a 500 cavalos. Já o Cummins chega a 565 cavalos. No Brasil, o Volvo FH, líder de vendas, é oferecido com motor de 540 cavalos, porém na Europa, o Volvo FH 16 é oferecido com motor de 750 cavalos.
Veja um luxuoso caminhão americano por dentro
Outra diferença, essa notada mais pelos apaixonados por caminhões, é a nomenclatura dos caminhões. No Brasil e Europa usamos o esquema “modelo + potência”. Exemplo: Scania R 620 V8 (R = Série do caminhão | 620 = cavalos de potência | V8 = tipo do motor)
Já nos Estados Unidos, geralmente, é uma série como Peterbilt 397 ou Volvo VNL 760. Nesse último caso, 760 é o tamanho interno da cabine.
Por fim, vem a parte “revoltante” do texto. Caminhões americanos são relativamente baratos. Um modelo rodoviário para longas distâncias e equipado com os melhores opcionais de fábrica por chegar a 250 mil dólares. Além disso, os insumos como diesel e pneu, entre outros são baratos, então o caminhoneiro autônomo consegue ter uma boa lucratividade.
No Brasil um caminhão rodoviário de longa distância bem equipado por chegar a mais de R$ 800 mil, e os insumos estão cada vez mais caros. Já se encontra pneus no mercado brasileiro por mais de R$ 3.000.
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Aqui Brasil o verdade caminhoneiro e aquele tá sempre correndo atrás pq com as despesas que tem um caminhoneiro no dia só gosto muito da profissão e tendo muita coragem.
Na epoca que sr José Sarnei foi Presidente,eu ñ tinha condições de comprar pneus novos, era muito caro.
Quando srPresidente Fernando colo,foi presidente ele fez importação de pneus e os preços dos pneneus nacional despencou
Excelente entre as comparações dos pesados brasileiros e americanos, detalhe apenas foi comparar os valores dos mesmos, um caminhão no Brasil 800 mil reais e nos Estados Unidos 250 mil dólares que convertidos em reais chega a 1,4 mil reais, ou seja, é caro um bruto nos EUA.
Também me chamou a atenção a informação equivocada U$250mil x R$800mil….
NUNCA se pode pensar em valores monetários convettidos. Temos SEMPRE de pensar em Unidades Monetárias (U.M.) daquele país. Por exemplo: uma pessoa ganha 1000 UM, por mês, no Brasil e o produto que quer comprar custa 5000 UMs. Imagine-se agora um americano que queira comprar esse mesmo produto e que custe 5000 UM na América. Com o pensamento da conversão leva-se a pensar que esse produto custa 5000 no Brasil e 25000 nos EUA, o que não é verdade. Esse produto para eles custa 5000 também, mas a grande diferença está em que o brasileiro gasta 5 meses para conseguir os 5000 (a cada mês só consegue 20% do valor do produto) enquanto o americano consegue esse mesmo valor em 2 ou 3 meses (por exemplo) porque para ele não custa 25000 e sim também 5000
Não amigo! Nao e caro não! Vc está esquecendo que nos estados unidos eles não fazem essa conta, um americano não pensa a meu caminha custa 1,4milhao no Brasil, pq eles não vivem aqui, 250mil dólares pra eles levando em consideração a economia deles e algo o equivalente a 50mil reais pra nos brasileiros, por que o poder de compra deles é muito maior q o de um brasileiro
Não é caro, pelo contrario é super barato, tem que parar com essa ideia de conversão, quem ganha em dolar gasta em dolar quem ganha em real gasta em real.
outra coisa se vc acha que tem que converter então divida 800/5,6 ou seja um caminhão brasileiro seria 142 mil dolares.
Abandona essa conversão, amigo. Use o salário mínimo pra ter uma referência de valor. U$250.000 são aproximadamente 157 meses de trabalho e R$800.000 são 660 meses.
Boa tarde, somente uma sugestão, em relação ao tema, “Quais são as diferenças entre caminhões americanos e brasileiros” americanos são todos os Abitantes que nascem nas Américas, sejam elas sul central e norte, para moradores dos Estados Unidos, seria correto estadunidense, pois os brasileiros também são americanos.
Tá bão…
O grande problema aqui no Brasil, são as grandes empresas ou grandes empresários, lavando dinheiro sujo em cima de caminhão. Isso é o que mais atrapalha a vida dos Autônomos.
O problema é : no Brasil cabeças pensantes de Brasília (contran) só pensam em complicar a vida dos motoristas, criando obstáculos pra tudo e no entanto o país tem umas péssimas estradas e ruas no mundo.
Tá caro pq brasileiro aceita pagar, tudo é mais caro quando aceita o valor oferecido inclusive o juros de financiamento, acho que se parar de comprar o novo e continuar com os usados as empresas baixam os preços
Caminhão americano é outro nível, aqui o caminhoneiro que fica no pátio do posto tem que se espremer por dias na cabina desses cavalos eurobrasileiro. ??????
E tem o fato de que 800 mil reais corresponde a 144,5 mil dólares, o que quer dizer que nominalmente falando o caminhão aqui tem um custo menor que não chega a dois terços dos estadunidenses.
Para vc fazer essa comparação vc deve fazer a conta em cima do salário mínimo de cada país, aí vc vai encontrar o resultado real, 800 mil divide por 1100= 727,27 salarios, 250 mil dividido por 1500 dólares = 166,66 salários, realmente o caminhão americano é infinitamente mais barato. Espero ter lhe ajudado.
Excelente amigo e isso mesmo, poder de compra deles é infinitamente maior que o nosso, ainda mais depois da pandemia o poder de compra dos brasileiros caiu pela metade, os veículos custando preços surreais,
O comparativo de preço deveria levar em conta o Cambio, Falar que um caminho brasileiro é mais caro falando que é R$800.000,00 e o americano US$250,000.00, não tem sentido. Se falar em poder de aquisição, aí sim a comparação fica melhro!