Carro com direção elétrica vale a pena? Saiba como evitar problemas
A direção elétrica se tornou uma opção mais eficaz e confortável quando comparado à hidráulica, mas também pode ter pontos negativos
A direção elétrica se tornou uma opção mais eficaz e confortável quando comparado à hidráulica, mas também pode ter pontos negativos
Embora não seja uma tecnologia necessariamente nova, tem pouco tempo que as montadoras têm adotado a direção elétrica como um item de série dos veículos com preços mais acessíveis.
Aparecendo pela primeira vez em 1988 no Suzuki Cervo, o dispositivo chegou como uma opção de conforto ainda maior e mais eficiente do que a direção hidráulica, embora tenha o preço um pouco mais alto.
VEJA TAMBÉM:
Os problemas para fazer baliza e diferentes manobras foram reduzidos de forma considerável, depois que o setor automotivo desenvolveu a direção hidráulica, consideravelmente mais leve do que a convencional. Esse conforto, no entanto, ficou ainda maior depois da chegada da direção elétrica.
Ela, que tem se tornado cada vez mais popular, está caindo no gosto das fabricantes pois, além da maior comodidade que atrai o cliente, permite uma maior variação na assistência da direção conforme a velocidade, não rouba a potência do motor e reduz o consumo de combustível e as emissões do veículo.
Essa economia se deve pelo fato de que na versão mais moderna, é utilizado um motor elétrico para aliviar o peso da direção, enquanto a hidráulica precisa da força do motor para aliviar o peso da direção.
Outro ponto positivo da elétrica é que ela tem um tamanho consideravelmente menor, permitindo um espaço maior no cofre do motor. Além disso, ela não conta com o fluído hidráulico, o que reduz a preocupação com um item para manutenção preventiva.
A instalação também não é algo complicado. Em princípio, qualquer carro admite a adaptação para tornar a direção elétrica, em alguns automóveis até existe o kit determinado para isso. Caso não tenha o kit pronto, é preciso levar o carro à oficina de confiança para o eletricista ligar a parte elétrica e fazer o equipamento funcionar.
Mas como nem tudo são flores, o mecanismo também tem alguns pontos baixos. Como, por exemplo, ele não avisa quando vai dar problema – diferente da direção hidráulica, que é possível antever o sinistro através de barulhos e vazamento do fluido.
No entanto, ainda assim, em alguns casos, é possível antever o problema na direção elétrica. Isso porque é possível notar alguns ruídos e estalos vindo do painel, na hora de fazer um esterço. Esse problema pode ser, por exemplo, desgaste de componentes.
A sujeira também pode jogar contra e causar problema na no motor elétrico que alivia o peso da direção. Caso isso aconteça, toda a assistência no volante desaparece, e a condução volta a ficar dura.
Ao contrário do que alguns pensam, a direção elétrica não sofre nenhum tipo de ‘pane’ que atrapalhe a segurança do motorista. Qualquer dano que ela sofra e pare de funcionar, o único prejuízo – além do reparo – será a direção mais pesada, em decorrência de não ter nenhum tipo de assistência.
Outro ponto ruim é que não existe, necessariamente, uma medida de cuidados preventivos diretamente ligada à direção elétrica. O que se pode fazer é manter a manutenção no alinhamneto/balanceamento e evitar buracos e lombadas nas estradas. Isso pode alongar a vida útil do sistema.
Também é preciso se atentar à parte elétrica do carro como um todo. Ao fazer a instalação de um som mais potente, por exemplo, é preciso levar o carro em um eletricista confiável e que trabalhe de forma eficiente.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |