5 dicas essenciais para dirigir na chuva
Listamos comportamentos que podem garantir mais segurança para motorista, passageiros e até mesmo para o veículo
Listamos comportamentos que podem garantir mais segurança para motorista, passageiros e até mesmo para o veículo
O período de chuvas já começou em grande parte do Brasil. Para ajudar os motoristas a dirigir na chuva com mais segurança e menos risco de prejuízo, selecionamos cinco instruções imprescindíveis.
LEIA MAIS
Básico do básico! Ter pneus capazes de enfrentar pista molhada é o mínimo necessário para dirigir na chuva.
Para ter certeza que os componentes do seu carro estão aptos a rodar, confira se as ranhuras dos pneus têm, no mínimo, 1,6 mm de altura. A dimensão mínima pode ser facilmente medida pelo TWI, um pequeno risco no interior dos sulcos que indica quando o pneu atinge o limite de segurança.
Para ter certeza de que conseguirá enxergar bem, certifique-se, antes de sair de casa, se o limpador de para-brisa está funcionando perfeitamente. Se as palhetas estiverem ressecadas, faça a troca antes de encarrar um temporal.
É fácil verificar o estado delas: basta acionar o esguicho do limpador e conferir se a imagem fica nítida através do vidro depois da varredura.
Outra opção para garantir a limpeza dos vidros é adicionar xampu próprio para carros na água do lavador do para-brisas.
Em caso de embaçamento, ligue o ar-condicionado ou passe uma flanela na parte interna dos vidros.
Vias alagadas são comuns no Brasil em épocas de chuvas. Acontece que se a água estiver acima da metade da roda, não é aconselhável passar pelo trecho.
Em casos de extrema necessidade, mantenha aceleração constante e não troque de marcha. Se o carro deixar de funcionar, não insista. O motor pode ter aspirado água e sofrido calço hidráulico.
Confira as orientações do Boris para situações como essa:
Pneus calibrados também são essenciais para a segurança. Com pressão abaixo da recomendada pelo fabricante, os sulcos ficam mais próximos e perdem em capacidade escoamento, aumentando risco de aquaplanagem.
Se o motorista abusar da velocidade sobre as finas camadas de água formadas sobre as pitas, os pneus perdem o atrito com o solo e o veículo pode vir a escorregar. Esse fenômeno, chamado aquaplanagem, pode, de acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), tirar o controle do carro do condutor e causar graves acidentes.
Com o piso molhado, a distância de frenagem de qualquer carro é maior. Por isso, ao dirigir na chuva, é preciso manter um espaço considerável até o veículo da frente.
“Em uma pista molhada, o motorista necessita de três vezes mais espaço para frear”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus, ao justificar a necessidade do aumento da distância.
Diminuir a velocidade também é uma prática saudável. Ao rodar com mais tranquilidade, desviar de buracos, de lâminas d’água e reagir a qualquer imprevisto fica mais fácil.
Além disso, a água da chuva, quando misturada à sujeira e ao óleo que se acumulam nas ruas e estradas, aumenta a possibilidade de derrapagens. Ao reduzir a velocidade o motorista permite que uma área maior da banda de rodagem entre em contato com a pista, aumentando assim a aderência dos pneus com o solo.
Por fim, acione a luz baixa do farol ao dirigir na chuva.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |