EA WRC Rally: a razão de a Electronic Arts ter liquidado Dirt
Com a compra da Codemasters, EA abocanhou não apenas os direitos do game oficial da Fórmula 1, mas também o WRC
Com a compra da Codemasters, EA abocanhou não apenas os direitos do game oficial da Fórmula 1, mas também o WRC
Em um concurso de popularidade, certamente a Electronic Arts não estaria entre os finalistas. A gigante dos games tem um modelo de negócios agressivo, que não se abala por liquidar franquias, mesmo que deixem uma legião de fãs órfãos.
Quando ela adquiriu a britânica Codemasters, já era sabido que ela passaria seu rolo compressor sem uma gota de remorso. Anunciou o fim de “Project CARS” e retirou os dois primeiros títulos de catálogo.
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Fez um remendo com “Grid”, com uma novelinha bisonha e jogabilidade muito inferior aos seu antecessores, que eram absurdamente divertidos. E por fim, ceifou “Dirt”.
Aposentar “Dirt” era algo inexplicável. Afinal, só restaram duas franquias de rali: a da Codemasters e o game oficial, que há muito está sob os cuidados da Nacon. Mas negócios são negócios, e CNPJ não tem coração e nem sentimentos.
E foi aí que a EA foi EA mais uma vez. A publisher já estava na janelinha da FIA, uma vez que comprou a Codemasters para abocanhar a franquia “F1”, negociar os direitos do “WRC” não seria tão difícil. E foi o que ela fez.
Em 3 de novembro chegará para PC, PS5 e Xbox Series X/S “EA Sports WRC”, o mesmo padrão de nomenclatura adotada nos demais games de esportes como “EA Sports UFC” ou “EA Sports FC 24” (antigo Fifa Soccer). O game se tornará o título oficial da categoria e será produzido pela Codemasters.
De certo ponto, o game promete ser interessante. Afinal, a Codemasters já tem toda a estrutura pronta, entende de games de corrida como a EA nunca entendeu. Não se pode negar que a física de “Dirt Rally 2.0” e os gráficos de “Dirt 5” são infinitamente superiores aos games da série “WRC”.
A jogabilidade das produções da Codemasters também é melhor. O grande problema de “Dirt” era o fato de ser um jogo “off label”. O jogador não tinha a temporada oficial e não tinha os traçados oficiais.
Isso não tira a graça da experiência, sejamos francos. Mas há um fator: não ser oficial não arrebanha patrocinadores oficiais. Detalhe que impacta diretamente na receita. E como negócios são negócios, não se pode desprezar o dinheiro.
Ainda não se sabe como será a jogabilidade, modos de gameplay e demais detalhes do título. Mas como já vimos em franquias de corrida da EA, como “NASCAR” e “F1”, ele deverá trazer um modo carreira, em que o jogador inicia nas categorias de base. Também podemos esperar por uma novelinha como “Ponto de Partida”, de “F1 21” e “F1 23”.
Mas o game herdará de “Dirt” uma coleção de carros clássicos. Elemento que a franquia “WRC”, da Nacon, só adicionou na décima edição. Além dos bólidos da temporada atual, o jogador também poderá pilotar carros como o Lancia Delta (quatro vezes campeão), assim como o lendário Subaru Impreza, com quem Colin McRae foi campeão em 1996 e posteriormente deu origem a franquia que se tornaria “Dirt” após sua morte.
Mas por hora, só deu para conferir o trailer, com um aviso garrafal de não se tratar do jogo final. Mas um detalhe é certo: o preço. “EA Sports WRC” custará R$ 250, um valor até surpreendente comparado pelo o que ela cobra por “FC 24”.
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Uma grande perda para os entusiastas de automobilismo, as franquias Dirt, Grid e Project Cars, ser comprada pela pior empresa gamer , a EA tem o toque de mierdas onde coloca a mão fica um coco
Microsoft poderia comprar essa empresa e trazer do limbo as franquias da Ea e Codemasters, veja hoje o que se tornou a série Forza muito excelente por sinal