5 equipamentos ‘obrigatórios’ nos carros novos e você nem percebeu
A evolução dos carros e o aumento no nível de exigência dos consumidores ajudaram a rechear os modelos de entrada
A evolução dos carros e o aumento no nível de exigência dos consumidores ajudaram a rechear os modelos de entrada
A obrigatoriedade de alguns equipamentos mudaram o mercado automotivo. Entretanto, outros itens viraram “obrigatórios” nos carros sem exigência da lei, apenas por interesse em competitividade ou exigência do consumidor.
Atualmente não temos mais carros carros “pelados” como era no passado. Retrovisor no lado direito, apoio de cabeça, vidros verdes e desembaçador traseiro só entram nas listas de equipamentos para dar volume.
VEJA TAMBÉM:
Listamos aqui alguns equipamentos que já são obrigatórios em nosso mercado, mesmo nos carros de entrada, e muitos não perceberam. E alguns eram considerados como luxo há pouco tempo.
Já se foi o tempo onde carro 1.0 tinha a ventilação forçada e o ar quente como opcionais. Atualmente, Fiat Mobi e Renault Kwid de entrada já possuem o ar-condicionado.
Modelos de trabalho, como o furgão Fiat Fiorino e a picape Volkswagen Saveiro, já trazem o ar-condicionado de série. O único carro à venda no Brasil sem esse equipamento é o Peugeot Partner Rapid na versão de entrada Business.
Os motores mais fortes e compressores do ar que roubam menos potência fazem que seu uso seja menos sentido no desempenho dos 1.0. Outro motivo desse equipamento ter se tornado obrigatório nos carros brasileiros foi o fim do preconceito que existia no passado.
Além disso, em cidades com trânsito pesado e altos índices de violência, rodar sempre com os vidros fechados garante maior segurança para os ocupantes. O fato de aplicativos de transporte exigir o ar-condicionado também pode ter influenciado.
Esse item poderia ser sobre a direção com assistência elétrica, mas ainda existem ainda alguns sobreviventes com sistemas hidráulicos ou eletro hidráulicos. O fato é que o brasileiro não quer mais fazer esforço na hora de manobrar.
A direção hidráulica sobrevive nos carros da Fiat com motor Fire, na Volkswagen Saveiro e nas picapes médias japonesas. A Renault utiliza o sistema eletro hidráulico no Stepway, no Logan, no Captur e na Oroch. Os furgões Citroën Jumpy, Peugeot Expert e Fiat Scudo também adotam esse sistema.
O que popularizou a direção elétrica tão rápido foi sua eficiência: não depende de fluído hidráulico, não rouba potência do motor e pode ser programada para ficar levíssima em manobras.
Apesar de ser um dos equipamentos praticamente obrigatórios, ainda existe um carro sem a direção assistida: o franciscano furgão Peugeot Partner Rapid Business.
Quando a Fiat colocou o computador de bordo na Elba CSL, foi uma revolução no mercado. Esse nome é dado para o mostrador multifunção no painel, que mostra consumo médio, hodômetro parcial, autonomia e outros dados.
Atualmente, mesmo os painéis analógicos são gerenciados eletronicamente. O mesmo vale para o motor. Com isso, ter um computador de bordo com diversas funções é algo que já está praticamente montado no veículo.
Em carros mais simples, a telinha mostra menos funções, mas a média de consumo é o mais garantido. Você só não verá essa função na Volkswagen Saveiro Robust.
Esse equipamento está praticamente obrigatório nos carros novos pouco antes de virar uma exigência legal. Era para os controles eletrônicos de tração e de estabilidade virem em todos os carros a partir de 2022, porém o prazo foi adiado para 2024.
Entretanto, as montadoras não perderam tempo e já foram incorporando os assistentes nos carros. No Fiat Mobi, por exemplo, ele é um opcional e deverá se tornar de série assim que virar o ano.
A Renault ainda vende o Logan e o Stepway 1.0 sem esses assistentes, porém ele já existe na versão 1.6 do aventureiro. Como boa parte do hardware desses sistemas é compartilhado com o módulo do ABS, a implementação é mais simples que no passado.
Uma função que também é praticamente obrigatória nos carros brasileiros é o assistente de partida em rampa. Quem faz essa tarefa de segurar o freio por alguns segundos para auxiliar na arrancada é o controle de tração, ou seja, tudo faz parte do mesmo pacote.
A obrigatoriedade do monitor de pressão dos pneus nos EUA ajudou a popularizar esse equipamento a nível global. Antes, esse era um item de carro de luxo, pois usava um sensor dentro das rodas que media a pressão.
Atualmente, existe uma maneira mais simples de ter o equipamento: os sensores do ABS comparam a velocidade de rotação das rodas. Caso haja uma diferença significativa, significa que um pneu está com pressão mais baixa que os outros. Isso faz acender uma luz no painel avisando o motorista de chegar a calibragem.
Por isso, esse equipamento se tornou obrigatório nos carros novos sem gerar custos extras. Ele usa apenas os sensores e módulos que já existem em todos os nacionais zero-km.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |