Pesquisa indica que falta mão de obra em oficinas mecânicas

Uma pesquisa realizada apontou as principais demandas dos reparadores e também sobre a presença feminina nesse setor

shutterstock regulagem de farol em uma oficina
A demanda cresceu nos últimos anos (Foto: Shutterstock)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 22/08/2025 às 19h00

O envelhecimento da frota de veículos no Brasil está aumentando a demanda nas oficinas mecânicas. Porém esse setor está passando por dificuldades, a principal dela é a falta de mão de obra especializada.

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Segundo um levantamento feito pela Oficina Brasil, essa falta de profissionais atinge 1 em cada três oficinas mecânicas no país. A pesquisa foi realizada consultando estabelecimentos de todo o país.

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A falta de mão de obra especializada é uma demanda quase quatro vezes maior que a segunda da lista. Veja quais são as maiores demandas levantadas pelo estudo:

  • Escassez de mão de obra qualificada – 33%
  • Atendimento à expectativa do cliente – 8,3%
  • Tempo de entrega de peças – 7,4%
  • Atrair novos clientes – 7,1%
  • Falta de peças – 6%
  • Preço das peças – 5,4%
  • Dificuldade em atender à demanda – 5,1%
  • Qualidade das peças – 4%
  • Desafios de relacionamento com o cliente – 3,7%

Em meio a essa falta de mão de obra, as oficinas mecânicas estão mais movimentadas. O estudo levantou que cada uma atende, em média, 123 veículos mensalmente. É um aumento de 52,5% desde 2020.

Um dado interessante levantado pela Oficina Brasil foi sobre a compra de peças: elas gastam R$ 67,6 mil mensais e mantém um tíquete médio de R$ 550 por serviço.

Sobre a compra dessas peças, 72,3% delas são feitas por canais rápidos como o WhatsApp ou telefone, enquanto apenas 7% são fisicamente no balcão. Uma mudança está em quem faz o pedido, hoje é o próprio reparador que está fazendo isso (56,8%) e não delegam mais para o proprietário.

Outro dado que chama a atenção é o crescimento da participação feminina nesse setor, que foi de 230% desde 2019. No escopo geral, isso significa que 16,5% dos reparadores são mulheres.

Se recortarmos entre as faixas etárias, a presença de mulheres no setor é de 43% na faixa de até 24 anos e de 37% na faixa de até 29 anos. Uma parcela grande delas, 68%, já ocupam cargos de gestão.

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