Férias, o carro e o cachorro

Viajar com a família é bacana, com o melhor amigo pode ser ainda mais legal, mas pets demandam cuidados especiais na estrada

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Vento no focinho pode parecer divertido, mas compromete a segurança e a audição dos cães (Foto: Shutterstock)
Por Chico Lelis
Publicado em 15/12/2024 às 17h00

Finalmente elas chegaram. As férias, malas prontas, crianças ansiosas pelos dias na praia, montanha ou campo enquanto os adolescentes perguntando se lá tem Wi-Fi, porque não querem se “afastar” dos seus grupos. O carro, claro, passou (ou pelo menos deveria) por uma bela revisão do motor, pneus, suspensão, freios e todas aquelas coisas que garantem uma viagem segura.

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E essa revisão, indispensável para uma viagem de férias com a família, nem sempre é feita e o resultado disso é que vemos nas estradas, com muitos acidentes, à vezes fatais

Mas e os cães (ou gatos), estão prontos para as férias? Tomaram os seus vermífugos, para evitar contraírem problemas na praia ou no mato, têm seus cintos ou equipamentos  de segurança? Os preços variam entre R$ 30 e R$ 400 nas lojas de pets.

E o que mais veremos nas viagens pelas estradas, além dos erros absurdos no modo de dirigir de alguns motoristas? Certamente cães (dificilmente se vê gatos ou outros pets), com a cabeça para fora do carro, sentindo o vento forte, ou nem tanto, dependendo, claro, da pressão do pé direito do motorista.

A veterinária Amanda Martinez de Moraes diz que o maior perigo nesse tipo de cena é o físico, com uma pedra solta podendo atingir o animal, ou mesmo por motos que trafegam pelo chamado “corredor”. Além disso, eles podem se “entusiasmar” com o pet que está no carro ao lado e tentar pular, o que poderia causar sérios danos a eles.

Ela recomenda que não permita que o seu pet fique na janela do carro, não apenas pelo perigo mencionado por ela, mas também porque isso pode causar problemas para a audição. Isso pode acontecer com constância e a velocidade do carro for muito alta.

Enfim, hoje não basta apenas uma revisão do “possante”, mas também estar atento ao outro membro da família, que requer cuidados especiais, como paradas regulares (quando  a viagem for superior a 100 km) para que ele possa atender suas necessidades fisiológicas. Enquanto isso, o resto da família “estica as pernas”.

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