Carros atores: cinco Ferraris do cinema que não eram Ferrari
O cinema possui orçamentos faraônicos, mas nem sempre entra nessa conta destruir um supercarro que vale centenas de milhares de dólares
O cinema possui orçamentos faraônicos, mas nem sempre entra nessa conta destruir um supercarro que vale centenas de milhares de dólares
Hollywood é famosa por destruir muitos carros em suas cenas de perseguição. Alguns modelos específicos até ficaram raros hoje em dias após estrelarem muitos filmes, como o Dodge St Regis feito por apenas três anos e vendido principalmente para forças policiais. Quando o assunto é supercarros, como os da Ferrari, acabam economizando para poupar o orçamento do filme.
As cenas de perseguição são feitas em várias tomadas e repetidas até ficarem do jeito que o diretor deseja. Por isso, é comum destruir várias unidades de um veículo durante a produção do filme.
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No caso de superesportivos, usam réplicas para as cenas mais perigosas e o carro original fica para partes menos arriscadas. Ter uma Ferrari destruída nas telonas é algo raro.
Listamos a seguir alguns carros da Ferrari que estrelaram no cinema, mas não eram de verdade. Alguns engam bem demais inclusive, confira.
Essa é a Ferrari falsa mais famosa do cinema. O filme Curtindo a Vida Adoidado tem como ponto central da trama os protagonistas “pegarem emprestado” a 250 GT Spyder California do pai de Cameron Frye.
Esse modelo em específico da Ferrari sempre figura na lista dos carros mais caros já vendidos no mundo. É óbvio que não iriam destruir uma unidade no filme.
O carro usado é feito sobre o roadster britânico MGB. O motor era um V8 Ford, para simular melhor o desempenho da 250 GT. Uma das unidades usava câmbio automático pois Matthew Broderick não sabia dirigir carros manuais.
A série cult dos anos 80 Miami Vice é muito marcada pela Testarossa branca. Mas nas duas primeiras temporadas a dupla de detetives James Crockett e Ricardo Tubbs usavam uma réplica de Ferrari 365 GTS/4 Daytona feita sobre o chassi de um Chevrolet Corvette.
Na série, essa Ferrari Daytona é destruída em uma cena no início da terceira temporada. Na vida real, uma das réplicas sobreviveu e foi usada no filme Cannonball Run III, de 1989.
A Ferrari reconheceu o sucesso da série e forneceu uma Testarossa para a produção usar e promover a marca. A Daytona fake foi destruída como gancho para que Crockett ganhasse o modelo novo.
Duas unidades da Testarossa foram fornecidas, ambas com pintura preta. A produção da série pintou o carro de branco para dar melhor contraste nas cenas noturnas. Para as cenas de ação era usada uma réplica feita sobre um chassi de De Tomaso Pantera 1972 com painéis de carroceria de uma Ferrari batida.
Outra série dos anos 80 cujo protagonista dirigia uma Ferrari era Magnum. O detetive particular interpretado por Tom Selleck pilotava uma 308 GTSi pelas estradas do Havaí.
Nas cenas de ação, o carro usado era uma réplica feita sobre o chassi de um Pontiac Fiero. E se tratava de uma réplica boa, chamada de Mera, que teve sua venda proibida após a Ferrari entrar na justiça.
Michael Bay é o rei da destruição no cinema. No filme A Rocha, de 1996, ele usou uma Ferrari F355 Spider real na perseguição onde o personagem de Nicolas Cage tenta alcançar Sean Connery fugindo em um Hummer H1.
O carro genuíno foi usado apenas enquanto o carro estava acelerado. Quando ele foi destruído no final da perseguição, o carro usado foi uma réplica feita sobre o Toyota MR2. A forma que o carro se despedaça na cena mostra que não era real.
O filme Fuga Mortal, estrelado por Dolph Lundgren, deve ser mais famoso pelas réplicas toscas usadas que pela trama. Uma Ferrari F40 e um Lamborghini Countach falsos são usados.
Chega a ser cômica a falta de proporção dos carros. A F40 parece que foi desenhada por alguém que fez retrato falado do carro.
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