Fiat Fastback reúne tudo que o cliente deseja em um SUV
Lançado em setembro, Fiat Fastback é a receita premiada da marca italiana, servida em carroceria SUV cupê e temperada com muita potência
Lançado em setembro, Fiat Fastback é a receita premiada da marca italiana, servida em carroceria SUV cupê e temperada com muita potência
O Fiat Fastback é o grande lançamento da marca italiana para 2022. Em apenas dois meses, já vendeu mais de 10 mil unidades. E se mantiver esse pique, o SUV cupê tem tudo para se tornar a principal referência do segmento em 2023. Mas não se trata de obra do acaso, esse carro foi milimetricamente pensado para ser o carro-chefe no segmento mais aquecido do mercado.
Hoje, um em cada três automóveis vendidos no Brasil é SUV. Em números concretos, são 556 mil das quase 1,6 milhão de unidades licenciadas entre janeiro e outubro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ou seja, o brasileiro quer SUV, assim como no restante do mundo. Não era uma surpresa para a Fiat.
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E como a Fiat é uma marca italiana, a melhor analogia que podemos fazer é com uma cozinha. Uma boa “cucina della mamma” deve combinar três fatores: equipamentos, ingredientes e bons cozinheiros. E no caso do Fastback, ele foi “preparado” numa das mais aparelhadas que a Stellantis possui, o Polo Automotivo de Betim (MG).
Mas o desafio era como oferecer um SUV que fugisse da mesmice dos utilitários? Uma receita única. E a resposta está no próprio nome. Fastback é um estilo de carroceria, com cadência inclinada da última coluna. Estilo adotado pelos modelos do tipo cupê.
Entre os SUVs, trata-se de uma tendência que vem ganhando espaço, mas nos segmentos de luxo, com valores caríssimos. Mas Fiat não iria fazer um carro para vender poucas unidades, então criou um conceito para testar a recepção do público. Uma degustação do tempero, para ficarmos na analogia da cozinha.
Era o Fastback, apresentado no Salão do Automóvel de 2018. Lindo e irretocável, esse conceito foi a sensação da feira automotiva, ofuscando até os supercarros. Era o sinal verde para a equipe do Design Center, instalado no Polo Automotivo da Stellantis, em Betim, dar início ao projeto.
Com a aceitação unânime, o time começou a desenhar os esboços do SUV cupê. Para montar o Fastback, a marca utilizou a plataforma modular MLA. Essa base estreou no Pulse. E por ser modular, os engenheiros eram capazes de ajustar as medidas da plataforma para se adequar ao design.
E como o time de engenharia também fica nas dependências da Stellantis, em Betim, foi só pular de um galpão para o outro. Tudo que foi desenhado e especificado foi convertido em dados pelo pessoal da “Matemática”, é como eles chamam a equipe de computação.
Antes mesmo da primeira chapa do Fastback ter sido moldada nas prensas da fábrica, as formas do Fastback já estavam prontas e visíveis e o mais interessantes, animadas. Isso mesmo, pois nesse laboratório de computação é possível criar uma versão virtual completa. Lá foram carregados os dados dos motores, transmissão, suspensão, direção, pontos de deformação, tipos da carroceria e até mesmo a textura dos materiais.
Em ambiente virtual era possível saber qual era a frequência de vibração da suspensão, como ela irradiava dentro da cabine. Era possível identificar e eliminar qualquer tipo ruído produzidos pelo automóvel. E se não bastasse já dava para saber quanto ele iria acelerar e até mesmo como a carroceria iria se deformar numa colisão.
Parece coisa de filme de ficção, mas é realidade. Depois de tudo calculado, bastou iniciar a produção dos protótipos e fazer os testes de rodagem, resistência, fadiga e colisão. Tudo para ter uma comprovação física daquilo que o computador já tinha mostrado. E mais uma vez, dentro do Polo Automotivo, até mesmo o crash test.
O projeto do Fiat Fastback foi muito bem calculado como já deu para notar. Antes mesmo de o carro dar sua primeira volta nos campos de teste de Betim e Curvelo, ou perambular pelas ruas da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), tudo desse carro já era conhecido.
Para equipar o Fastback, a marca escolheu dois motores: O GSE 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque e GSE 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm de torque. Esses motores são produzidos na nova unidade de motores da Stellantis, que também fica no Polo Automotivo de Betim. Ou seja, era só atravessar mais um galpão.
Para conectar os motores às rodas, a Fiat escolheu duas caixas de marchas. Para o motor 1.0 turbo foi escolhida a transmissão automática do tipo CVT, com sete velocidades. Conjunto que já foi atestado no Pulse. Já o motor 1.3 de 185 cv foi combinado com a caixa automática de seis marchas. União perfeita como goiabada com queijo, ou molho pomodoro no espaguete.
Os motores oferecem comportamento esportivo, com números de aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e máxima de 196 km/h, quando equipado com motor 1.0 turbo. Quando o Fastback recebe a unidade 1.3 o tempo do 0 a 100 km/h é de 8,1 segundos. A velocidade máxima salta para 210 km/h.
As opções de conjunto motor também são referência. De acordo com o programa de etiquetagem do Inmetro, os dados de consumo são:
Audace Turbo 200 e Impetus Turbo 200
Limited Edition Turbo 270
Quem entende de cozinha sabe que toda receita carece de variações. Para o cardápio do Fiat Fastback foram escolhidas três versões. Duas equipadas com motor 1.0 e caixa CVT a topo de linha com bloco 1.3 e transmissão de seis marchas.
E cada versão tem uma lista de ingredientes farta, que conta com tudo que os clientes já tinham apontado para o time de marketing, muito antes da receita ir ao forno. Apesar de o cozinheiro nunca revelar o segredo, no caso do Fastback, os italianos fazem questão de elencar o que cada versão oferece, uma vez que é tanto recheio, que impressiona. são eles:
Fiat Fastback Audace Turbo 200
Fiat Fastback Impetus Turbo 200
Limited Edition Turbo 270
Tudo isso, servido num acabamento impecável, com uso de materiais sofisticados e uma montagem precisa. O desenho do painel com quadro de instrumentos e multimídia no mesmo plano, permitem leitura fácil sem comprometer a visão da estrada. Os comandos também foram posicionados de forma ergonômica.
Um detalhe interessante é a inclinação do módulo de teclas. Diferentemente dos comandos posicionados de forma vertical, o Fastback tem comandos levemente deitados. Isso facilita o acesso aos comandos de forma rápida e confortável.
O Fiat Fastback é potente, bonito e bem equipado, mas também precisa ser espaçoso. Apesar de se posicionar no segmento de SUVs compactos, o modelo tem 4,43 m de comprimento (medidas de modelo médio).
O amplo entre-eixos oferece muito espaço para quem está a bordo. O SUV cupê ganhou bancos traseiros levemente reclinados. Eles aumentam o conforto dos passageiros da segunda fileira. Já o porta-malas comporta 516 litros, que faz do Fastback o mais espaço do segmento.
Como em toda cantina que se preze, o preço no cardápio é coisa série. E no caso do Fastback, a Fiat foi precisa e ajustou os valores do SUV cupê na faixa mais concorrida do segmento, mas com a vantagem de oferecer segurança, estilo, tecnologia e performance num “prato” só.
Versão | Preço |
---|---|
Audace Turbo 200 | R$ 131.490 |
Impetus Turbo 200 | R$ 142.490 |
Limited Edition Turbo 270 | R$ 154.990 |
Com todos esses ingredientes, o Fastback é como uma perfeita receita italiana. Não tem como não dar certo.
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