Forza Motorsport: O que esperar do game de corridas do Xbox Series X/S
Novo título da franquia Forza Motorsport é anunciado pela Microsoft e chega ao mercado em segundo trimestre de 2023 para Xbox Series X/S e PC
Novo título da franquia Forza Motorsport é anunciado pela Microsoft e chega ao mercado em segundo trimestre de 2023 para Xbox Series X/S e PC
O novo “Forza Motorsport” está no forno e chega em 2023. O game marca a estreia da variante “Motorsport” na geração Series X/S do Xbox, além do PC. No ano passado foi a vez de “Horizon 5”, que tem uma pegada bem diferente.
Isso porque “Forza Motorsport” tem foco nas corridas em circuito fechado e não Open World, como os jogos da série “Horizon”. Além disso, “FM” com estilo simcade, que é um híbrido entre o simulador e o arcade. Ou seja, não é tão complexo como “Assetto Corsa” e nem tão banal como “Need For Speed” e o próprio “Forza Horizon”, que são puramente arcade.
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Mas o que podemos esperar do novo “Forza Motorsport”? Destrinchamos os vídeos que foram divulgados pela Microsoft, que revelam nuances bem legais.
Antes de mais nada é preciso separar o joio do trigo. “Motorsport” e “Horizon” têm propostas distintas. Quando a Microsoft lançou “Forza Motorsport” sua estratégia era oferecer para o Xbox original um concorrente em pé de igualdade com “Gran Turismo 4”.
Assim, trata-se de um game com foco numa pilotagem mais realista, com efeitos de física mais próximos de um simulador, mas que também fosse atrativo para quem apenas queria acelerar carros legais de forma casual.
O game oferece desafios com diferentes níveis de dificuldade, que exigem do jogador um pouco de dedicação. É legal perceber como o comportamento dinâmico de cada carro é diferente de acordo com suas características de engenharia. Numa mesma pista, numa mesma curva, um carro de tração dianteira se comporta de forma distinta a um modelo com tração traseira ou integral. É um realismo que “Forza” sempre aplica em seus jogos.
Já “Horizon”, chegou na geração Xbox 360 para concorrer com “Need For Speed”. É um game de mundo aberto que permite “ignorar” as leis da física. Nessa franquia, o jogador não precisa se preocupar em entrar corretamente numa curva e quais serão os custos de performance numa tangência imperfeita.
Pelo contrário. Nesse game o jogador sai da pista com uma Lamborghini e ela se comporta como um Hummer H1 no meio do mato. O que vale é ampliar a lista de carros e cumprir com incontáveis desafios.
Assim, podemos dizer que “Forza Motorsport” chegará para satisfazer os desejos de uma pilotagem mais precisa e menos “festeira”.
A parte gráfica é um dos pontos de destaque da oitava edição de “Forza Motorsport”. O game deverá explorar todas as potencialidades do Xbox Series X/S, principalmente na versão mais potente, a X, capaz de rodar o jogo com resolução 4K.
Sombras, reflexos, fumaças, chuvas e poeira já impressionavam nas edições passadas. Agora tudo está ainda mais refinado.
Mas o grande barato será a aplicação da tecnologia Ray Tracing no jogo. Trata-se de um recurso que é capaz de ajustar a projeção da luz de acordo com a posição dos olhos do observador.
Assim, um reflexo na lataria mudaria não apenas com o deslocamento carro, mas também quando se gira a câmera que simula a visão do jogador. Igual quando o reflexo projeto em um copo se distorce quando mexemos a cabeça e continuamos olhando para ele.
Destaque para os takes que mostram um rio ao lado da pista, em que se pode entender com clareza o que a tecnologia representa em qualidade visual. Mas a pergunta que fica no ar é: Tudo isso estará no jogo final ou é mais um daqueles espetáculos que só existem nos vídeos promocionais?
Isso porque, aplicar o Ray Tracing de forma perfeita exigirá muito do Xbox, pois aumenta absurdamente o volume de dados a serem processados e numa velocidade elevada. Mas pelo vídeo do game, o que foi mostrado realmente impressiona, devido ao nível elevado de realismo.
Mas a história nos mostra que nem sempre o que se anuncia é o que se entrega. Quando “Gran Turismo 7” estreou, muita gente se dedicou a destrinchar como os reflexos se projetavam nos carros, na edição para PS5. Teve quem descobrisse um padrão que mostravam reflexos genéricos e sem distorções.
Tecnicamente, sabe o que isso irá mudar na sua pilotagem? Nada. Mas vai deixar o game mais bonito diante dos olhos.
Os vídeos elaborados pela produtora Turn 10 dão uma mostra bem interessante de tudo que o game entregará. Clima e passagem de tempo dinâmicos fazem parte do pacote.
Isso significa que durante uma corrida pode começar a chover num determinado trecho da pista e no outro não. Assim como cair um temporal e depois o sol brilhar novamente. O mesmo é válido para o tempo. A prova pode começar com sol a pino e terminar na escuridão. “GT7” já oferece essas nuances.
Ao contrário dos reflexos e refinamentos gráficos, esses recursos impactam na experiência do jogador. Pois a pista molhada altera a aderência dos pneus e exige mais prudência na condução ou até mesmo a troca do composto. A passagem acelerada do tempo também interfere na visibilidade, principalmente quando pontos de referência de frenagem desaparecem. Mas não são recursos novos. “Project CARS 2 já entrega tudo isso desde 2017.
Todo bom jogo de corridas tem que contar com uma lista de carros respeitável. “Forza” sempre se destacou pela boa “curadoria”. No novo game da série não será diferente.
Nos vídeos produzidos para o anúncio foram exibidos cerca de 30 modelos que estarão no jogo. Trata-se de uma ninharia em relação aos mais de 400 carros de “Gran Turismo 7”, mas é apenas uma mostra da garagem do jogo.
Marcas como Aston Martin, Audi, BMW, Chevrolet, Dodge, Ford, Ferrari, Honda, Lamborghini e McLaren estão lá. Assim como bólidos lendários como o lendário DBR1 (que deu a Carrol Shelby sua vitória nas 24 Horas de Le Mans em 1959) e o GT40 Mk II, construído pelo texano para a corrida de 1966, fazem parte da lista.
Mas chama atenção alguns carros como o BMW M8 GTE e novo Chevrolet Corvette Stingray (C8), assim como o superlativo Koenigsegg Jesko. Ou seja, não vão faltar motivos para cumprir com os desafios e abocanhar as carangas.
O game também vai aprimorar os efeitos dos danos. Segundo os produtores, esbarrões e colisões provocam deformações de acordo com o ponto de impacto e não um amassado “padrão”. Mas pelos vídeos, não será desta vez que o carro ficará aos pedaços. O carro pode bater com força total que só ficará arranhado.
Também é esperado que o game evolua no quesito desgaste. Superaquecimento de freios, pneus carecas e demais fatores podem passar por uma revisão, de acordo com a forma que o jogador conduz o automóvel. Em “GT7” esses parâmetros comprometem o desempenho do carro.
A Turn 10 produziu dois vídeos para mostrar as funcionalidades do game, assim como alguns dos carros. No entanto, não há muitas informações sobre pistas.
A maioria dos takes foram retirados da pista de Napa Valley, que é original do jogo. No entanto, foi possível conferir que os autódromos de Spa Francorchamps e Laguna Seca estão no game, assim como trechos de um traçado que parece ser de Mugello.
As três pistas reais já fazem parte de “Forza Motorsport 7”. No game de 2017, são 32 autódromos. Vamos ver se todas se repetem, ou se a aplicação dos novos recursos, como o Ray Tracing poderão reduzir a lista.
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Olá,
Estou interessado em seu carro e quero saber o último preço de venda anunciado autopapo.uol.com.br Espero ouvir de você em breve
Azfatima Karam