Game Boy: 35 anos do videogame companheiro de viagens
Console portátil da Nintendo criou um nicho que permitiu tirar o videogame da sala de TV e levar para onde quiser
Console portátil da Nintendo criou um nicho que permitiu tirar o videogame da sala de TV e levar para onde quiser
Quem era criança nos anos 1980 certamente teve ou sonhou em ter um Game Boy. O console portátil da Nintendo foi lançado em abril de 1989 e criou o nicho dos videogames de bolso.
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Depois do sucesso do NES (Estados Unidos) e do Famicom (Japão), a Nintendo viu que poderia lançar um consoles portátil capaz de trocar cartuchos, diferentemente do Game & Watch, que era bastante rudimentar.
E o plano deu certo, depois dele, Sega, NEC, Atari e SNK também entraram na onda dos consoles de bolso. Só a primeira geração do Game Boy ficou em produção por 14 anos, com quase 120 milhões de exemplares vendidos. Depois dele vieram Game Boy Advance, Nintendo DS, 3DS e Switch Lite, que está em produção até hoje.
Um dos grandes baratos do Game Boy foi tirar o videogame da sala de TV. Com ele foi possível viajar e jogar pelo caminho. A molecada poderia curtir seus games na estrada, o que se tornava um alívio para os pais. É mais ou menos o que acontece hoje com os celulares.
O problema era que o console não oferecia retroiluminação pois exigiria mais pilhas, o que fisicamente era impossível com as dimensões da carcaça. A solução veio com um acessório que trazia uma lente de aumento e uma pequena lâmpada que iluminava a tela.
O Game Boy é um dispositivo com cerca de 15 cm de altura, 9 cm de largura e 32 cm de espessura e contava com tela de LCD de 1,9 polegadas, com resolução de 160 x 144 px. Simples, sua tela era monocromática e uma versão colorida só chegou em 1998, com games mais detalhados.
Para rodar os games, o console trazia processador Sharp de 4.2 MHz, 64 KB de memória interna e 8 KB de RAM. O cartucho tem medida de 5,8 x 6,5 cm e é acoplado na traseira do console.
Ao longo de seus 14 anos de mercado, o Game Boy recebeu excelentes títulos. Os mais populares são:
Depois de 35 anos, o Game Boy ainda é um aparelho querido, mesmo com suas limitações de hardware. E o mais curioso tem um mercado cativo. Só no Brasil, unidades em funcionamento podem custar entre R$ 600 e R$ 1,2 mil. Já os cartuchos variam de R$ 35 a R$ 200.
O interesse pelo Game Boy se dá por um motivo simples. Ele não conta com baterias internas, que geralmente apresentam defeito com o tempo. O portátil da Big N funciona com 4 pilhas AA.
Ou seja, se não tiver nenhum defeito, é colocar as pilhas e começar a jogar. A autonomia das baterias gira em torno de 15 horas.
Outra forma fácil de rodar games do Game Boy é no Nintendo Switch. Assinantes do serviço Nintendo Switch Online têm acesso a coleções de vários consoles, inclusive do portátil.
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