Gasolina sem álcool no Brasil é vendida apenas para aviões e helicópteros
Boris explica porque carros importados têm seu desempenho impactado por não ser abastecido com gasolina pura, que por aqui é exclusividade para aviação
Boris explica porque carros importados têm seu desempenho impactado por não ser abastecido com gasolina pura, que por aqui é exclusividade para aviação
O motor de um carro importado feito para gasolina, ou seja, que não é Flex, quando é abastecido no Brasil com a gasolina que tem 27% de etanol ele perde potência? Sim, perde um pouco de potência e aumenta um pouco o consumo.
Muitos motoristas sabem disso e perguntam “mas onde eu consigo abastecer meu automóvel com a gasolina sem etanol?”
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Só fora do Brasil, porque por lei a nossa gasolina tem que ter a adição de 27% de etanol. As gasolinas do tipo Premium têm apenas 25%, 2% só a menos, quase insignificante, não muda nada.
Mas não existe gasolina sem etanol no Brasil? Existe, mas só no aeroporto ou no heliporto, onde você tem ainda aviões que funcionam com motores a combustão e helicópteros também, que funcionam com motores a combustão. Esses tem a gasolina sem álcool, sem etanol, é a chamada a AVGAS. Mas essa não é destinada para automóveis, você só consegue comprar para abastecer o seu avião ou seu helicóptero.
Infelizmente essa é a realidade brasileira e não há como escapar dessa perda de potência e aumento de consumo dos automóveis importados em função da gasolina com etanol.
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Se fosse apenas os carros importados que sofrem com isso! Os nacionais movidos apenas a gasolina também sofrem dessa perda de desempenho e alto consumo de combustível, por causa dessa gasolina “batizada legalmente”. Sem contar que depois que sai da refinaria essa gasolina pode sofrer várias adulterações ao longo do trajeto até chegar num posto de abastecimento. Hoje está muito difícil de abastecer o carro, até mesmo em postos de combustíveis confiáveis!
Carro importado no país da República bananeira, não há necessidade de sua existência,pois há nacionais mais adaptados aos pisos ,angulações e ondulações e etc…só por isso já não convém ter um importado,se ainda considerar o combustível péssimo para eles ,então é para gente que precisa aparecer…
Faltou dizer que a macabra AVGAS não tem etanol, mas contém o extremamente tóxico chumbo tetra-etila, para aumentar a octanagem. O Brasil certamente é o único país do mundo onde as pessoas ignoram completamente o absurdo que é continuar a utilizar Avgas. Aqui em Pindorama a gasolina de aviação é até elogiada pela sua ‘pureza’, como nesse artigo do jornalista especializado Boris Feldman.
Perfeitamente, procure se informar também sobre os efeitos do ozônio de baixa altitude liberado pelo consumo do etanol.
Prezado Franke,
Grato por sua observação.
Mas você provavelmente desconhece que a Avgas seja usada em motores a combustão
de aviões no mundo inteiro. Só nos EUA são mais de 200 mil deles queimando
esta gasolina.
Ninguém elogia sua pureza, apenas comenta ser a única sem o etanol para aumentar a
octanagem, evitando problemas que o álcool provoca no sistema de injeção.
Aliás, nos EUA, estão pesquisando como retirar o chumbo tetraetila da gasolina, o que
-dizem eles – talvez se consiga até 2030.
As coisas não são simples como você imagina…
Prezado Boris: agradeço pela correta contribuição.
Mas precisamos focar no que interessa: a absoluta impropriedade de se utilizar um combustível COM CHUMBO em pleno ano ano 22 do século 22. Todos precisam achar isso inaceitável, e todos precisam combater enfaticamente a utilização de Avgas. Já foi normal a sociedade aceitar tabaco, asbesto, CFCs – clorofluorcarbono em aerossóis, carro sem cinto de segurança (lembra?), motociclista sem capacete (lembra?), e mil outros etcéteras. Precisamos agir da mesma forma em relação a Avgas. Exigir das autoridades de certificação aeronáutica uma data limite para a eliminação total do uso de Avgas. A aviação geral a pistão se aproveita do fato de operar ‘embaixo do radar’, um tanto anômina, todos acham que avião é avião. Não é. Avião a pistão é um crime lesa-humanidade.
Eu alterno gasolina comum com a grid, se não me engano o nome, e rodo invariavelmente 2 x por semana 300km o mesmo percurso, praticamente no mesmo ritmo e horário. Tenho notado uma economia sensível com.a aditivada.! Aproveitando, parabéns pelo seu blog. Tenho uma pergunta acerca do calço hidráulico que ocorreu no Onix turbo, sem que tenha passado por área alagada mas fica pra outra ocasião .. Abraços.