GM continuará no Brasil e acena abertura para híbridos
Em encontro, executivo da GM garantiu que marca não deixará o mercado brasileiro e adiantou que um novo aporte de investimentos está a caminho
Em encontro, executivo da GM garantiu que marca não deixará o mercado brasileiro e adiantou que um novo aporte de investimentos está a caminho
Durante o Congresso Autodata Perspectivas 2024, realizado esta semana em São Paulo (SP), o vice-presidente de Comunicação de Relações Governamentais, Fábio Rua, reafirmou que a empresa não sairá do Brasil. A tentativa recente de reduzir o quadro de funcionários não prosperou nas condições imaginadas pela companhia. Ao contrário disso, o executivo anunciou que “muito em breve” haverá a revelação de um novo ciclo de investimentos, sem adiantar pormenores.
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Apesar de a matriz em Detroit ter optado pela passagem direta dos motores a combustão para elétricos, Rua pareceu nas entrelinhas menos enfático em relação à negativa anterior de desenvolver híbridos nos mercados em que a eletrificação levará bem mais tempo para se tornar viável.
Sua declaração indica isso: “Se o futuro nos disser que precisamos, talvez, ser um pouco mais abertos ao nosso espectro de investimento em novas tecnologias, seremos.”
No mesmo Congresso, Mauro Correia, presidente da HPE que representa Mitsubishi e Suzuki, revelou que novos investimentos estão sendo estudados para os próximos três anos, inclusive para a fábrica de Catalão (GO), onde se produzem a picape média L200 e o SUV Eclipse.
“Vamos importar em 2024 um SUV híbrido. Há mais de uma opção para diminuir emissões de CO2. O Brasil segue o bom caminho de legislar sobre o resultado das emissões, sem direcionar qualquer tecnologia”, afirmou.
Durante décadas o automobilismo de competição transformou-se em um imenso laboratório que levou e ainda leva a grandes avanços técnicos e de segurança diretamente das pistas para as ruas e estradas. Agora, esse processo também pode ser invertido por meio da telemetria em tempo real que a IturanMob desenvolveu para rastrear veículos comuns em gestão de frotas, acompanhamento em planos de assinatura e capacidade de monitoramento em casos de furto e roubo.
A iniciativa envolve as provas da Porsche Cup no Brasil e, futuramente, poderá ser estendida a outros países. Os dados de desempenho de cada veículo são coletados por indução e enviados por meio da rede pública de telefonia móvel. Isso permite monitorar desde o boxe de cada equipe o funcionamento de motor, câmbio e diversos outros parâmetros. Elimina-se dessa forma a antiga abordagem passiva dos dados, o que aumenta o nível técnico da competição e diminui a possibilidade de acidentes e panes.
De acordo com Paulo Henrique Andrade, CEO da empresa, novos avanços serão testados a partir de 2024. “Objetivo é proporcionar atualizações de parâmetros para ajudar o piloto a tirar o máximo proveito da tecnologia, sem que precise parar nos boxes à semelhança com a F-1”, explicou.
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