Google Bard elege os melhores carros para comprar no Brasil (só que não)
Inteligência artificial do Google listou cinco melhores carros para comprar no Brasil e tem até carro que não é vendido aqui e fora de linha
Inteligência artificial do Google listou cinco melhores carros para comprar no Brasil e tem até carro que não é vendido aqui e fora de linha
O Google Bard, inteligência artificial da big tech norte-americana, foi disponibilizado para o público geral. E nossa primeiro questionamento foi sobre os carros para não comprar no Brasil. Com as informações em seu “cérebro digital”, o Bard fez seus apontamentos.
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Ele espinafrou os modelos mais vendidos do mercado e usou como justificativa o volume de reclamações no portal Reclame Aqui. Mas o Bard não sabe que um carro com maior volume de vendas certamente é passível de ter maior quantidade de queixas.
Sendo assim, resolvemos perguntar ao Bard, quais são os melhores carros para comprar no mercado nacional. E mais uma vez ele fez seu levantamento, mas com direito a uma derrapada. Confira o que a IA do Google tem dizer.
Existem muitos carros ótimos vendidos no Brasil, mas aqui estão alguns dos meus favoritos (palavras do Google Bard):
O leitor deve ter percebido que na lista do Bard, há apenas dois modelos em linha no Brasil: Civic e Corolla. O Hyundai Elandra foi descontinuado por aqui. Já o Kia Forte (que conhecemos como Cerato) está temporariamente fora de catálogo. Segundo revendedores, a nova geração chegará no final do ano, na nova geração. E por fim, o Mazda 3, um modelo que nunca foi vendido no mercado brasileiro.
Mas por que o Bard listou esses modelos? A resposta é simples. O quinto figura na lista dos 10 compacto (isso mesmo) no mercado norte-americano. Ou seja, como o Bard não tinha dados consolidados sobre o mercado brasileiro para responder nossa pergunta, buscou informações sobre números de emplacamentos nos Estados Unidos.
O caro leitor pode verificar com os números de emplacamentos dos três primeiros trimestres de 2022, divulgados pelo portal Car Sale Database, que monitora o desempenho de vendas em vários mercados ao redor do globo.
Assim, o Bard, tal como o Chat GPT revela suas limitações. Essas plataformas de inteligência artificial respondem de acordo com o que encontram disponíveis na web. Muitas vezes as respostas são vagas e imprecisas. Tanto que ao próprio Google adverte seus usuários ao final de cada pesquisa com os seguintes dizeres. “O Bard pode apresentar informações imprecisas ou ofensivas que não representam as opiniões do Google”.
Ou seja, ainda é cedo para deixar a inteligência artificial tomar decisões importantes por nós. É ou não é?
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