Em decisão tomada nesta quarta (13), governo federal antecipa tarifa para elétricos e libera cota temporária, equilibrando disputa entre BYD e Anfavea
O governo brasileiro fez um ‘toma lá da cá’ para tentar resolver disputa entre a montadora chinesa BYD e as montadoras já estabelecidas no Brasil representadas pela Anfavea com decisão tomada na tarde desta quarta-feira (30), o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), do Ministério da Indústria e Comércio (MDIC).
O Gecex-Camex deliberou pela antecipação em um ano e meio do fim do cronograma de elevação tarifária para veículos elétricos e híbridos importados, atendendo parcialmente ao pleito apresentado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
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Com base em tal medida, veículos eletrificados desmontados (CKD) passam a recolher imposto de importação de 35% a partir de janeiro de 2027, e não mais em julho de 2028, como anteriormente previsto.
Em contraponto, o colegiado deliberou pela aplicação de quotas adicionais de importação com alíquota zero para veículos desmontados (CKD) e semidesmontados (SKD), pelo prazo de 6 meses, em um somatório de US$ 463 milhões, deixando de acolher outros pleitos.
A Anfavea se manifestou por meio de declaração do seu presidente, Igor Calvet. Para o executivo, “o prazo de seis meses para a redução das tarifas na importação de kits de montagem em SKD e CKD com uma cota de valor pré-estabelecido é o máximo aceitável sem colocar em risco os investimentos atuais e futuros da cadeia automotiva nacional”.
Calvet ainda disse que espera que este assunto esteja definitivamente encerrado e que “novos entrantes no mercado possam ingressar aqui no Brasil de forma justa e competitiva”.
Procurada pela reportagem, a BYD não se manifestou.
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