Em fim de semana de pista cheia, espectador vai poder acompanhar, além da F1, as categorias de base com brasileiro brigando por vitória
A Fórmula 1 desembarcou nesse fim de semana em Melbourne, no GP da Austrália, para realizar a terceira etapa do mundial de 2023. No entanto, para este ano, a etapa que acontece na Oceania guarda uma novidade.
Além da principal categoria do esporte a motor, o circuito de Albert Park também vai receber os jovens da Fórmula 2 e da Fórmula 3, aumentando o entretenimento na pista.
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Nesse contexto, o AutoPapo separou cinco motivos que certamente vão fazer valer a pena acompanhar todo o fim de semana de corrida. Confira:
Essa é a primeira vez que as categorias de acesso à Fórmula 1 disputam uma corrida na Austrália. O grid já F2 e F3, naturalmente, já é mais equilibrado do que o da F1, o que por si só já aumenta as brigas na pista.
No entanto, o fato de nenhum dos competidores ter utilizado esses carros no autódromo, deixa as coisas ainda mais interessantes. As equipes também não possuem muitos dados da pista, o que dificulta no acerto do bólido para a corrida. Além disso, o circuito australiano construído no meio da cidade oferece alguns desafios, principalmente em função dos trechos de alta velocidade em que o monoposto passa muito próximo ao muro.
Tudo isso é uma boa receita para uma corrida caótica, e o classificatório da Fórmula 3 já deu uma demonstração do que pode ser a corrida, tendo em vista que a sessão foi interrompida inúmeras vezes pelo acionamento da bandeira amarela e da bandeira vermelha, em decorrência de acidentes.
O brasileiro Gabriel Bortoleto fez a sua estreia na Fórmula 3 este ano pela Trident e chegou com o pé na porta. Após vencer a corrida principal no Bahrein, que marcou a rodada de abertura do campeonato, o paulista registrou a pole position na classificação que aconteceu na madrugada da quinta-feira para sexta-feira.
O fim de semana da F3 é dividido em duas corridas, uma sprint (curta) e outra feature (longa). A primeira acontece na sexta e tem o grid invertido entre os 12 mais bem posicionados na classificação. Por isso, Bortoleto parte de 12º na primeira prova.
Na bateria principal, o brasileiro larga da ponta e vai tentar ampliar a liderança no campeonato, que atualmente é de apenas três pontos em relação ao companheiro de equipe Oliver Goethe.
A Red Bull contruiu um carro tão eficiente para a temporada 2023 da Fórmula 1, que as rivais não conseguem fazer frente na briga pelo título. A diferença é tamanha que ela parece estar em uma categoria acima das demais.
Por isso, Max Verstappen e Sergio Pérez despontam como os favoritos à vitória no GP da Austrália. No campeonato, o holandês tem apenas um ponto de vantagem sobre o mexicano e a disputa pelo título está em aberto.
É fato que Verstappen é um piloto mais talentoso e vive a melhor fase de sua carreira. No entanto, Pérez é um especialista em circuitos de rua como Melbourne e vai usar isso a seu favor para se manter vivo na competição.
E o retrospecto do #11 não deixa mentir. Todas as suas últimas vitórias no certame (Azerbaijão, Mônaco e Singapura) foram em pistas de rua. Se isso vai se repetir no GP Austrália, saberemos em breve.
A chuva deu as caras pela primeira vez nesta temporada durante o segundo treino livre para o GP da Austrália. Em um momento que as equipes costumam reservar para preparar o carro para a classificação, a água que caiu do céu comprometeu mais de 1/3 da sessão e forçou os pilotos usarem uma configuração para pista molhada.
Esse fator pode embaralhar as forças na classificação e permitir um grid de largada diferente do que se viu nas primeiras etapas do ano. Além disso, existe a possibilidade de chuva durante a corrida no domingo. Caso isso aconteça, a diferença de desempenho dos carros tende a diminuir, e os pilotos ficam mais suscetíveis a erros.
*O texto foi redigido na sexta-feira, antes do treino classificatório da Fórmula 1.
A Aston Martin deu um salto de performance considerável em 2023, e Alonso chegou em terceiro lugar nas corridas do Bahrein e Arábia Saudita e, com isso, chegou à marca de 100 pódios na carreira, e entrou para o seleto grupo que conta com nomes como Lewis Hamilton, Michael Schumacher, Sebastian Vettel, Alain Prost e Kimi Räikönnen.
O curioso é que o 101º pódio de todos esses pilotos chegou junto a uma vitória. Para o GP da Austrália, o bicampeão voltou a mostrar um bom desempenho à bordo do AMR23 e desponta como um dos favoritos à vitória, logo atrás dos carros da Red Bull.
A última vitória do espanhol foi no GP da Espanha de 2013. Será que ele está prestes a quebrar esse jejum de uma década? Descobriremos…
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