Grupo B da FIA era conhecida com a categoria suicida com carros levíssimos, com até 600 cv que aceleravam a mais de 200 km/h em pistas sinuosas
O automobilismo é feito de engenharia, precisão e uma dose generosa de insanidade. Quando paramos para pensar sobre a lógica de sentar ao volante para dirigir o mais rápido possível, chegamos a conclusão que é um tanto ilógico. Mas o mundo não feito apenas de razão, a essência do esporte a motor é o desafio ao rivais (e muitas vezes às leis da física). Entre as mais variadas categorias, uma é especialmente bizarra: o Grupo B da FIA.
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O Grupo B da FIA foi criado em 1982 para substituir o antigo Grupo 4. A ideia era estimular a inovação técnica com regras flexíveis de homologação: apenas 200 unidades precisavam ser produzidas para que um carro pudesse competir, número muito inferior aos milhares exigidos antes. Essa abertura resultou em veículos extremamente potentes, leves e radicais, que redefiniram os limites da engenharia automotiva. O auge do Grupo B durou pouco: entre 1982 e 1986. Após acidentes fatais e a escalada de potência e risco, a FIA extinguiu a categoria em 1987.
O Grupo B poderia ser considerado com um laboratório a céu aberto, ou mesmo no meio do mato. Afinal, seus carros era levados ao limite em terrenos de baixa aderência, com toda sorte de obstáculos. Mas serviu para impulsionar o desenvolvimento de carros lendários, assim outros que não chegaram a tempo de a FIA abolir a categoria, como a Ferrari 288 GTO e o Porsche 959. Mas isso é história para outro dia.
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