Gusttavo Lima e os carros que também mudaram de nome
Assim como o cantor sertanejo, foragido da justiça, muitos carros também tiveram suas alcunhas alteradas para continuarem no mercado
Assim como o cantor sertanejo, foragido da justiça, muitos carros também tiveram suas alcunhas alteradas para continuarem no mercado
Gusttavo Lima se tornou o assunto do momento. O cantor sertanejo teve a prisão preventiva decretada sob suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. Mas o que chamou atenção de muita gente nem foi a suposta participação na tramoia, mas o nome verdadeiro do cantor: Nivaldo Batista Lima.
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Como muitos artistas, o cantor mudou de nome para alavancar sua carreira e adotou a grafia com “T” duplo. Mudar de nome é tão comum, que até no mercado de automóveis também há carros que precisaram modificar suas alcunhas para dar sequência em suas longevas carreiras. Confira quais são eles!
O Fiat Uno foi o principal produto da marca italiana no Brasil, ao lado da picape Strada. Ele chegou ao mercado em 1984, mas no início dos anos 1990 ganhou a versão Mille, com motor 1.0, dando início à era do carro popular.
Com a chegada da segunda geração, em 2010, a Fiat manteve a primeira carroceria em linha. Para não gerar confusão, ele passou a se chamar apenas Mille.
Da mesma forma que o compacto italiano, o Chevrolet Corsa Classic também precisou mudar seu nome. O sedã chegou ao mercado em meados dos anos 1990, logo após a estreia do Corsa e se tornou um sucesso de vendas.
Com a chegada da segunda geração do Corsa e do Corsa Sedan, as carrocerias hatch (duas e quatro portas) foram aposentadas. No entanto, o sedã ficou em linha. Para se diferenciar do novo modelo, ele passou a se chamar Corsa Classic. Posteriormente passou a ser identificado apenas como Classic.
O Renault Sandero chegou ao mercado em 2007, pouco antes de Gusttavo Lima decolar para o sucesso. Naquela época, os hatches aventureiros estavam em alta. E não demorou para a marca francesa apresentar a versão Stepway.
A opção continuou em linha na segunda (e atual) geração. No entanto, numa tentativa de diferenciar as versões espartanas do compacto do aventureiro, a Renault passou a chamar o modelo apenas como Stepway.
Mais um modelo que viu uma nova geração chegar e se apropriar de sua identidade. O Nissan Versa chegou ao mercado em 2011, primeiramente importado do México e posteriormente feito no Brasil.
Em 2020, a marca japonesa trouxe a segunda geração (novamente importada do México). No entanto, a primeira ainda continuou em produção na unidade de Resende (RJ). Para evitar a confusão, rebatizaram o feioso de V-Drive.
O carro mais famoso do mundo teve incontáveis nomes: Beetle, Sedan, Carocha e claro, o Fusca. Mas fato é que o simpático VW se chamava apenas Volkswagen, acrescido da motorização (1200, 1300, 1500 e 1600).
Logo ele passou a ser chamado popularmente de Volks, assim como VW, que na pronúncia alemã era algo como “fulca”, uma vez que o “V” pode ter som de “F” no idioma alemão. Assim, não demorou muito para o Volkswagen passar a ser chamado de Fusca. Na linha 1984 a VW resolveu rebatizar o modelo oficialmente como Fusca.
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Faltaram alguns casos curiosos como o Monza por exemplo, que na Europa chamava-se “Ascona” mas este nome, por fazer alusão a coisa Asquerosa, resolveram rebatizá-lo por aqui.
Fiat 147 que na Europa era o “127”
O Chevette brasileiro que na Europa era o “Kadett”
A Perua do Santana na Europa era a “Variant”. Mas houve receio por parte da Volks do público torcer o nariz pro carro ao remeter sua imagem à antiga Variant. Depois viram que fizeram bobagem em não adotar o nome original.
Foragido???
Que dorzinha de cotovelo hein colunista anti-horário…