GWM lança Haval H6 PHEV19 plug-in híbrido por R$ 229 mil
Nova versão do Haval H6 chega para reduzir a distância entre a opção de entrada e topo de linha do SUV híbrido
Nova versão do Haval H6 chega para reduzir a distância entre a opção de entrada e topo de linha do SUV híbrido
A GWM acaba de lançar o Haval H6 PHEV19. Trata-se de uma versão intermediária que se posiciona entre as versões HEV2 e PHEV34. Sua missão é preencher uma faixa de preços que tem sido explorada por concorrentes como BYD Song Plus, assim como Jeep Compass.
Com preço sugerido de R$ 229 mil (até o dia 21 de junho, quando será reajustado para R$ 239 mil), a versão se diferencia das demais por combinar sistema híbrido plug-in com motores apenas no eixo dianteiro. Com isso, reduz uma lacuna de R$ 65 mil entre a versão de entrada (R$ 214 mil) e a topo de linha (R$ 279 mil). E com o valor promocional, a GWM se gaba de vender o SUV híbrido plug-in mais barato do mercado (mesmo que seja só por sete dias).
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Ou seja, enquanto o H6 HEV2 utiliza motor 1.5 turbo combinado com módulo elétrico de 243 cv, alimentado por uma pequena bateria de 2 kWh, e o H6 PHEV34 conta um motor extra no eixo traseiro (393 cv) e baterias de de 34 kWh, que podem ser recarregadas na tomada, a nova versão tenta ser a justa medida do SUV.
Ele conta com o mesmo motor 1.5 turbo, mas combinado com uma versão mais potente da unidade elétrica, que elevam a potência para 326 cv e 54 kgfm de torque, que proporcionam aceleração de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. E como o próprio nome da versão indica, ele conta com baterias de 19 kWh. Segundo a marca, elas entregam autonomia de eletricidade de 115 km. Já o Inmetro declara 75 km.
O Haval H6 PHEV19 conta com pacote farto de conteúdos. Bancos em couro, com ajustes elétricos, quadro de instrumentos digital, multimídia com conexão para smartphones e câmera 360 graus, assim como assistentes de condução, abertura elétrica do porta-malas, teto solar panorâmico, e demais recursos presentes nas demais versões.
Quando se guia pela versão PHEV19 do Haval H6 o motorista que já guiou a versão com três motores pode notar diferença na aceleração. A versão topo de linha faz o 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. Mas sejamos francos quem dificilmente o amigo terá essa necessidade em termos práticos, nem mesmo em uma ultrapassagem apertada.
Isso porque o jipão chinês, mesmo com um motor a menos, não titubeia na hora de ganhar velocidade. Talvez a principal ausência seja no controle direcional em pisos de baixa aderência.
Nesse caso um par de rodas a mais com tração poderá fazer falta.Mas no uso cotidiano, na cidade e na rodovia essa ausência não é sentida.
Já a comodidade a bordo é a mesma de qualquer versão do H6. Trata-se de um carro que veste muito bem o motorista, tem ótimo acabamento e isolamento acústico. A autonomia prometida das baterias de 19 kWh, na faixa de 100 km, permite ir e voltar do trabalho sem usar o motor a combustão.
A recarga, em uma tomada doméstica de 220V, em média de 2 kW, vai demandar umas 10 horas para reabastecer as células. Mas se o amigo tiver um carregador do tipo wallbox, com potências que podem variar de 7,5 a 22 kW, o tempo de recarga despenca de forma impressionante.
Assim, fica a dica. Ao invés de gastar R$ 280 mil na versão topo de linha do H6, talvez seja mais interessante optar pela nova versão PHEV19 e aplicar o restante na instalação de um carregador. Afinal, não há nada mais irracional que comprar um carro eletrificado para fugir do posto e ficar na fila do carregador do shopping.
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