Halloween: conheça 5 histórias de carros assombrados
Carros assombrados são famosos nas telas de cinema e nos livros, mas existem algumas histórias reais que vão te deixar sem sono nesse Halloween
Carros assombrados são famosos nas telas de cinema e nos livros, mas existem algumas histórias reais que vão te deixar sem sono nesse Halloween
Histórias sobrenaturais sempre interessou às pessoas e instigou a curiosidade. Céticos duvidam, mas não conseguem explicar o que aconteceu. Pessoas que acreditam em outros planos sempre querem mais. No mundo automotivo não seria diferente, histórias assustadoras com carros são tão populares quanto as de casas e objetos. O AutoPapo separou cinco histórias assustadores — e reais — envolvendo carros assombrados para esse Halloween. E tenha a mão o número de telefona de sua associação de caçadores de assombração local.
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Em Londres, no ano de 1934, por volta de 1h15min da madrugada, um carro fez uma manobra para desviar de algo e bateu de frente em uma pilastra. O carro entrou em combustão e matou o seu ocupante na hora. Segundo testemunhas, o motorista fez a manobra para desvirar um ônibus que vinha em alta velocidade, sem motorista e na contramão.
Esse foi apenas o primeiro de muitos relatos similares nas noites londrinas, sempre no mesmo horário. O ônibus era o tradicional vermelho de dois andares, ostentando o número 7. Um motorista relatou para a polícia da região de North Kensington ter visto o ônibus número 7, sem motorista, em alta velocidade, com as luzes internas e faróis acesos.
No começo a polícia pensava que os relatos eram de motoristas embriagados querendo fugir da culpa, mas a quantidade de relatos indicando o mesmo local e horários deixou as autoridades curiosas. Mas as investigações não trouxeram resultados, apenas mais relatos do ônibus fantasma.
O ônibus fantasma fez sua última aparição em 1990 em Cambridge Gardens. Coincidentemente, foi nesse ano que a prefeitura fez uma obra para alargar a via e melhorar a visibilidade em um cruzamento. Além de por um fim na lenda, essa obra reduziu consideravelmente os acidentes na área.
Existem várias lendas sobre Volga pretos na Rússia, Polônia, Hungria, Bielorrússia, Ucrânia, Grécia e Mongolia. O que muitas delas têm em comum é que pessoas são raptadas por esse carro e nunca mais são vistas novamente.
Os motoristas que estão ao volante podem ser padres, freiras, oficiais do governo, judeus, a máfia, satanistas e até mesmo o próprio satanás. Um das versões é que o carro rapta crianças para ter seu sangue usado para curar leucemia de árabes ricos. Outra versão é sobre o motorista pedir horas para um transeunte, se ele responder com a hora certa o motorista diz “você irá morrer nesse horário amanhã.” Se a resposta do transeunte for “é a hora de Deus”, o Volga desaparece.
Essas lendas sobre o Volga ser responsável por raptos de pessoas pela União Soviética tem um fundo de verdade no uso desse carro pela KGB. A GAZ fabricou uma versão desse carro com motor V8 da limusine Chaika para o uso exclusivo desse departamento do governo e pessoas indesejadas pelo governo eram vigiadas por oficiais que estavam ao volante do sedã.
O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando foi o estopim para a Primeira Guerra Mundial. Ele estava no banco traseiro de seu Gräf & Stift Bois de Boulogne quando foi alvejado pelo estudante bósnio Gavrilo Princip.
O carro saiu intacto do atentado e passou para outros donos 15 vezes durante os 12 anos seguintes. Desses novos proprietários, 13 deles morreram e um enlouqueceu enquanto dirigia o veículo, tendo que ser internado em um hospício.
Esse carro já matou um piloto suíço e um romeno a caminho de um casamento em acidentes distintos. O suntuoso Gräf & Stift apenas parou a sua matança quando foi parar em um museu, onde continua exposto até hoje e sem causar mais mortes.
Golden Eagle é o apelido de um Dodge 330 marrom, que é muito comparado ao Plymouth Fury Christine (sim, o carro assassino) do livro homônimo de Stephen King. Esse sedã começou sua vida como uma viatura policial em Old Orchard Beach, Maine (EUA), que foi aposentada precocemente e comprada por um idoso.
O motivo da retirada desse carro da força policial já era um sinal de alerta: todos os três policiais que dirigiram esse Dodge assassinaram suas família e, em seguida, suicidaram. Após a morte do idoso, o carro foi comprado por uma mulher chamada Wendy Allen. Ela conta que sentia uma presença no sedã e o carro abria as portas quando ela dirigia em alguma rodovia.
Grupos religiosos da região tentaram vandalizar o Golden Eagle, mas todos os líderes que incitavam isso morreram em acidentes rodoviários. Dois deles foram atingidos por raios. Culparam o carro também pela morte de algumas crianças e dizem que um jovem que tocou no carro assassinou toda sua família e incendiou a casa com eles e o cachorro dentro.
As histórias bizarras envolvendo o Dodge acabaram quando vândalos desmontaram o carro e espalharam as peças por ferros-velhos. Mas Wendy Allen foi atrás das peças pois o carro estava na família há muito tempo e possuía um vínculo afetivo. De todas as pessoas que tiveram contato com o carro, apenas a família Allen não possui casos macabros.
O ator James Dean teve uma carreira curta, mas de sucesso em Hollywood. Ele era apaixonado por carros e velocidade, participava de corridas e dirigia em altas velocidades nas vias públicas. O seu último carro foi um Porsche 550 Spyder apelidado de “Pequeno Bastardo,” um dos esportivos mais desejados da época.
Foi ao volante desse Porsche, a caminho de uma corrida em Salinas, Califórnia, que a vida de James Dean terminou. Ele bateu o carro a 140 km/h na lateral de um Ford, morrendo na hora. Seu mecânico que estava no banco do passageiro sobreviveu.
O que sobrou do carro foi comprado pelo piloto William Eschrich, que instalou o motor em um Lotus e vendeu a suspensão e outros componentes para Troy Lee McHenry. Meses depois, ambos pilotos colidem na mesma corrida. William sobreviveu, mas Troy faleceu ao bater seu Porsche 356 com componentes do Pequeno Bastardo na primeira volta da corrida e na única árvore da pista.
A carroceria de alumínio e as rodas foram vendidas para o famoso customizador de carros George Barris. A carroceria foi alugada para o departamento de trânsito da Califórnia e era exposta em campanhas promovendo segurança no trânsito. Essa carroceria causou alguns acidentes e até mortes nas exposições.
O carro desapareceu em 1960 enquanto estava sendo transportado de caminhão de Miami para Los Angeles. Até hoje não se tem notícia do carro, apenas algumas peças mecânicas aparecem. A última notícia sobre esse carro foi a transmissão encontrada no Massachusetts e leiloada em 2021.
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