Carros e rock and roll sempre andam juntos, veja cinco provas disso
Os astros do rock costumam gostar ou possuem histórias com carros; algumas até viraram músicas, enquanto outras são lendas dos bastidores
Os astros do rock costumam gostar ou possuem histórias com carros; algumas até viraram músicas, enquanto outras são lendas dos bastidores
Dia 13 de julho é conhecido como o dia internacional do rock and roll. Esse gênero é muito relacionado aos carros, com uma música sobre o Oldsmobile Rocket 88 sendo considerada por alguns como a primeira nesse estilo.
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Durante os anos, os astros do rock geraram histórias relacionadas com carros. Algumas são tão boas que nos deu a ideia de fazer essa lista, confira:
A band The Who começou nos anos 60 da mesma forma de outros grupos britânicos, fazendo covers de músicas estadunidenses e tentando agradar ao público jovem. O baterista Keith Moon era fã de surf music, por isso ele tocava em um ritmo mais rápido.
Isso gerou a identidade do Who, já que a bateria mais acelerada obrigava o resto da banda a acompanhar. Com o tempo a banda ganhou a alcunha de “o grupo de rock mais barulhento do mundo”, com alguns shows sendo mais altos que um avião decolando.
Durante as turnês, Moon tinha o hábito de destruir os quartos de hotel. Jogar a televisão pela janela era sua marca registrada. O auge dessa insanidade foi na celebração de seu 21º, enquanto a banda estava nos EUA.
Após uma guerra de comida no hotel The Holiday, na cidade de Flint, Keith Moon dirigiu um Lincoln Continental para dentro da piscina do hotel. Esse episódio foi o estopim para o Who ser banido dessa rede de hotéis.
Além de ser considerado o rei do rock and roll, Elvis Presley também tinha um ótimo gosto para carros. Sua coleção já teve carros como o BMW 507, Mercedes-Benz 600 e diversos Cadillacs.
Um dos mais belos em sua garagem foi o De Tomaso Pantera 1971, com pintura amarela. Mas, como todo carro italiano, ele não era muito confiável — mesmo usando motor V8 Ford.
Após uma briga com sua namorada Linda Thompson, Elvis entrou no De Tomaso para sair com pressa. Mas o carro não deu partida. Já furioso, Elvis sacou seu revolver Colt 45 e atirou contra o volante e a porta do carro. Hoje o carro está em um museu, com os buracos de bala preservados.
A música Panama é uma das mais famosas da banda de rock Van Halen. Ela saiu no álbum 1984, seu nome faz referência a um carro de corrida que o vocalista David Lee Roth viu, que trazia “Panama Express” pintado na lateral.
O vocalista escreveu essa música após um crítico ter acusado a banda de fazer apenas “músicas sobre mulheres, festas e carros”. Roth percebeu que ele estava errado, nunca havia escrito sobre carros e decidiu fazer uma música sobre o assunto.
A letra por si já seria motivo suficiente para Panama estar nessa lista, mas o guitarrista Eddie Van Halen colou a cereja do bolo. Durante a ponte da música há o ronco de um motor acelerando.
Esse som foi gravado do Lamborghini Miura S 1972 de Van Halen. Tiveram o trabalho de colocar o carro no estúdio e captar o som com microfones no escapamento. Faltou colocar o esportivo nos créditos do álbum como segundo vocal, vacilo…
Existem preocupações que sempre se repetem na cabeça dos entusiastas de carros. A mais comum é da preocupação com segurança acabar com o prazer de dirigir, assunto que voltou com os incentivos aos carros autônomos.
Em 1973 foi publicado um conto futurista na revista Road And Track que falava de uma sociedade onde os carros foram banidos e as pessoas dirigiam em veículos extremamente seguros. Isso tornou os motoristas agressivos, já que poderia bater nos outros sem haver danos.
Como isso tem a ver com o rock and roll? O conto inspirou Neil Peart, baterista do Rush e escritor talentoso. A música resultante foi Red Barchetta, que saiu no icônico album Moving Pictures de 1981.
A música conta sobre as aventuras de um entusiasta com a antiga barchetta de seu tio, fugindo desses carros modernos. Segundo Peart, o carro da história é uma Ferrari 166MM, o seu favorito.
Sabe as suas reclamações sobre a indústria das multas e os radares de velocidade? O cantor Sammy Hagar tinha o mesmo problema nos anos 80.
Em 1974 o governo dos EUA decretou que o maior limite de velocidade do país seria de 55 milhas por hora (89 km/h). O motivo foi a crise do petróleo, as autoridades acreditavam que com velocidades mais baixas os motoristas conseguiria racionar mais.
Mas Sammy Hagar, como todo bom astro do rock and roll, não queria saber de economizar. Em 1984, ele já havia colecionado 34 multas por excesso de velocidade e pagava um seguro caríssimo para seu carro por isso.
Um dia, após tomar uma multa por estar a 62 milhas por hora (100 km/h), veio a ideia de escrever uma música. O nome “I Can’t Drive 55” é “não consigo dirigir a 89 km/h” em português, foi um protesto contra esse limite de velocidade.
O clipe da música possui algumas curiosidades. O mecânico que mexe na Ferrari 512 BBi pilotada por Hagar é Claudio Zampolli, que mais tarde ajudou a criar o supercarro Cizeta-Moroder V16T. Além disso, o cantor destruiu a embreagem do carro nas gravações.
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