Honda City Hatch: estilo atraente e desempenho bem razoável
"Modelo vai cobrir a lacuna deixada pelo descontinuado monovolume Fit (produzido por 18 anos), cuja quarta geração nem se cogitou para fabricação aqui"
"Modelo vai cobrir a lacuna deixada pelo descontinuado monovolume Fit (produzido por 18 anos), cuja quarta geração nem se cogitou para fabricação aqui"
Versão hatch do Honda City é um produto que fazia falta no portfólio da marca japonesa no Brasil. Anunciado em novembro do ano passado, juntamente com o sedan, só agora chega ao mercado em duas versões: EXL R$ 114.200 e Touring R$ 122.600.
Modelo vai cobrir a lacuna deixada pelo descontinuado monovolume Fit (produzido por 18 anos), cuja quarta geração nem se cogitou para fabricação aqui provavelmente pelo seu estilo, digamos, ousado demais. O City hatch apresenta um conjunto de linhas bastante atraente.
VEJA TAMBÉM:
A Honda incluiu um bom pacote tecnológico para o City hatch: travamento e destravamento das portas por aproximação da chave, câmera de ré multivisão e central multimídia (8 pol.) com conexão sem fio Android Auto e Apple CarPlay. A versão de topo traz controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência (mitigação de colisão) e assistente de permanência em faixa.
O assento do banco traseiro é rebatível para trás, como no Fit, para transporte de objetos altos. O monovolume oferecia maiores tanque (45 litros contra 39,5 litros) e porta-malas (368 litros versus 268 litros, pelo padrão VDA). Com encosto traseiro rebatido o City chega a 1.168 litros (Polo, 1.071 litros). Algumas fabricantes vêm calculando o volume de porta-malas por aplicativo, o que gera um número artificialmente maior.
O Honda City tem dirigibilidade das melhores dentro do concorrido segmento dos hatches. Suspensão firme, sem ser desconfortável em piso ruim, proporciona comportamento em curvas bastante equilibrado. Bancos oferecem boa sustentação. A direção é precisa com razoável autocentralização do volante. Nível de ruído interno está entre os melhores do segmento.
Motor flex de aspiração natural, de 1,5 litro, entrega 126 cv (etanol ou gasolina) e torque de 15,8 kgf (E) e 15,5 kgf.m (G). Câmbio CVT de 7 marchas permite trocas manuais no modo S por borboletas atrás do volante. Em descidas de serra o sistema melhora o efeito de freio-motor. Honda não informa aceleração de 0 a 100 km/h. Com gasolina o City demonstra ser um pouco mais rápido que Polo e Onix (ambos 116 cv, turbo), porém inferior ao Pulse (125 cv, turbo).
A engenharia brasileira da Caoa Chery atuou com empenho e eficiência no Tiggo 5x Pro. A empresa informou que ainda este ano lançará seu primeiro modelo híbrido, embora não tenha adiantado que o motor será flex e nem qual o modelo. Confirmei que será flex. O escolhido deve ser o 5x Pro, o mais vendido da marca no Brasil desde 2019.
As mudanças introduzidas no motor para atender os limites de emissões do Proconve L7 não alteraram potência (155 cv e 147cv, etanol e gasolina) e nem o torque de 21,4 kgf.m. O consumo de combustível padrão Inmetro praticamente é o mesmo. Mas aceleração de 0 a 100 km/h melhorou de 10,9 s para 10,3 s em razão da troca da caixa de câmbio, antes automatizada de duas embreagens e seis marchas, e agora CVT de nove marchas com conversor de torque. Também ganhou atraente alavanca seletora de câmbio tipo joystick que permite trocas manuais.
No geral o carro ficou mais agradável de dirigir e silencioso em uso rodoviário. O SUV lida melhor com buracos e valetas com o aumento dos ângulos de entrada (23,4 graus) e de saída (31,5 graus). A nova grade dianteira deu imponência ao 5x Pro que ainda recebeu novos para-choques, faróis e luzes de rodagem diurna em LED e rodas redesenhadas de 18 pol.
Interior foi renovado com destaque para o quadro de instrumentos novo, tela multimídia flutuante de 10,25 pol., melhorias no acabamento, volante agora regulável também em distância, saídas de ar-condicionado para o banco traseiro e teto panorâmico fixo de vidro. Fazem falta frenagem autônoma de emergência e monitor de ponto cego. Preço: R$ 154.990 (por tempo limitado).
Tudo que a BMW conseguiu até hoje em termos de tecnologia de tração elétrica, recarga rápida, conexão total e uso de inteligência artificial está concentrada no SUV iX. Trata-se de um automóvel imponente dentro da gama da marca: largura equivalente ao X7, altura do X6 e comprimento do X5. Espaço interno amplo para cinco passageiros (três metros de distância entre eixos) e assoalho totalmente plano.
Conectividade está entre as mais avançadas e oferece experiência sensorial completa. É o primeiro BMW compatível com tecnologia 5G para celulares. Tem cinco câmeras externas (e mais uma interna que tira foto), cinco sensores de radar e 12 sensores ultrassônicos.
Alcance pode chegar a 630 km, o maior entre os elétricos com importação oficial. Tração é integral com um motor em cada eixo. No xDrive40 potência e torque combinados de 326 cv/64,2 kgf.m e no xDrive50, 523 cv/78 kgf.m. Aceleram de 0 a 100 km/h em 6,1 s e 4,6 s, respectivamente. São números muitos bons para veículos com massa total de 2.365 kg e 2.510 kg.
O iX vem com dois cabos no porta-malas para carregamento da bateria. Um é o convencional para parede de 22 kW e o outro um carregador portátil com cabo flexível de seis metros. Volume útil do porta-malas de 500 litros. Preços: R$ 654.950 e 799.950.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |