Honda CR-V Advanced Hybrid só não atrai mais pelo preço alto
Fernando Calmon testou o novo Honda CR-V, que impressiona pelo impecável conjunto híbrido, mas espanta pelo valor salgado demais
Fernando Calmon testou o novo Honda CR-V, que impressiona pelo impecável conjunto híbrido, mas espanta pelo valor salgado demais
A primeira boa impressão do híbrido pleno CR-V é o seu estilo de acordo com a proposta de um SUV moderno. Na frente, nenhuma peça cromada. No teto, as indefectíveis barras longitudinais são tão discretas que não fariam falta, se eliminadas. Rodas de 19 pol. têm desenho elaborado, mas pintadas de preto escondem um pouco do seu aspecto. E na traseira as lanternas de desenho sinuoso agradam, embora lembrem as da Volvo. A saída de escapamento do lado esquerdo está lá apenas para compor o visual (funcional só a do lado direito).
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Com distância entre eixos 40 mm maior (agora 2.700 mm) satisfaz também quem viaja no banco traseiro que desliza longitudinalmente, ajusta ângulo do encosto e tem assoalho quase plano apesar da tração 4×4 permanente. Na melhor condição o volume do porta-malas chega a ótimos 581 litros (VDA). Na frente os dois bancos têm regulagens elétricas e adequada sustentação lateral. Controle do ar-condicionado é feito de modo correto por botões e uma grelha no painel substitui as saídas de ar convencionais.
Tela multimídia de 9 pol. espelha navegadores Android Auto e Apple CarPlay. Ao acionar o comando de seta para o lado direito uma câmera amplia a retrovisão, superpondo-se ao mapa de navegação, mas basta apertar um botão na própria alavanca para desligá-la. É preciso certa concentração para não perder uma informação relevante.
Em segurança passiva o CR-V destaca-se pelos 10 airbags, sendo dois de joelho (motorista e acompanhante).
Ponto de destaque é a dinâmica do CR-V. Motor a combustão interna (MCI), gasolina, 2.0, aspiração natural, 147 cv, 19,4 kgfm e um elétrico de 184 cv, 34,2 kgfm, além de um motor de partida/gerador integrado para carregar a pequena bateria de 1,1 kWh. Potência combinada de 207 cv (torque combinado tecnicamente não pode ser medido).
O SUV arranca com o motor elétrico, mas de forma automática. A Unidade de Controle de Potência administra o funcionamento coordenado dos três motores. Ao motorista cabe escolher entre três modos de condução (Econômico, Normal e Esporte).
Preço: R$ 352.900. Difícil concorrer com produtos chineses, mas a japonesa tem a força de sua marca.
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