Honda anuncia R$ 4,2 bi de investimentos para híbridos flex e novo WR-V
Novos investimentos confirmam o SUV de entrada para o segundo semestre de 2025 e o sistema E:HEV podendo consumir etanol
Novos investimentos confirmam o SUV de entrada para o segundo semestre de 2025 e o sistema E:HEV podendo consumir etanol
A Honda anunciou que irá investir R$ 4,2 bilhões no Brasil até 2030 para trazer um novo SUV de entrada e híbridos flex nacionais. A informação veio após uma reunião com o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin no Palácio do Planalto em Brasília (DF).
Essa nova fase de investimentos da Honda no Brasil pretende fortalecer a marca no país e faz parte do plano de tornar a marca neutra em carbono até 2050. Ela irá aumentar o quadro de colaboradores de 1.700 para 3.500 funcionários.
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No anúncio oficial a Honda confirma a produção nacional da nova geração do WR-V no segundo semestre de 2025. O SUV compacto já é vendido na Índia, Japão e África do Sul, sendo feito sobra a plataforma do novo City.
Suas medidas são parecidas com as do HR-V: 4,31 m de comprimento, 1,79 m de largura e 2,65 m de entre-eixos. O porta-malas é de 458 litros. Ele se posiciona abaixo do irmão devido a outros fatores, como o acabamento, pacote de equipamentos e ausência do sistema Magic Seat.
Mas isso não significa que é um carro pé de boi, equipamentos como ar-condicionado automático, pacote ADAS Honda Sensing e painel digital estão disponíveis. O motor é o mesmo 1.5 aspirado com injeção direta que conhecemos. O pacote para o Brasil só vamos saber mais para a frente.
A outra parte do anúncio de investimentos é sobre o desenvolvimento da tecnologia E:HEV flex. Esse sistema híbrido já está presente nos importados Civic, Accord e CR-V, chamando a atenção por ser bastante eficiente.
A Honda já oferece o City e o HR-V em versões E:HEV no exterior. O princípio de funcionamento é o mesmo do usado nos importados vendidos aqui, porém o motor a combustão é um 1.5 aspirado que funciona no ciclo Atkinson.
O sistema E:HEV aproveita cada tipo de propulsão onde são mais eficientes: em baixas velocidades o trabalho é do motor elétrico, com o propulsor a combustão atuando como gerador para a pequena bateria. Em velocidades de rodovia, onde o elétrico é menos eficiente, o motor a combustão entra com uma marcha direta, o que reduz as perdas mecânicas.
Não ter uma caixa de marchas e usar uma bateria pequena resultam em um híbrido mais leve e menos complicado que os convencionais. Isso poderá ajuda a Honda a se destacar dentre os novos eletrificados que virão para o Brasil.
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