5 fabricantes de veículos que marcaram os 300 anos de Minas Gerais
Contribuição da indústria automobilística vai de esportivos a inovações mundiais; veja quais foram as marcas que escolheram ser mineiras
Contribuição da indústria automobilística vai de esportivos a inovações mundiais; veja quais foram as marcas que escolheram ser mineiras
O Estado de Minas Gerais completa 300 anos nesta quarta-feira (02). Recheada de histórias, que vão da exploração das minas de ouro à Inconfidência Mineira, passando pelos tropeiros, a Unidade Federativa também foi marcada pelo setor automotivo.
Para contar um pouco da ligação entre a terra do pão de queijo e a indústria automobilística nacional, o AutoPapo relembrou alguns acontecimentos e curiosidades marcantes. E, claro, enumerou 5 empresas que ergueram fábricas no Estado. Confira o listão!
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Inaugurada em 9 de julho de 1976, a fábrica da Fiat em Betim (MG) foi um marco para a indústria automotiva nacional. A relevância da planta se deu, incialmente, por conta da produção do Fiat 147, naquele mesmo ano. Foi em Minas Gerais que o primeiro carro movido a álcool foi produzido em série, em 1979.
Para comemorar os 40 anos do modelo, Boris Feldman dirigiu um de seus primeiros exemplares. Confira:
Atualmente, a planta de Betim produz mais de 15 modelos e dezenas de versões para atender o mercado nacional e internacional. A média diária de produção é de 2.800 automóveis.
A fábrica da alemã Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG) começou a operar em 1999 e também está ligada aos 300 anos de Minas Gerais. Foi na planta que a produção do primeiro automóvel da marca no Brasil, o hatch Classe A, foi realizada. Quando inaugurada, a fábrica tinha capacidade de produzir 70 mil veículos por ano.
O Classe A foi produzido em Juiz de Fora até 2006 e o Classe C até 2008. Com a crise econômica se instalando no Brasil, a produção dos automóveis foi suspensa. Como o contrato de vigência da fábrica na cidade era de 10 anos, a Mercedes-Benz decidiu dar sobrevida ao local destinando a produção dos caminhões Accelo e Actros para a cidade mineira.
Empresa irmã do Grupo FCA, a Iveco é uma fabricante de veículos pesados, caminhões, ônibus e utilitários leves. Suas atividades no Brasil começaram em 1997, quando a empresa implantou uma rede própria de concessionárias. No ano 2000, foi inaugurada a fábrica da marca em Sete Lagoas (MG).
Inicialmente, a sede comercial foi estabelecida em São Paulo. Mas, em 2006, parte da Iveco foi transferida para Nova Lima (MG). A mudança foi idealizada para reforçar a conexão entre a Iveco e o Grupo Fiat do Brasil.
Criada em 1992 pelo então empresário Eike Batista, a JPX do Brasil se estabeleceu em Pouso Alegre (MG) com o objetivo de oferecer um jipe apto às atividades de mineração e a servir às forças armadas. E assim aconteceu até o encerramento da fábrica, em 2002.
Durante os 10 anos, foram produzidos em Minas Gerais os jipes Montez, que também tiveram sua versão picape, com base no modelo A-3 da francesa Auverland.
Eike acreditava em uma boa aceitação de seus modelos no mercado, porém não contava com os problemas técnicos que a JPX teria. Defeitos de arrefecimento e falta de rede de assistência técnica foram excluindo a marca do mercado. Estima-se que a produção total da JPX tenha atingido cerca de 2.800 veículos.
Fundada em 1979 por Alfio e Giuseppe Russo, o nome da fábrica de automóveis instalada na capital de Minas Gerais foi a junção de FAmília RUSso; Alfio, pai, e Giuseppe, filho. O foco da empresa mineira de automóveis foi a produção de modelos esportivos, que usaram motorização Chevrolet, Volkswagen e Fiat.
Foram modelos produzidos pela Farus em Belo Horizonte:
A Farus esteve em atividade até o ano de 1990, quando o governo decidiu abrir o mercado nacional para os veículos importados.
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Muito boa matéria. Acho que no caso da Mercedes houve perseguição à memória de Itamar. Veja na lexicarbrasil as outras tais como o bugre Fox e a cabine dupla Brazcar
JPX e Mercedes-Benz foram duas frustrações, o Farus é saudade e o 147 a álcool era um monstrinho. Um pé no sakovisk para pegar, mas depois que pegava dava um baile no trânsito.