Confira porque é necessário pagar o IPVA, qual sua relacão com o licenciamento do veículo e como funciona sua cobrança e o cálculo desse imposto
O ano de 2026 está logo ali e com ele chegam as cobranças do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para proprietários de automóveis de passeio ou utilitários, como carros, caminhonetes, motocicletas, ônibus, caminhões, aeronaves e embarcações. Essa época também é marcada pelas festas de fim de ano e férias, por isso inúmeros motoristas decidem pegar a estrada com o seu veículo.
Mas é aí que surgem as dúvidas: posso viajar de carro sem ter pago o IPVA 2026? Não quitar o imposto dá multa? Para entender isso, antes é necessário entender o imposto funciona e porque é obrigatório quitá-lo todos os anos.
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O IPVA é uma das principais despesas anuais dos brasileiros que possuem um automóvel, e pode variar bastante dependendo de vários fatores, como localidade, alíquotas, isenções e o valor venal do veículo.
Esse é o imposto relacionado à propriedade de um veículo e a sua cobrança é de responsabilidade do estado onde o carro está emplacado. Por isso, as datas de pagamento, valores de alíquotas e isenções dependem do lugar onde você mora.
Ao contrário do que muita gente acha, deixar de pagar o IPVA não dá multa diretamente, mas, caso você não pague, eventualmente será autuado. Isso acontece pois, para emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório, é necessário quitar o tributo.
Se você não fizer o pagamento, será impedido de renovar o licenciamento. Dessa forma, sem o licenciamento em dia, aí sim o motorista está cometendo uma infração de trânsito e pode ser punido com multa. Isso está previsto no quinto inciso do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):
Art. 230 – Conduzir o veículo: V – que não esteja registrado e devidamente licenciado”;
Apesar disso, você que ainda não quitou o IPVA 2026 e planeja viajar de carro ou moto em janeiro, muito provavelmente não precisa se preocupar, já que o licenciamento atualizado não deve ser requisitado nos meses de janeiro ou fevereiro.
Isso acontece pois em vários estados os calendários de pagamento do são extensos devido à opção de parcelar o valor, sendo que algumas parcelas chegam até o final de 2026. Desse modo, as fiscalizações também serão tardias, logo, se você for parado por alguma autoridade e estiver com o CRLV 2025 pode ficar tranquilo.
Mas, ainda assim, é importante checar o calendário de cada estado e verificar quando começam as fiscalizações. Também vale lembrar que o atraso no imposto gera juros, por isso não se esqueça de pagá-lo.
Além de saber qual o melhor método de pagamento para você, também é importante saber de onde vem o valor do imposto e como calculá-lo. A base da conta do IPVA considera o valor venal do veículo e a alíquota estadual do imposto.
A fórmula para saber quanto esse tributo custa é:
De forma resumida, o valor venal é o valor de mercado do seu veículo que, normalmente, é baseado na cotação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a famosa Tabela Fipe. Já a alíquota é definida por cada estado de acordo com o tipo de veículo.
Exemplo: considere o tributo de alguém que reside em São Paulo, onde a alíquota atual é de 4% para carros de passeio. Suponha que esse motorista acabou de comprar um veículo cujo valor venal é de R$ 50.000,00. Para calcular o IPVA, ele deve fazer a seguinte conta:
Existem várias formas de pagar o IPVA. A mais direta é com o seu estado, pelo site do Detran ou da Secretaria estadual de Fazenda (Sefaz). Alguns bancos também facilitam o pagamento, bastando apenas inserir o número do Renavan no aplicativo ou site.
Os modos de pagamento costumam ir de boletos até o Pix, com opções de parcelamento em várias cotas ou pagamento à vista, muitas vezes com desconto.
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