Jeep Gladiator: Conheça as curiosidades do Wrangler picape
O Jeep Gladiator está longe de ser um utilitário para o trabalho, mas além do seu visual e apelo off-road, essa caminhonete é cheia de curiosidades
O Jeep Gladiator está longe de ser um utilitário para o trabalho, mas além do seu visual e apelo off-road, essa caminhonete é cheia de curiosidades
A Jeep Gladiator chegou ao mercado há pouco tempo. A Stellantis, grupo que no Brasil controla as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën sacou a bastante tempo que se tem um nicho tão bom quanto o de SUVs, é o de picapes. E nessa toada, ela lançou a versão com caçamba do abrutalhado Wrangler.
Essa picape, que custa R$ 500 mil, está longe de ser a caminhonete ideal para o trabalho. Longe disso, ela é cara, tem um motor V6 3.5 a gasolina e leva menos peso na caçamba que uma Fiat Strada. Mas quem compra esse gigante não quer saber de trabalho, muito pelo contrário, quer saber é de lazer. E de preferência bem longe de tudo e de todos.
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Na verdade, o Gladiator é um carro curioso. Essa picape foi apresentada no Salão de Los Angeles de 2018. Ela trazia todos os recursos off-road do Wrangler, como a suspensão elevada e o sofisticado sistema de desconexão eletrônica das barras estabilizadoras. Esse recurso permite que as rodas se “inclinem” propositalmente na transposição de obstáculos como rochas, elevando o curso da suspensão.
Tudo isso somado com uma caçamba de 1 mil litros atrás do banco traseiro e capacidade de reboque superior a 3 toneladas. Não demorou nada para o Gladiator ser aprovado e cair no gosto do consumidor norte-americano, que é aficcionado por picapes.
A Jeep demorou 16 anos para colocar a Gladiator no mercado. O conceito, utilizando caracaterísticas do Wrangler surgiu em 2003. Era uma picape com elementos futuristas, com compartimento de bagagem na lateral e um monte de cromados.
Na época, a marca respondia à Daimler-Chrysler, quando norte-americanos e alemães viviam um tórrido casamento. Com a dissolução da união e novo enlace com os italianos da Fiat, que resultou na FCA, o projeto voltou a pauta e ganhou versão final em 2019.
Uma curiosidade é que ela não foi a primeira picape Jeep a ser batizada com o nome de Gladiator. Entre 1962 e 1971, a Jeep produziu uma picape batizada de Gladiator. Ela era a sucessora da Willys Jeep Truck, modelo que aqui no Brasil era versão picape da Rural Willys.
Em 1971, o modelo ganhou nova geração, que trazia visual e componentes do SUV Wagoneer. Entre 1985 e 1992 a Jeep produziu a Comanche, que foi uma picape derivada do Cherokee (que aqui foi vendida como Cherokee Sport).
Para o mercado brasileiro, a Stellantis trouxe um lote de 300 unidades. O bom desempenho da picape no mercado norte-americano colocou a filial brasileira na fila de espera. Desde 2019, a picape teve 207 mil unidades vendidas.
Ficou curioso para ver como essa picape anda, principalmente fora do asfalto? Então confira nosso teste no interior da Paraíba.
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