Jogo de moto: Confira os 10 games mais legais das duas rodas
Para quem gosta de jogo de moto, listamos 10 games que foram publicados nos últimos 40 anos e mostram como as magrelas evoluíram nos games
Para quem gosta de jogo de moto, listamos 10 games que foram publicados nos últimos 40 anos e mostram como as magrelas evoluíram nos games
Quem curte velocidade, certamente gosta de games de corridas e também de um bom jogo de moto. As motocas estão na indústria há décadas. Os primeiros títulos surgiram nos fliperamas nos anos 1980 e não demoraram para invadir os consoles domésticos.
VEJA TAMBÉM:
Ao longo das últimas quatro décadas os games de motocicletas evoluíram espantosamente. Os primeiros jogos tinham deslocamento vertical. Ou seja, a pista “corria” de cima para baixo na tela. Logo surgiram títulos de deslocamento lateral, igual aos jogos de plataforma, como “Super Mario Bros”.
Mas o padrão de visão em terceira ou primeira pessoa é o único que consegue imprimir a sensação de pilotar uma magrela de verdade. Só falta o vento no rosto. Mas nada que um ventilador não resolva, se o amigo quiser levar o realismo ao extremo.
E como as motocas são um grande barato, listamos 10 jogos sobre duas rodas que reinaram nos games. Confira e role até o final, pois deixamos o crème de la crème para fim:
Publicado pela Irem, “Zippy Race” chegou aos fliperamas japoneses em 1983. Neste jogo de moto, o jogador precisava percorrer estradas e desviar de obstáculos como automóveis e poças de óleo na pista.
Com visão do tipo Top View (visto de cima), o jogador deve finalizar o percurso antes que seu combustível acabe. Tráfego, quedas e derrapadas comprometem a autonomia da motoca.
O game fez sucesso e chegou nos Estados Unidos como “MotoRace” e logo surgiu nas casas de jogos brasileiras. Ele ainda teve edições para NES (Nintendo 8 Bits) e Sega SG-1000, que foi o antecessor do Master System.
Projetado pelo “pai” de Super Mario, Shigeru Miyamoto, “Excitebike” é uma obra-prima quando se fala de jogo de moto. Simples e extremamente divertido, esse game chegou para ampliar a biblioteca do Famicom, versão japonesa do NES norte-americano, o Nintendinho.
Com deslocamento lateral, como nos jogos de plataforma, o jogador disputava corridas de motocross com outros oponentes controlados pelo computador. A jogabilidade é muito simples: basta acelerar, frear e controlar a direção. O jogador também pode “puxar” o guidão durante os saltos para direcionar melhor o pouso.
Para quem tem um NES ou similar, encontrar um cartucho original de 72 pinos (padrão norte-americano) não é fácil e seus valores giram entre R$ 100 a R$ 150. Versões paralelas de 60 pinos (versão japonesa) custam pouco menos de R$ 40.
A Sega deve boa parte de sua fama aos jogos de corrida que publicou para fliperama. E um deles é Hang-On. Com visão em terceira pessoa, esse game se tornou uma febre nas casas de jogos.
Era um jogo bonito, com gráficos tridimensionais e uma jogabilidade mais que trivial: o jogador tinha que concluir o traçado antes que o cronômetro chegasse ao final. Apesar de simples, trata-se de um game difícil, pois sua física explora bem efeitos como força centrífuga e literalmente joga a moto para fora da curva.
No Brasil, esse jogo de moto ficou famoso por vir incluso na “memória” do Master System, com gráficos simplificados. O game ainda recebeu uma edição para Mega Drive, batizada de “Super Hang-On”, que era fiel à produção para arcade.
Um dos jogos mais insólitos de todos os tempos, “Road Rash” é uma obra de arte publicada para Mega Drive. Nesse game o objetivo é vencer as corridas custe o que custar.
O jogador assume o papel de um piloto que precisa disputar rachas em estradas da Califórnia. Com trânsito, árvores, vacas e até mesmo cruzamentos, além da perícia, era preciso literalmente derrubar seus oponentes. O jogador pode utilizar tacos, correntes ou as botas para golpear seus adversários. Tudo isso com o giro da moto nas alturas.
Esse jogo de moto fez tanto sucesso, que foram publicados outros seis games da franquia. Destaque para o título de 1994, lançado para PlayStation 1 e 3DO.
Esse game não é exatamente um jogo de corridas, mas é um dos melhores jogos já criados. “Full Throttle” foi publicado em 1995 pela LucasArts para PC e Macintosh.
Desenhado pelo genial Tim Schafer (que trabalhou em “The Secret of Monkey Island”), trata-se de um Adventure (que também é conhecido como “Aponte e Clique”). Nesse game, o jogador assume o papel de um integrante de uma gangue de motociclistas. Ele precisa provar sua inocência após o assassinato do presidente de uma fabricante de motos.
Com estilo cartunesco, diálogos ácidos e uma série de quebra-cabeças, é um game espetacular. Em 2017, o game foi reeditado em HD pela Double Fine, com versões para PC, PS4 e Xbox One. Obrigatório.
Muita gente critica “Grand Theft Auto IV” pelo nível de dificuldade elevado. Mas o título protagonizado pelo intempestivo Niko Bellic é tão legal, que a Rockstar resolveu ampliar a jogatina com duas expansões.
Uma delas é “Lost And Damned”, em que o jogador assume o papel de um integrante de uma gangue de motociclistas Como é de se esperar de qualquer “GTA”, o jogador comete diversos crimes pelas ruas de Liberty City (a versão fictícia de Nova York), montado em sua magrela.
O game conta com várias missões em que é preciso pilotar choppers e outras bikes. Tudo regado a diálogos tarantinescos, muitos tiros e palavrões. Esse game tem edições para PC, PS3 e Xbox 360.
Famosa por seus games de corrida, a italiana Milestone também se aventurou num jogo de moto. “Ride” coloca o jogador num mundo de corridas com diversas máquinas reais.
O game tem gráficos impecáveis e física que explora a ciclística de cada tipo de motocicleta. Na lista de máquinas há bikes de fabricantes como Ducati, Yamaha, Honda e Kawasaki.
Trata-se de um game que promete agradar quem gosta de jogos de velocidade e é fã das duas rodas. A jogabilidade segue o padrão simcade, um misto entre arcade e simulador, que oferece um nível de desafio e dificuldade moderada. Esse jogo de moto tem edições para PC, PS4 e Xbox One.
Com versões para PS4 e PC, “Days Gone” mistura “The Walinking Dead” com jogo de moto. Nesse game, o jogador assume o papel de um motoqueiro que testemunha um apocalipse zumbi.
Sua missão é encontrar sua noiva, mas no meio do caminho sofre uma emboscada e seu amigo fica gravemente ferido. Trata-se de um ótimo game que combina pilotagem, com combates corporais, tiro e claro hordas intermináveis de zumbis gosmentos.
Com estilo mundo aberto, o jogador precisa percorrer mapas gigantescos pilotando uma moto. Mas fique atento pois a gasolina é escassa e ela pode acabar no meio do caminho.
A Milestone está encarregada da franquia “MotoGP” desde 2007. Esse jogo de motor reproduz com fidelidade a categoria máxima do motociclismo.
“MotoGP 21” oferece ótimos gráficos e jogabilidade amigável, sem tanto apelo com o realismo. No modo carreira, o jogador se apresenta com um piloto da categoria e precisa correr todas as etapas do mundial.
O mais legal é que da mesma forma que outros jogos de corridas inspirados em competições reais, é possível começar de baixo. O game oferece além do MotoGP as categorias Moto3 e Moto2. O título tem edições para PC, PS5, PS4, Xbox Series X/S e Xbox One.
O jogo de moto mais legal da história foi feito pela Namco, em 1992. Essa máquina de fliperama se tornou uma obsessão pela molecada que lotava as casas de jogos para pilotar sobre uma carenagem de uma superbike.
“Suzuka 8 Hours”, como o nome já denuncia, coloca o jogador para pilotar no lendário circuito japonês, que já foi palco de inúmeras e polêmicas decisões da Fórmula 1.
Com excelentes gráficos, a máquina contava com duas motos e o jogador precisava inclinar a bike para poder esterçar nas traiçoeiras curvas de Suzuka. Ainda hoje, há algumas casas de jogos em shoppings ou parques que ainda preservam essa máquina. Coisa mais linda.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Deixa