Kia Niro chega com conjunto híbrido e duas versões a partir de R$ 205 mil
SUV coreano estreia no mercado brasileiro para brigar com Toyota Corolla Cross, Jeep Compass e até com o irmão Sportage
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O Kia Niro acaba de estrear no mercado brasileiro. Apesar de sua distribuição já ter iniciado, a apresentação oficial foi nesta quarta-feira (5). Partindo de R$ 204.990, o modelo, que a própria marca tem dificuldade em classificá-lo como SUV, crossover, perua ou hatch, impressiona pelo estilo.
Com linhas marcantes, a começar pelo conjunto ótico de dois níveis, com duas linhas de LED para assinatura e um desenho retilíneo da carroceria. Mas o ponto de destaque é a coluna C, que pode receber pintura diferenciada do restante do conjunto.
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Segundo a Kia, a ideia era fugir da moda do teto bicolor, que se tornou moda mundo afora. Na coluna também foi adicionado uma tomada de ar, que segundo os engenheiros da marca, otimiza o coeficiente aerodinâmico, com Cx de 0,29. Um número significativo para um modelo de porte utilitário.
Completa o visual do Niro, os break lights em forma de bumerangue, instalados junto à coluna. As lanternas, com setas, luzes de freio e ré, estão posicionadas no para-choque, para não comprometer o estilo. Mas certamente a posição torna as luzes vulneráveis em caso de pequenos choques.
O Kia Niro é um carro bem equipado. Na versão de entrada EX (R$ 204.990), ele oferece:
Já na versão SX Prestige (R$ 239.990), é acrescentado:
O Niro combina motor 1.6 a gasolina com uma unidade elétrica. Juntos, o modelo entrega 141 cv e 27 kgfm de torque. Apenas o propulsor elétrico entrega 17 kgfm de torque, e é responsável pela partida e deslocamento em baixa velocidade.
O motor a combustão entra em ação em situações maior demanda de potência. Todo esse balé garante um consumo, segundo o programa de etiquetagem do Inmetro na ordem de 19,8 km/l em trajeto urbano e 17,7 km/l no rodoviário.
Com seu reservatório de combustível de 42 litros, o Niro pode chegar a até 800 km de autonomia, cerca de 30% mais em relação a seus principais concorrentes, segundo a Kia.
A força é administrada por uma transmissão de dupla embreagem e seis marchas. Um detalhes interessante dessa caixa é que ela não conta com as polias da marcha ré. O movimento reverso é feito pelo motor elétrico, que opera em rotação invertida. Segundo a Kia, a remoção das duas polias da ré, reduziram o peso da caixa em 2,3 kg.
O Kia Niro utiliza conjunto independente nas quatro rodas. McPherson no eixo dianteiro e multilink na traseira. O conjunto faz desse sul-coreano um carro bastante estável, capaz de encarar curvas com mais afinco, como pudemos comprovar num circuito fechado, no interior paulista.
O Kia Niro tem 4.420 mm de comprimento, 1.825 mm de largura e 1.545 mm de altura. O entre-eixos é de 2.700 mm. O tanque de combustível tem capacidade para 42 litros. O porta-malas tem capacidade de 425 litros (VDA) e com a fileira de bancos traseiros rebatida, a capacidade chega a 1.419 litros (VDA).
O Niro não é ecológico só sob o capô. Todo o carro utiliza materiais reciclados e fibras vegetais para reduzir o impacto do consumo de plástico e outros insumos. Os bancos são revestidos por material com textura de couro, mas que é feito de eucalipto
O destaque do interior fica por conta do painel, com quadro de instrumentos e multimídia integrados num mesmo módulo. São duas telas de 10,25 polegadas. Elas agregam funções de leitura, navegação, assistência à condução, assim com entretenimento, configurações, status de baterias e climatização.
O ar-condicionado é digital de duas zonas, a partida é sem chave. Detalhe é que quando se aperta a tecla Start, é como num modelo 100% elétrico, sem ruído, pois o motor a combustão só entra em ação com o carro em movimento, mesmo que o nível da bateria esteja baixo. isso porque o sistema mantém uma “reserva técnica” de carga.
Com a chegada do Niro, a Kia amplia seu portfólio no Brasil. O modelo chega para se posicionar entre o sedã Cerato e o SUV Sportage, dentro da composição de preços da marca.
A expectativa de vendas da marca vai depender do que a matriz consegue enviar. Segundo o presidente da Kia do Brasil, José Luis Gandini, o combinado com os sul-coreanos são 200 unidades mensais.
“Setembro foi o fundo do poço para a Kia, em termos de fornecimento de suprimentos. A partir de agora esperamos normalizar as entregas de semicondutores, alumínio e outros insumos. As expectativas são boas”, prevê.
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Mais um carro de nicho bem restrito da KIA. Porém, a própria montadora boicota os seus modelos com pouquíssima divulgação e preços surreais!!
Parei de ler no “na coluna também foi adicionado uma tomada de ar”. Cada vez mais baixo o nível desse “jornalismo”.
Bom… tomada talvez não seja o melhor termo, mas o carro de fato tem uma “fenda” alí na coluna C, passa por trás parte que se vê em tom de cor diferente e a saída do ar fica entre a lanterna traseira (também na coluna) e o vidro.
Uma boa opção pra quem quer e pode gastar 200k mangos.