Pinóquio de Ouro: Lecar pede direito de resposta
CEO da Lecar, Flávio Assis Figueiredo, se manifesta após marca ser contemplada com nosso troféu Pinóquio de Ouro
CEO da Lecar, Flávio Assis Figueiredo, se manifesta após marca ser contemplada com nosso troféu Pinóquio de Ouro
Todo fim de ano são anunciados os prêmios de melhor carro, melhor motor, melhor chave de roda, melhor motor de arranque, antena de rádio e por aí vai. Geralmente os agraciados, que são os fabricantes, aproveitam as láureas para fazer postagens no Linkedin, e levantar a bola de seus executivos, assim como estampar adesivos nos vidros de seus carros novos.
Nada mais normal que fazer um suco da doce uva da vitória. Mas no caso do Pinóquio de Ouro, aí a coisa muda de figura. Ao invés do post nas redes sociais, do adesivo no vidro do carro e aquela contracapa generosa na edição seguinte, o “agraciado” pede direito de resposta.
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E foi o que solicitou a Lecar, após ter recebido a edição 2024 do Pinóquio de Ouro. E nós lhe concedemos este espaço.
Mas antes de mais nada é preciso deixar claro que o Pinóquio de Ouro não é uma afronta, uma provocação e muito menos perseguição. O Pinóquio de Ouro, como o nome indica, é nossa percepção na falta de transparência, boa fé e sinceridade com o consumidor.
Já congratulamos fabricantes de carros, fornecedores, petroquímicos, que faltaram com honestidade com o consumidor. E vamos continuar de olho, sempre.
No entanto, sem mais delongas, abrimos espaço para as palavras do CEO da Lecar, Flávio Figueiredo Assis:
Olá, Boris!
Tudo bem? Muito obrigado por nos abrir esse espaço.
Entendemos perfeitamente que as mudanças de estratégia da Lecar possam ter gerado algum tipo de insegurança. Por este motivo, agradecemos que tenha nos permitido esclarecer algumas questões.
O mundo vem passando por várias transformações. No setor automobilístico, não seria diferente. O consumidor tem novos anseios e a indústria trabalha incansavelmente para atender suas expectativas.
Diante de uma mudança de paradigma tão impensável até bem pouco tempo atrás, é comum que se tente vislumbrar o futuro com as lentes do passado. Contudo, a Lecar tem a missão de preparar o amanhã com os olhos no para-brisas – e não no retrovisor.
Sabemos que o passado trouxe ensinamentos muito relevantes. Iniciativas ousadas, como da Gurgel, Troller e Miura, foram de grande valia. Lições preciosas que revivemos diariamente por meio de muitos colaboradores que vieram dessas indústrias.
Apesar de todo o respeito e gratidão por todos eles, a Lecar se permite ser diferente. Nascemos com uma mentalidade de startup, que busca a escala muito antes do lucro, invertendo a lógica do capitalismo tradicional.
Não se trata de chegar querendo competir com grandes players, mas de entender que a corrida está começando de novo. E, neste ambiente, novos entrantes têm riscos e benefícios muito parecidos com competidores tradicionais.
Quando as regras estão em desenvolvimento, ajustar a rota não é um sinal de fracasso, mas uma prova inequívoca de adaptabilidade e foco em um propósito maior: entregar um carro de brasileiros para brasileiros.
Nessa estrada, sabemos que torcer contra ou a favor é um direito de cada um. Felizmente, a Lecar tem construído uma legião de apoiadores. Gente que acredita e sonha em colocar o Brasil no pódio. Acreditamos que quando você encontra o seu propósito, se torna imparável. Por isso, vamos continuar acelerando, mesmo que paradas estratégicas e desvios sejam inevitáveis.
Atenciosamente,
Flávio Figueiredo Assis
Bom, a Lecar e seu representante, Flávio Figueiredo Assis, ainda não explicaram as inverdades, como os R$ 3 bilhões “ganhos” do Governo. Na verdade o governo não concedeu nenhum centavo à Lecar: seriam descontos tributários caso a empresa conseguisse fabricar, aqui, 50 mil unidades anuais de seu carro eletrificadado. Não explicou também sobre sua “proposta” de compra da fábrica da Ford, em Camaçari (BA), que segundo o governo baiano, não foi enviada a documentação necessária para disputar a planta.
A Lecar e seu representante, Flávio Figueiredo Assis, ainda não explicaram as inverdades, como os R$ 3 bilhões “ganhos” do Governo. Na verdade o governo não concedeu nenhum centavo à Lecar: seriam descontos tributários caso a empresa conseguisse fabricar, aqui, 50 mil unidades anuais de seu carro eletrificado. Não explicou também sobre sua “proposta” de compra da fábrica da Ford, em Camaçari (BA): segundo o governo baiano, não foi enviada a documentação solicitada para disputar a planta.
Assis também não contestou sobre a pré-venda com sinal de R$ 1.300 para os interessados em reservar carros do lote inicial de 1.000 unidades. Seu diretor de marketing afirmou terem surgido apenas 26 interessados. Mas Flávio anunciou que “devido ao sucesso do plano”, está lançando o segundo lote de outras 1.000 unidades.
Também não explicou como seria possível desenvolver um carro em nove meses, entre outras falácias. Assim como as constantes mudanças de local de produção, que começou no Rio Grande do Sul, mudou-se para o Espirito Santo e agora quer atravessar o planeta e chegar à China. Esta foi a única afirmação mais plausível do sr. Flavio: ser um importador de carros chineses.
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A explicação do CEO da empresa é típica de aprendizado em MBA
É bem assim que os Coach falam. Palavras bonita, bem colocadas que não dizem objetivamente nada, parecendo político em plenário.
Agora que a Lecar esclareceu tudo, fiquei bem mais tranquilo e já virei cliente.
Ao invés de pagar aqueles R$1,3 mil para reservar um mísero lugar na gigantesca fila de espera, vou já adiantar o valor total do carro e pular pra frente da fila.
Quero passar para a História, sendo um dos felizes e privilegiados primeiros proprietários de um inigualável e revolucionário automóvel da Lecar.
Estou,até contando os anos, meses, dias e horas…
Não boto fé nessa Lecar não …